WhatsApp colorido? App teste função para aplicar cores que vão além do tradicional verde

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O WhatsApp está testando um novo recurso que permite aos usuários personalizarem as cores do aplicativo, abandonando o tradicional verde e branco que o acompanha desde seu lançamento. Segundo o site WABetaInfo, a novidade oferece uma ampla gama de opções para customizar a aparência do aplicativo, com 22 temas coloridos e 20 cores diferentes para personalizar os chats. No entanto, o recurso está em uma versão de testes para Android e iOS e pode não chegar à versão final do app.

Com a nova funcionalidade, os usuários podem escolher entre os temas pré-definidos, que combinam um papel de parede estilizado com uma tonalidade para os balões de mensagens. Para aqueles que preferem um controle maior sobre a aparência do aplicativo, o WhatsApp oferece a opção de personalizar as cores individualmente.

As mudanças de cor se aplicam a todas as conversas do aplicativo, mas o WhatsApp permite que os usuários personalizem cada chat individualmente. No momento, a personalização de cores está disponível apenas para usuários inscritos no programa beta do WhatsApp para Android e iOS. O programa beta permite que a empresa teste novas funcionalidades com um grupo limitado de usuários antes de liberá-las para o público em geral. Essa abordagem permite identificar e corrigir possíveis problemas e coletar feedback dos usuários para aprimorar a experiência antes do lançamento oficial.

Ainda não há previsão de quando a personalização de cores será liberada para todos os usuários do WhatsApp. A empresa costuma testar novas funcionalidades na versão beta por algumas semanas ou meses antes de lançá-las globalmente.

Como participar do programa beta

Para se inscrever no programa beta do WhatsApp, os usuários devem acessar a página do aplicativo na Google Play Store ou na App Store e procurar pela seção "Programa Beta". Caso haja vagas disponíveis, os usuários poderão se inscrever e receber as versões beta do aplicativo, com acesso antecipado a novas funcionalidades e recursos. No entanto, é importante ressaltar que as versões beta podem conter erros e instabilidades, e que os recursos em teste podem ser modificados ou removidos antes do lançamento oficial.

Como fazer a mudança?

Usuários com acesso ao WhatsApp Beta já podem alterar o tema das conversas. Para isso, abra o aplicativo e toque em "Configurações". Após isso vá em "Conversas" e, em seguida, em "Tema da conversa". Depois, é só escolher um dos temas disponíveis ou personalize as cores do papel de parede e das mensagens. Para alterar as cores de um chat específico, abra a conversa, toque no nome do contato e selecione "Tema da conversa".

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O corpo de uma mulher de 25 anos foi encontrado no interior de um veículo submerso no Rio Caxambu, no fim da tarde desta sexta-feira, 25, em Jundiaí, no interior de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima é Mayara Santos Oliveira, que estava desaparecida desde o temporal que atingiu a cidade na noite anterior. O corpo foi reconhecido pelos familiares. Mayara era casada e deixou um bebê de 4 meses.

Com isso, já são cinco as vítimas fatais do temporal que atingiu o estado de São Paulo na noite de quinta-feira, 24. Outras duas pessoas estão desaparecidas.

Segundo a família, Mayara desapareceu quando retornava para casa, no Jardim Pacaembu, em seu automóvel Ford Ka, após dar carona para uma amiga que reside no bairro Eloy Chaves. No trajeto, ela foi surpreendida pelo temporal. Como não chegou em casa, o marido acionou a polícia.

Nesta sexta, os bombeiros resgataram o corpo de Jair Samuel da Silva Oliveira Marques, de 22 anos, que desapareceu durante a enxurrada que atingiu Campinas, na noite de quinta. Jair estava em um bueiro quando foi apanhado por uma forte enxurrada. O corpo foi achado a poucos metros do local.

Outra moradora de Campinas, Sara Gabrielli de Souza, de 18 anos, continua desaparecida. Ela descia do carro quando foi surpreendidas pela enxurrada. Sara chegou a pedir ajuda para a mãe pelo celular, mas foi arrastada. As buscas foram retomadas na manhã deste sábado, 26, no ribeirão Piçarrão, para onde ela teria sido arrastada.

Os bombeiros de Jandira, na Grande São Paulo, reiniciaram as buscas pelo motoboy Weverton da Silva, de 38 anos, que desapareceu após cair em um córrego, durante o temporal que atingiu a cidade. O Corpo de Bombeiros de Itapevi auxilia nas buscas.

Outras três pessoas morreram em desabamentos decorrentes do temporal com rajadas de vento. Em Itapira, na região norte do Estado, o operador Rodrigo Aparecido de Sousa Escoton, de 37 anos, teve o carro esmagado por uma árvore frondosa que desabou em uma rodovia vicinal, na manhã de sexta, 25. Ele seguia para o trabalho e não sobreviveu.

Em Itapeva, no sudoeste paulista, Adriana Vian Flores Almeida, de 47 anos, foi atingida pela queda de um muro durante o temporal, na noite de quinta. Segundo a prefeitura da cidade, o muro é de uma obra que estava embargada. A Polícia Civil apura o acidente.

Em Itu, na região de Sorocaba, Jaqueline Rodrigues Machado, de 27 anos, morreu após ter o carro atingido pelo poste-padrão de um estabelecimento comercial que caiu com a ventania. Ele foi levado ao hospital pelo pai, que dirigia o automóvel, mas não resistiu. O acidente é investigado pela polícia.

Uma brasileira, de 41 anos, morreu vítima de feminicídio em Émerainville, na França, nesta quinta-feira, 24, segundo a imprensa francesa. Seu marido, também brasileiro, é o principal suspeito de cometer o crime; ele tentou se enforcar logo após o ocorrido e foi levado ao hospital. Não há confirmação sobre o estado de saúde dele.

O socorro foi acionado por um dos três filhos da mulher, de 17 anos, que ficou ferido ao tentar socorrer a mãe, morta a facadas. Dois filhos presenciaram o crime.

Segundo a afiliada da TV Globo no Espírito Santo, a mulher se chamava Juliana de Oliveira Salomão. Nascida em Nova Venécia, no Espírito Santo, ela morava há mais de cinco anos na França com o marido e três filhos.

A irmã da vítima, Danielle Pigatti, deu entrevista à TV e informou que Juliana estava em processo de separação após sofrer violência doméstica e tinha conseguido uma medida protetiva contra o marido, que já não vivia na mesma casa há cerca de três meses.

A família iniciou uma vaquinha nas redes sociais para arrecadar dinheiro para trazer o corpo de Juliana para o Brasil e ajudar os dois filhos menores de idade. Segundo a TV Globo, o homem também teria morrido.

"Morta por diversas facadas, feitas pelo companheiro na garganta e no pescoço", escreveu o jornal Le Parisien. De acordo com a Rádio França Internacional (RFI), o promotor responsável pelo caso, Jean-Baptiste Bladier, afirmou que "a morte foi claramente resultado de múltiplas facadas", principalmente no pescoço e na nuca, mas a polícia francesa aguarda os resultados da autópsia, realizada pelo Instituto Médico Legal de Paris, para onde o corpo foi levado.

O promotor afirmou à RFI que logo após a polícia encontrar o corpo da mulher, o marido foi encontrado "pendurado no porão do prédio" em que a vítima morava. O acionamento da polícia foi feito por um dos três filhos da mulher, um menino de 17 anos. "Ele explicou que seu pai, brasileiro, nascido em 1980, esfaqueou sua mãe", disse o promotor à rádio francesa. "O jovem também ficou ferido ao tentar proteger a mãe", afirma o veículo.

Outro filho do casal, de 14 anos, também estava na casa no momento do crime, mas não ficou ferido, segundo a RFI. Os dois menores passaram por atendimento médico e serão assistidos por serviços sociais da França. A terceira filha da vítima, maior de idade, estaria no Brasil.

"Um tempo atrás, não sei precisar exatamente o tempo, ele agrediu ela e ela quis se separar. Ele quis voltar e ela não queria. Depois, eles continuaram, mas as agressões continuaram (...) Nos últimos três meses, ela decidiu que não queria mais, que não aceitava (as agressões). Eles estavam morando separados e tinha medida protetiva", relatou Danielle à TV Gazeta, afiliada da Globo no Espírito Santo.

"Parece que sofreu um corte no braço, mas está fora de perigo", disse Danielle sobre o sobrinho, de 17 anos, filho da vítima, que se feriu durante o episódio.

Conforme relato do promotor à RFI, os antecedentes criminais do suspeito não mencionam condenações. "No entanto, em 25 de julho de 2024, ele foi preso em flagrante e colocado sob custódia policial por atos de violência doméstica."

O Estadão procurou o Ministério das Relações Exteriores para informações sobre como estão as tratativas para trazer o corpo de Juliana e os menores ao Brasil, mas ainda não recebeu retorno.

A reportagem não conseguiu contato com a família da vítima, nem com a defesa do suspeito de cometer o crime. O espaço continua aberto.

O governo federal divulgou ontem os detalhes do novo acordo para a reparação de danos causados pela tragédia de Mariana, em Minas Gerais, em novembro de 2015. O valor global chega a R$ 170 bilhões, sendo R$ 132 bilhões em novos recursos que serão destinados para diferentes fins e outros R$ 38 bilhões já desembolsados via Fundação Renova, criada após o desastre para as reparações.

A assinatura teve a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que destacou a necessidade de resolver a questão no Brasil - no momento em que há um julgamento a respeito em Londres. Anteontem, ele transferiu para o STF o procedimento de repactuação e de homologação, a pedido das partes, para "evitar a contínua judicialização de vários aspectos do conflito e o prolongamento de situação de insegurança jurídica".

O rompimento da barragem de Fundão deixou 19 mortos e lançou 13 mil piscinas olímpicas de lama tóxica na Bacia do Rio Doce, com impactos em Minas e Espírito Santo. A área estava sob a responsabilidade da Samarco - controlada pelas mineradoras Vale e BHP Billiton (anglo-australiana).

O governo formalizou o compromisso de pagamento de R$ 100 bilhões em recursos novos destinados a políticas de reparação socioambientais, como o Estadão antecipou nesta semana. As empresas envolvidas vão desembolsar esse valor para o Poder Público, no prazo de 20 anos.

De acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), R$ 18 bilhões serão depositados até 2026, sendo R$ 5 bilhões em 2024 e R$ 6 bilhões em 2025. "Estamos entregando o acordo possível. Com a assinatura da repactuação, estamos encerrando um ciclo", disse o advogado-geral da União, Jorge Messias.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou publicamente de seus ministros que estejam prontos para apresentarem projetos de uso da verba. "Se não dermos conta do recado, daqui a 20 meses, aquilo que hoje é festejado como o maior acordo já feito, vai ser cobrado do governo como a pior coisa que já aconteceu."

INDENIZAÇÕES E JUSTIÇA

Serão usados R$ 32 bilhões para indenizações e obrigações iniciais. As indenizações incluem R$ 35 mil aos atingidos em geral e R$ 95 mil a pescadores e agricultores; a estimativa é de que 300 mil pessoas terão direito a receber esses valores, em cota única.

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) reconheceu avanços, mas classificou o acordo como insuficiente. Segundo o movimento, o valor global do acordo é aquém do necessário e o prazo para que seja cumprido é muito longo. Integrantes do MAB devem prosseguir com a ação que corre na Justiça londrina.

Já Luís Roberto Barroso disse que "seria muito ruim para o Judiciário brasileiro" se o acordo de Mariana fosse resolvido fora do Brasil". Ele considerou o acordo histórico e um parâmetro para o futuro. "Tragédias não podem ser tratadas como investimento financeiro, não faz bem à causa da humanidade a monetização da desgraça."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.