'Bolsonaro será candidato', diz Valdemar sobre 2026, após citar outros nomes da direita

Política
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O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, publicou um vídeo em uma rede social na madrugada desta sexta-feira, 18, afirmando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030, será candidato à Presidência em 2026. A postagem ocorre sete dias após o dirigente partidário citar outros possíveis nomes para representar a direita no pleito e ser rebatido pelo ex-presidente.

"Bolsonaro é o representante da direita no mundo. O que acontece é que, como está inelegível, está por enquanto inelegível, acham que Bolsonaro não vai ser candidato, mas Bolsonaro será candidato", disse Valdemar Costa Neto na publicação no Instagram.

Na legenda do post, Valdemar elogiou o ex-presidente e disse que ele ficará apto a concorrer até o pleito. "Jair Bolsonaro é o maior líder da direita não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Ele é um fenômeno por onde vai."

Em 11 de outubro, Valdemar afirmou em entrevista à GloboNews que o primeiro da fila para a corrida presidencial é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O presidente do PL também disse considerar uma candidatura do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho "03" do ex-presidente.

Durante a entrevista, o dirigente da sigla mencionou que acreditava que Bolsonaro ficaria elegível antes da próxima eleição por causa de um projeto em tramitação no Congresso Nacional que pode anistiar o correligionário. A proposta prevê perdão para os condenados em investigações relacionadas à tentativa de golpe de Estado no 8 de Janeiro. Bolsonaro é investigado como um dos mentores dos atos antidemocráticos em um inquérito relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Cinco dias depois da declaração de Valdemar, Bolsonaro afirmou ao portal bolsonarista Auri Verde Brasil que é o candidato da direita para 2026. O ex-presidente disse não ser nada no partido e agradeceu ao presidente da legenda, mas disse que, se sua inelegibilidade não for anulada, ele se retirará da vida política.

Bolsonaro está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o considerou culpado de usar indevidamente o cargo e a estrutura administrativa da Presidência da República para promover sua campanha eleitoral durante uma reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio do Alvorada, em julho de 2022. O evento, transmitido ao vivo nas redes sociais oficiais e na TV Brasil, foi avaliado como uma forma de Bolsonaro inflamar seus apoiadores contra a Justiça Eleitoral, configurando abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Ele também foi condenado por uso eleitoral das comemorações do Dia da Independência no mesmo ano.

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O governo de Cuba, sem dinheiro, ordenou o fechamento de empresas e locais de trabalho considerados como não essenciais em uma tentativa de reduzir o consumo de eletricidade e limitar os apagões generalizados que duram cerca de cinco horas e estão afetando milhões de moradores do país.

O primeiro-ministro, Manuel Marrero, disse que a escassez de combustível, os problemas de manutenção nas usinas de energia do país e a crescente demanda por eletricidade exigiram "medidas severas" para evitar um apagão total.

Aulas e atividades culturais foram suspensas, mas hospitais e centros de processamento de alimentos foram autorizados a operar. Fonte: Dow Jones Newswires

O presidente russo Vladimir Putin, que está sob ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), afirmou nesta sexta-feira, 18 que não virá ao Brasil para participar da Cúpula do G20 para não "perturbar" a reunião, que está marcada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

"Entendemos perfeitamente que, incluindo ou excluindo o fator TPI, toda a discussão será apenas sobre isso. E isso perturbaria o trabalho do G20. Para quê? Somos adultos!", declarou Putin durante um encontro com jornalistas estrangeiros.

Em março de 2023, o TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin por supostamente deportar crianças ilegalmente desde que as forças de seu país começaram a ofensiva na Ucrânia em 2022. Os países-membros do TPI, como o Brasil, são teoricamente obrigados a prendê-lo se ele entrar em seus territórios.

No entanto, no início de setembro, Putin foi recebido na Mongólia, também membro do TPI, sem ser preso. O tribunal com sede em Haia lembrou que seus países-membros têm a "obrigação" de prender pessoas sujeitas a um mandado de prisão. Na prática, entretanto, o TPI não tem força coercitiva própria.

Nesta semana, o procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, pediu às autoridades brasileiras que cumprissem o mandado internacional de prisão caso Putin viesse ao País. No ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a afirmar que Putin poderia se sentir tranquilo em participar do encontro, pois não seria preso no País.

"O que eu posso dizer é que, se eu sou o presidente do Brasil e se ele for para o Brasil, não há por que ele ser preso", afirmou Lula em entrevista ao canal indiano Firstpost em Nova Délhi, em outubro de 2023.

O Kremlin, que não reconhece o TPI, sempre rejeitou com firmeza as acusações do tribunal contra o presidente russo.

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, disse que planeja conversar nesta sexta-feira, 18, com Benjamin Netanyahu, depois que o primeiro-ministro israelense ligou para ele após o assassinato do líder do Hamas, Yahya Sinwar.

"Ele não era uma boa pessoa, essa é a minha reação", disse Trump aos repórteres que perguntaram sobre a morte de Sinwar.

Trump revelou que planejava retornar a ligação de Netanyahu. "Estou feliz que Bibi tenha decidido fazer o que tinha que fazer. Está indo muito bem", complementou. Fonte: Dow Jones Newswires