Não me elegi deputado federal para buscar cargo no governo, diz Boulos em sabatina

Política
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O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) afirmou nesta quinta-feira, 17, que não se elegeu deputado federal para buscar cargo no governo, mas, sim, para cumprir seu mandato.

Perguntado durante sabatina promovida pela Folha de S.Paulo, UOL e RedeTV sobre não ter sido nomeado para nenhum cargo, Boulos rebateu, dizendo que não está atrás disso. "Não estou na política atrás de cargo. Os espaços que conquistei na política foi com meu esforço e a confiança do povo. Não me elegi deputado federal para buscar cargos no governo. Me elegi para exercer meu mandato".

Ele relembra que, em 2014, atuou na construção do Plano Diretor da capital, quando Fernando Haddad (PT) era prefeito. "Contribuí com as políticas públicas de maneira ativa, seja no movimento social, ajudando a construir mais de 15 mil moradias para famílias que precisam e ajudando no debate sobre o Plano Diretor de 2014".

O candidato afirma que o Plano Diretor atual foi distorcido para "garantir interesse de construtoras". "Se você olha essa alteração do Plano Diretor feita pelo Ricardo Nunes, eles estão chegando lá, pegam quatro casas e uma construtora demole. Onde tinham quatro casas e quatro famílias morando, constrói uma torre de 20 andares, no mínimo. Com dois por andar, é 40 apartamentos. Onde tinham quatro carros, agora tem quarenta carros. A rua é a mesma e a infraestrutura é a mesma. O que temos visto é um colapso pela irresponsabilidade de um prefeito que não se preocupou com a cidade e o planejamento. Se preocupou, única e exclusivamente, em garantir o interesse de meia dúzia de construtoras da especulação imobiliária".

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Os Estados Unidos, Japão e Coreia da Sul estariam "alarmados" com as ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, afirmou o vice-secretário de Estado norte-americano, Kurt Campbell, na quarta-feira, 16. Segundo o oficial, os países estão acompanhando o crescente apoio militar norte-coreano na guerra entre Rússia e Ucrânia, com suporte de materiais, artilharia e mísseis.

"Estamos preocupados com eles e concordamos que continuaremos monitorando a situação de perto", disse Campbell ao falar sobre como o cenário está "criando mais instabilidade na Europa".

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a Coreia do Norte está enviando militares para ajudar na guerra. No entanto, o sênior norte-americano disse não poder confirmar as alegações. Fonte: Associated Press

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, confirmou que as tropas israelenses em Gaza mataram o principal líder do Hamas, Yahya Sinwar. Katz chamou a morte de Sinwar de uma "conquista militar e moral para o exército israelense".

"O assassinato de Sinwar criará a possibilidade de libertar imediatamente os reféns e trazer uma mudança que levará a uma nova realidade em Gaza - sem o Hamas e sem o controle iraniano", disse o ministro, em comunicado.

Sinwar é considerado um dos principais arquitetos do massacre de 7 de outubro de 2023 em Israel, que deu início à guerra na Faixa de Gaza, e estava no topo da lista dos mais procurados pelo governo israelense.

Não houve confirmação imediata do Hamas sobre sua morte. Fonte: Associated Press

Militares israelenses estão investigando se o líder do grupo militante Hamas Yahya Sinwar, considerado arquiteto do massacre de 7 de outubro de 2023 em Israel, foi morto durante um ataque israelense na Faixa de Gaza.

Segundo comunicado conjunto da Agência de Segurança Israelense e das Forças de Defesa de Israel, "três terroristas foram eliminados" no ataque, e há a possibilidade de que uma das vítimas seja Yahya Sinwar.

"A essa altura, a identidade dos terroristas não pode ser confirmada", diz o comunicado.