Ana Hickmann: perícia conclui que assinatura de apresentadora em empréstimo é falsa

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Uma perícia grafotécnica realizada a pedido do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) constatou que assinaturas feitas no nome da apresentadora Ana Hickmann em um empréstimo bancário de mais de R$ 652 mil são falsas. A informação foi confirmada pela assessoria da apresentadora nesta quarta, 23, e pelo Estadão, que teve acesso ao laudo. A apresentadora acusa Claudia Helena dos Santos, sua ex-agente, a forjar as assinaturas a favor do empresário Alexandre Correa, seu ex-marido.

Em contato com o Estadão, Alexandre Correa afirmou que não responde mais a acusações da equipe de Ana Hickmann. Ele acusa a assessoria da apresentadora de ter realizado 12 denúncias contra ele sem provas. Leia mais abaixo.

A reportagem também busca contato com Claudia Helena dos Santos, mas ainda não obteve sucesso. O espaço permanece aberto para manifestação.

A perícia comparou assinaturas contidas em documentos pessoais da apresentadora, além de outras feitas por ela presencialmente, com as assinaturas presentes no pedido de empréstimo. "As assinaturas e rubricas apostas no documento questionado dos autos são irrefutavelmente falsas", afirmou o laudo, assinado na última segunda, 21.

Em julho, o TJSP já havia suspendido uma dívida de R$ 1,7 milhão da apresentadora. A ação envolvia uma dívida milionária da empresa Hickmann Serviços Ltda, no nome de Ana e de Alexandre, em uma instituição financeira de Tatuí, no interior de São Paulo. A empresa cobrava o débito na Justiça desde dezembro e chegou a requerer a penhora de bens da apresentadora, como imóveis e faturamentos com direitos de imagem, propagandas na TV e publicidades feitas nas redes sociais. À época, Alexandre Correa alegou "fake news" e disse que sua defesa não iria se pronunciar sobre o assunto. Leia mais aqui.

A informação de que a empresa do ex-casal acumulava dívidas milionárias foi confirmada pela própria apresentadora durante uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, em novembro do ano passado. À época, Ana havia acabado de realizar uma denúncia contra Alexandre por violência doméstica e lesão corporal.

Conforme apurou o Estadão no período, as dívidas no nome da empresa Hickmann Serviços Ltda somam, ao menos, R$ 5 milhões. Os valores incluem débitos em bancos e instituições financeiras.

O que diz Alexandre Correa?

Em contato com o Estadão, Alexandre Correa acusou a assessoria de Ana Hickmann de realizar uma série de denúncias sem provas contra ele. "Eu não respondo mais acusações que são oriundas daquela assessoria de imprensa da Ana Hickmann, feita de um bando de 'criancinha mimada'", disse em mensagem de áudio. Veja abaixo:

"Há 12 meses, Ana e os seus advogados fizeram acusações contra mim e não provaram nada. Acusações feitas há 12 meses no Deic [Departamento Estadual de Investigações Criminais] e não provaram nada até o momento, e nem vão conseguir provar. Então, eu não respondo mais acusações que são oriundas daquela assessoria de imprensa da Ana Hickmann, feita de um bando de 'criancinha mimada'.

A pergunta que eu deixo é: você tem noção e ideia da gravidade das acusações que eu te mandei, sem provar nada? E você acha que eu vou responder mais algum nível de acusação da Ana Hickmann? Sinto muito. Eu não vou não. Mesmo porque eu estou aguardando esses 12 itens [de acusações] serem justificados. Porque, se não, eu posso garantir que a Ana Hickmann vai ter problemas sérios na Justiça e vai responder pelo artigo 340 e o 339, que é falsa comunicação de crime e denunciação caluniosa."

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A Meta AI, a inteligência artificial (IA) da Meta, começou a ser liberada para a maioria dos usuários do WhatsApp no Brasil. No entanto, vários relatos apontam que ainda não foi possível acessar a nova ferramenta no aplicativo. Diante disso, confira quais os motivos pelos quais a inteligência artificial pode não estar disponível em seu WhatsApp e o que você pode fazer para tentar acessar o recurso.

A Meta AI está sendo liberada de forma gradual para os usuários do WhatsApp no País, segundo a própria empresa informou, não havendo uma data definitiva para a implementação em toda a base de usuários. Isso significa que nem todos os usuários terão acesso à ferramenta ao mesmo tempo.

Como tentar acessar a Meta AI no WhatsApp

Se você ainda não tem acesso à Meta AI no WhatsApp, algumas medidas podem ser tomadas. Primeiramente, certifique-se de que você tem a versão mais recente do WhatsApp instalada em seu dispositivo.

Como a liberação é gradual, é possível que você tenha que aguardar alguns dias ou semanas até que a ferramenta esteja disponível em seu aparelho. Enquanto isso, você pode acessar a Meta AI pela web, através do site da Meta.

Como usar a Meta AI no WhatsApp

Quando a Meta AI estiver disponível em seu WhatsApp, você poderá acessá-la por meio do ícone na barra de pesquisas do aplicativo, representado por um círculo azul e roxo. Ao clicar no ícone, você abrirá uma conversa com a IA.

A Meta garante que a Meta AI foi desenvolvida com foco na privacidade e segurança do usuário, onde as conversas são criptografadas e os dados compartilhados não são utilizados para fins de publicidade ou outros fins não autorizados. Ainda assim, especialistas levantam preocupações sobre privacidade, principalmente sobre o uso de dados para o treinamento de Ias.

A ferramenta também está sendo integrada a outras plataformas da Meta, como Instagram e Facebook. No Instagram, a IA pode ser acessada por meio das mensagens diretas (DMs) e das buscas. Já no Facebook, a inteligência artificial está disponível em diversos recursos, como nas mensagens diretas, nas buscas e no feed de notícias.

Recursos

A Meta AI funciona de forma similar a outros chatbots de IA generativa, como o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google, interagindo com os usuários por meio de linguagem natural. As principais funcionalidades da IA incluem responder a perguntas e fornecer informações sobre uma variedade de tópicos, gerar diferentes tipos de conteúdo criativo, como textos, traduções e roteiros, e criar imagens a partir de descrições textuais, utilizando o recurso "Imagine".

A ferramenta também auxilia na comunicação, como sugerir respostas para mensagens e comentários, oferecer recomendações personalizadas, como restaurantes, lugares para visitar e produtos, e resumir textos e conversas. Além disso, traduz idiomas em tempo real, cria testes de múltipla escolha para estudo, gera painéis de referências estéticas para decoração e design e fornece informações sobre postagens no feed do Facebook.

Apesar das capacidades mencionadas, a plataforma ainda está em fase experimental, podendo apresentar falhas como foi demonstrado pelo Estadão.

Em testes, a inteligência artificial "alucinou", criando personagens não existentes para a Turma da Mônica e errando uma operação matemática simples. Procurada, a Meta afirmou que as falhas na ferramenta eram esperadas. "Quando anunciamos nossas funcionalidades de inteligência artificial generativa, informamos que esta tecnologia nova não seria perfeita."

Cinco funcionários da empresa de aviação Abaeté morreram no acidente aéreo na noite dessa quarta-feira, 23, na divisa entre Paraibuna e Santa Branca, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Segundo a empresa, a aeronave transportava o comandante, piloto, enfermeiro, mecânico e a médica da empresa.

O avião havia decolado às 16h51 de Florianópolis em direção a Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o avião teria se chocado contra um morro e pegado fogo após o impacto. Apenas o nome de uma das vítimas, o comandante Jeferson Rodrigues Ferreira, de 36 anos, foi divulgado pela empresa.

Natural de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, Jeferson trabalhava como piloto há 13 anos e tinha mais de 5 mil horas de voo. O comandante era filho do também piloto Carlos Ferreira, conhecido como "Carlão", e considerado um piloto experiente. Jeferson era casado e não tinha filhos. Segundo familiares, ele passaria por Belo Horizonte, onde a aeronave faria um pouso, e seguiria depois para Salvador, onde fica a sede da empresa.

A família aguarda informações sobre a liberação do corpo para tratar do sepultamento.

A causa do acidente ainda é desconhecida. "A empresa está trabalhando junto às autoridades de investigação de acidentes e oferecendo toda a assistência possível neste momento difícil", informa a nota.

Modelo foi o primeiro pressurizado da Embraer

O Embraer-121 Xingu que caiu no interior de São Paulo foi fabricado no Brasil em 1982 e incorporado à frota da Abaeté Táxi Aéreo em 2006. É um avião com oito assentos e capacidade para até seis passageiros, sendo o primeiro modelo pressurizado da Embraer. A Abaeté Táxi Aéreo opera uma frota de aeronaves de diversos modelos, como Cessna Caravan, EMB Carajá, EMB Xingu e Bandeirante.

A empresa controla a Abaeté Linhas Aéreas, fundada em 1995 e que opera voos regionais no Nordeste. Com sede em Salvador, ela realiza voos regulares oferecidos sempre para os mesmos trechos, nos mesmos dias da semana e horários.

Dois homens morreram e outras quatro pessoas ficaram feridas durante uma operação policial no Complexo de Israel, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira, 24, segundo a Polícia Militar (PM). Uma pessoa foi presa e duas granadas foram apreendidas.

O confronto ocorreu na Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade, que chegou a ficar bloqueada por duas horas.

Houve pânico entre a população que estava no local nesta manhã. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram pessoas deitadas no chão tentando se proteger durante o tiroteio.

A Prefeitura de Duque de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, disse que três vítimas baleadas na ocorrência policial na manhã desta quinta-feira deram entrada no Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo. Um deles, Paulo Roberto de Souza, de 60 anos, deu entrada já em óbito; ele foi atingido com tiro na região da cabeça.

Ainda não há informações sobre a identidade da outra vítima fatal e sobre o estado de saúde dos outros feridos durante o tiroteio.

O trânsito também ficou bastante congestionado na região. A Avenida Brasil, posteriormente, foi liberada e o policiamento reforçado.

Por volta das 9h, o município do Rio entrou no estágio 2, emitido pelo Centro de Operações em casos de ocorrências de alto impacto, em função da troca de tiros que interditou a avenida, afetando significativamente o corredor Transbrasil.

Escolas e postos de saúde fechados

A Secretaria Municipal de Educação disse que ao todo, 16 escolas ficaram fechadas por conta da operação, sendo três delas nas comunidades Cinco Bocas e Pica-Pau, cinco em Vigário Geral e Parada de Lucas e oito na Cidade Alta.

Conforme a prefeitura do Rio, os centros municipais de saúde (CMS) Iraci Lopes e José Breves dos Santos, as clínicas da família Heitor dos Prazeres e Joãosinho Trinta acionaram o protocolo de acesso mais seguro e, para segurança de profissionais e usuários, suspenderam o funcionamento na manhã desta quinta-feira.

Já as clínicas da família Eidimir Thiago de Souza e Nilda Campos de Lima mantêm o atendimento à população.

Apenas as atividades externas realizadas no território, como as visitas domiciliares, estão suspensas.

Em 2024, até o momento, os episódios de instabilidade e violência em diversas regiões da cidade do Rio de Janeiro ocasionaram 901 registros de fechamento temporário de unidades de saúde.