Próximo debate da Prefeitura de SP será na quinta (17); veja horário e onde assistir

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) participarão do segundo debate da segunda etapa da corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo nesta quinta-feira, 16, às 10h20.

O encontro é organizado pela associação de veículos de mídia Folha, Uol e RedeTV. A presença da dupla foi confirmada pelos organizadores do debate.

Confira a programação do debate:

- Data: quinta-feira, 17 de outubro

- Horário: a partir das 10h20

- Onde assistir: Estadão, transmissão da RedeTV e pelos sites e redes sociais do UOL e da Folha.

Serão quatro blocos, em que os candidatos responderão a questionamentos feitos por jornalistas e também farão perguntas entre eles. As participações serão de Flavia Lima e Matheus Tupina, da Folha, e de Raquel Landim e Thais Bilenky, do Uol. A mediação será feira por Fabíola Cidral e Amanda Klein.

Segundo os organizadores, a dinâmica do confronto será, em partes, a mesma do debate realizado pelo jornal no primeiro turno das eleições, em que cada candidato gerencia um banco de tempo.

Nesta quinta vez, o modelo será aplicado no primeiro e no terceiro blocos, nos quais os dois candidatos fazem questionamentos entre si. Cada um terá direito a 12 minutos, a serem usados conforme queiram. O que vai definir quem começa a falar é um sorteio realizado com as campanhas - a ordem será alternada para que cada um inicie um dos dois blocos.

Enquanto um candidato estiver falando, o outro não pode se manifestar com palavras nem com gestos que comprometam o raciocínio. Quando quem estiver com a palavra terminar de falar, o cronômetro dele é pausado e será a vez de o adversário se pronunciar, com seu próprio tempo correndo, até que os minutos de cada um se esgotem.

Já no segundo e quarto blocos, haverá tempo fixo para as perguntas e respostas: os jornalistas deverão questionar os candidatos em até um minutos, e eles terão dois minutos para cada resposta. Ao final do debate, cada candidato terá dois minutos para considerações finais, em ordem definida por sorteio com as campanhas.

O primeiro debate do segundo turno, ocorrido na segunda-feira, 14, foi marcado por questionamentos e explicações sobre o apagão enfrentado pelos paulistanos nos últimos dias. Enquanto Nunes tentou responsabilizar o governo federal pela ausência de medidas mais duras contra concessionária de energia elétrica Enel, Boulos apontou a falta de zeladoria na gestão do prefeito, como em podas de árvores, e criticou a demora da gestão do emedebista em adotar medidas para restabelecer a ordem urbana.

Outro encontro foi planejado anteriormente, mas Nunes faltou. Diante da ausência, o debate promovido pelo Grupo Globo na última quinta-feira, 10, virou uma sabatina do deputado federal, que criticou o prefeito faltoso. A campanha de Nunes vem defendendo a redução do número de debates, diante dos dez convites que os candidatos receberam no segundo turno.

Em outra categoria

A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está "otimista, mas é realista e está cada vez mais frustrado" com os líderes da Rússia e da Ucrânia. Segundo a representante americana, o republicano quer um acordo permanente entre os dois países para que a guerra na Europa Oriental seja resolvida, mas é preciso "ir à mesa para negociação".

Em relação aos acordos comerciais, segundo Leavitt, toda a administração trumpista está se esforçando para alcançar as melhores negociações, "que devem beneficiar os americanos". "Não posso dar mais detalhes, mas vocês ouvirão mais sobre os acordos nesta semana", enfatizou.

Na ocasião, a porta-voz disse que Trump assinará ordens executivas sobre segurança de fronteira nesta segunda-feira e mencionou que cerca de 136 quilômetros de muro de fronteira estão em fase de construção. O "czar da fronteira" americano, Tom Homan, participou da coletiva e disse que "não é possível ter segurança nacional sem segurança na fronteira".

O presidente americano, Donald Trump, repetiu nesta segunda-feira, 28, a narrativa sobre transformar o Canadá no 51º estado dos EUA, ao comentar sobre as eleições canadenses, que acontecem nesta segunda-feira. "Não existirá a linha artificial traçada muitos anos atrás. Vejam quão bonita esta terra poderia ser. Livre acesso SEM FRONTEIRAS", escreveu o republicano na Truth Social, acrescentando que não haveria nenhum ponto negativo, apenas positivos, em algo que estava "predestinado a acontecer".

Trump afirmou ainda que a América "não irá mais subsidiar o Canadá com bilhões de dólares por ano", como fez no passado. O presidente americano frisou que "não faz sentido ajudar a menos que o Canadá seja um Estado". Em sua publicação, ele prometeu "zero impostos ou tarifas", se o país se tornar o "querido 51º" estado.

Sobre as eleições, Trump desejou "boa sorte" para que os canadenses elejam um "homem com força e sabedoria para cortar impostos pela metade, aumentar o poder militar, de graça, para o maior nível no mundo e quadruplicar o tamanho dos negócios de carros, aço, alumínio, madeira, energia e todos os outros".

A Coreia do Norte confirmou pela primeira vez, nesta segunda-feira, 28, que enviou tropas à Rússia para apoiar a guerra contra a Ucrânia, afirmando que o ato visava ajudar o Kremlin a recuperar a região de Kursk, tomada pelas forças ucranianas em uma incursão surpresa no ano passado. O número de soldados enviados não foi informado.

O presidente Vladimir Putin agradeceu ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, pelo "feito heroico" dos combatentes de seu país que lutaram pela Rússia contra as forças da Ucrânia na região russa de Kursk, que Moscou afirma ter retomado completamente - autoridades ucranianas negaram a alegação.

"Os amigos coreanos agiram por um sentimento de solidariedade, justiça e verdadeira camaradagem", destacou Putin em um comunicado divulgado pelo Kremlin. "Agradecemos muito e estamos sinceramente gratos, pessoalmente, ao camarada Kim Jong-un e ao povo norte-coreano", declarou.

Em janeiro, a Ucrânia informou a captura de dois soldados norte-coreanos e divulgou imagens.

A ajuda à Rússia obedece a um tratado de defesa mútua assinado pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un, e pelo presidente russo, Vladimir Putin, em junho de 2024, informou a Comissão Militar Central da Coreia do Norte em um comunicado divulgado pela mídia estatal.

O tratado - considerado o maior acordo de defesa entre os dois países desde o fim da Guerra Fria - exige que ambas as nações utilizem todos os meios disponíveis para fornecer assistência militar imediata caso qualquer uma delas seja atacada.

O envio tinha como objetivo "aniquilar e eliminar os ocupantes neonazistas ucranianos e libertar a região de Kursk em cooperação com as forças armadas russas", diz o comunicado citando Kim. "Aqueles que lutaram por justiça são todos heróis e representantes da honra da pátria", completou o líder supremo.

Jong-un afirmou que, em breve, um monumento será erguido em Pyongyang, capital do país, para marcar os feitos de batalha da Coreia do Norte. O governo também deve tomar medidas para tratar e cuidar preferencialmente das famílias dos soldados que participaram da guerra, informou.

A declaração norte-coreana não informou quantos soldados o país enviou nem quantos morreram. Oficiais de inteligência dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Ucrânia estimam que tenham sido enviados de 10 a 12 mil soldados para a Rússia no último outono, em sua primeira participação em um grande conflito armado desde o fim da Guerra das Coreias (1950 - 1953).

Em março, o exército sul-coreano afirmou que cerca de 4 mil soldados norte-coreanos foram mortos ou feridos nas frentes de guerra entre Rússia e Ucrânia. O exército sul-coreano também avaliou, na época, que a Coreia do Norte enviou cerca de 3 mil soldados adicionais à Rússia no início deste ano.