Começa debate do 'Estadão' e da Record entre Nunes e Boulos no 2º turno de SP

Política
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Começou no período da noite deste sábado, 19, o debate promovido pelo Estadão e pela TV Record entre os candidatos que disputam o segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo. O atual prefeito que tenta a reeleição, Ricardo Nunes (MDB), obteve 29,48% dos votos válidos no dia 6 de outubro, e o deputado federal, Guilherme Boulos (PSOL), recebeu 29,07%.

O programa terá duas horas de duração e será dividido em três blocos com rodadas de perguntas diretas entre os candidatos. Nos dois primeiros blocos, ocorrerão duas rodadas de confronto direto.

Os jornalistas dos dois veículos também farão quatro perguntas, escolhendo quem responderá. O último bloco será dedicado às considerações finais, com 2 minutos para cada candidato.

Entre as regras, há a proibição de gestos desrespeitosos, exibição de objetos, documentos ou outros itens que auxiliem na argumentação dos candidatos, além da proibição do uso de palavras grosseiras, vulgares ou obscenas contra o adversário. Os candidatos também não poderão deixar seus lugares durante o debate. A cada infração, o candidato perderá 30 segundos de suas considerações finais, podendo ser expulso em caso de reincidência.

A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na última quinta-feira, 17, mostrou que o emedebista perdeu quatro pontos porcentuais, mas continua à frente com 51% das intenções de votos. Enquanto isso, o psolista permanece com 33%. A margem de erro do levantamento é de três pontos.

Boulos é apadrinhado pelo presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), e recebeu o apoio dos candidatos derrotados Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB).

Nunes é endossado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e recebeu apoio de Marina Helena (Novo). O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) não apoiou ninguém.

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"As palavras de Vladimir Putin estão completamente em desacordo com a realidade", afirmou nesta quarta-feira, 19, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski. O líder ucraniano alertou que, na madrugada desta quarta, mesmo após a conversa telefônica entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e Putin, na qual o líder russo "alegou ter dado a ordem para interromper os ataques à infraestrutura energética da Ucrânia", ocorreram ataques com 150 drones.

De acordo com Zelenski, os drones russos atingiram "objetos de energia, transporte, e, infelizmente, dois hospitais, além de várias infraestruturas urbanas". O presidente da Ucrânia reiterou o pedido por apoio internacional à defesa de seu território, tanto terrestre quanto aérea. "Precisamos de pressão sobre a Rússia", acrescentou.

"Hoje (quarta), terei contato com o presidente Trump. Acho que discutiremos os detalhes dos próximos passos. Acredito que tudo estava indo corretamente, se não fosse pela Rússia, que sempre fica insatisfeita quando algo vai bem. Espero ouvir dele detalhes sobre sua conversa com Putin", completou Zelenski.

O CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou ter ficado surpreso com os protestos contra sua montadora de veículos elétricos nos Estados Unidos e atribuiu as manifestações violentas a democratas e à esquerda norte-americana.

"Foi um choque para mim perceber que estamos nesse nível de ódio real e de violência da esquerda", disse Musk em entrevista à Fox News. "Achava que a esquerda, os democratas, eram o partido da empatia, o partido que se importa com os outros. Mas eles estão incendiando carros, lançando coquetéis molotov e atirando em concessionárias", acrescentou. "Estão simplesmente destruindo Teslas."

Nas últimas semanas, concessionárias, estações de recarga e veículos da Tesla têm sido alvos de uma onda de ataques.

Musk classificou os atos como "insanos" e sugeriu que as manifestações estão relacionadas às suas medidas à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).

"Quando você tira o dinheiro que eles estão recebendo de forma fraudulenta, ficam muito irritados. Querem me matar porque estou impedindo essa fraude. E querem prejudicar a Tesla porque estamos combatendo o terrível desperdício e a corrupção no governo", afirmou o executivo.

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta quarta-feira, 19, a retomada das negociações para um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, ressaltando que "nenhuma abordagem militar trará a segurança de que israelenses e palestinos tanto necessitam". Em uma publicação no X, Macron defendeu o "fim das hostilidades, a libertação dos reféns e a retomada das negociações" em Gaza. "A retomada dos ataques israelenses representa um retrocesso dramático para as populações de Gaza, os reféns, suas famílias e toda a região", acrescentou.