Boulos critica Tarcísio e diz ter receio de 'Enel da água'

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) criticou as privatizações de serviços públicos no Estado, em especial a Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia na Capital, e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que fornece saneamento básico e foi privatizada durante a gestão do atual governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). "Meu receio é que a gente tenha logo mais a Enel da água", afirmou em evento nesta terça-feira, 15.

"Os nossos adversários enchem a boca para falar que privatização resolve tudo. Nós estamos vendo uma empresa que foi privatizada e piorou", continuou o deputado federal. "Eu vou garantir que tenha pessoal qualificado e vou zerar em um ano a fila de poda de árvores. Vou tirar a Enel."

Boulos reiterou que a concessão da Enel está nas mãos de Sandoval Neto, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), indicado em agosto de 2022 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que deve ficar na cadeira até 2027. O psolista disse que é preciso ter "firmeza" para garantir os interesses da cidade e alterar a situação atual, o que o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) não teria.

O candidato participou de um evento com professores da educação infantil da rede parceira das escolas municipais por conta do Dia dos Professores, em Itaquera, na zona leste da capital. Ele aproveitou para sinalizar apoio aos servidores públicos e falou sobre atendimento para alunos com deficiência.

"Nós vamos valorizar a rede parceira, equiparar as condições de salário e de jornada à rede direta e reajustar os recursos para a educação", disse Boulos. "Além disso, vamos olhar para as crianças com deficiência da rede parceira que não tem assistentes para cuidar."

Em outra categoria

A companhia elétrica portuguesa EDP afirma que o fornecimento de eletricidade foi totalmente restabelecido nas redes de distribuição do país após um apagão que afetou Espanha e Portugal na segunda-feira, 28, segundo o CEO Miguel Stilwell dAndrade em comentários enviados por e-mail.

Ele afirma que a pane no sistema energético ibérico foi sem precedentes. "As usinas da EDP responderam de forma eficaz aos pedidos da REN e da REE, operadoras dos sistemas elétricos dos dois países, entrando rapidamente em operação para apoiar o equilíbrio da rede. Simultaneamente, a empresa garantiu a plena disponibilidade de sua infraestrutura, contribuindo com a flexibilidade necessária para estabilizar o sistema", disse Stilwell dAndrade. Fonte: Dow Jones Newswires.

O fornecimento de energia foi quase totalmente restabelecido na Espanha na manhã desta terça-feira, 29, após o apagão que deixou milhões de pessoas às escuras desde o início da tarde da véspera. A Red Elétrica, que opera o sistema de energia espanhol, informou que 99% da demanda já havia sido restabelecida.

O blecaute que também atingiu Portugal ainda não tem as causas conhecidas. Já na noite da segunda-feira, o fornecimento havia retornado à maioria do território português.

Em Madri, aplausos irromperam de varandas quando a eletricidade voltou. Fonte: Associated Press.

O Partido Liberal, do primeiro-ministro Mark Carney, venceu as eleições no Canadá na segunda-feira, 28, e coroou uma reviravolta impulsionada pelas ameaças à soberania e à economia do país lançadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No discurso da vitória diante de apoiadores em Ottawa, Carney enfatizou a importância da unidade canadense diante das ameaças vindas de Washington.

O líder do Partido Conservador, Pierre Poilievre, reconheceu a derrota e disse que a mudança no país "é difícil de acontecer" e "leva tempo".

O papel de Trump nas eleições canadenses foi central. Os liberais pareciam caminhar para uma derrota esmagadora até que o presidente dos Estados Unidos começou a atacar a economia e a soberania do Canadá, ao sugerir que o país se transformasse no 51ª estado americano.

As falas do líder americano enfureceram os canadenses e alimentaram uma onda de nacionalismo que ajudou os liberais a virar o jogo durante a campanha. Fonte: Associated Press.