Boni escolhe sua novela antiga preferida

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O empresário José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, participou de uma dinâmica conhecida nas redes sociais como Isto ou Aquilo? No vídeo postado em suas redes sociais, o ex vice-presidente de operações da TV Globo escolheu qual sua novela antiga predileta, entre as opções que lhe foram oferecidas.

A disputa começou com dois clássicos: Selva de Pedra (1972) e Pecado Capital (1975), ambas de Janete Clair. Boni optou por Pecado Capital. Em seguida, uma concorrência entre marido e mulher: Pecado Capital e O Bem-Amado - a segunda foi escrita por Dias Gomes, que foi casado com Janete Clair.

Entre O Bem-Amado e Gabriela (1975), Boni ficou com a adaptação de Walter George Durst para a obra de Jorge Amado.

A disputa passou por clássicos da teledramaturgia como Saramandaia (1976), O Rei do Gado (1996), Dancin'n Days (1978), Guerra dos Sexos (1983), Tieta (1990), Vale Tudo (1988), Rainha da Sucata (1990), Mulheres de Areia (1993), A Próxima Vítima (1995) e terminou em Roque Santeiro (1985), a escolhida por Boni.

Todas as novelas apresentadas na enquete foram produzidas na Era Boni dentro da Globo. O executivo entrou na emissora carioca em 1967 como diretor de programação e terminou sua trajetória como vice-presidente de operações até 1997, quando saiu do cargo, ficando como consultor da diretoria até 2001.

A peculiaridade da brincadeira foi quando a novela Pantanal foi citada. Boni disse preferir a versão da TV Manchete, de 1990, e não da Globo, exibida em 2022. Em entrevista recente ao Estadão, Boni afirmou que se sentiu traído quando foi demitido da emissora carioca.

Roque Santeiro, a novela preferida por Boni, voltará ao ar no dia 4 de novembro pelo canal Viva. Como 209 capítulos, a trama escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva foi um dos grandes sucessos da TV brasileira, ultrapassando os 80 pontos de audiência. Entre os nomes do elenco estão Regina Duarte, Lima Duarte, José Wilker, Yoná Magalhães, Paulo Gracindo, Lídia Brondi, entre outros.

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A Polícia Militar confirmou o roubo de um veículo da comitiva do secretário-geral da Presidência, ministro Marcio Macêdo, na Lapa, centro do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira, perto do amanhecer, em pleno G20.

Macêdo e equipe estão no Rio esta semana por ocasião dos eventos relacionados ao G20 Social, que antecede a cúpula de líderes do grupo, na semana que vem. Hoje o ministro discursou ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, em evento do Urban20, que reúne as prefeituras do G20.

Roubo

Enquanto aguardava um secretário da equipe em frente ao hotel Monte Alegre, na Rua do Riachuelo, na Lapa, um motorista da comitiva foi abordado por dois homens armados em uma moto, que roubaram o carro oficial e fugiram para o Complexo da Maré, na Zona Norte.

Segundo a Polícia, policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM foram acionados, mas não encontraram os ladrões. Em seguida, o setor de inteligência da corporação teria localizado o carro no Complexo da Maré, e policiais do 22º BPM (Maré) realizaram uma ação para recuperar o veículo. Houve troca de tiros entre os agentes e criminosos no local e o veículo foi recuperado. Não há registro de feridos e o policiamento foi reforçado na região, informou a Polícia.

Em entrevista sobre o esquema de segurança do evento, o secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, reforçou que a comitiva não estava em deslocamento no momento do roubo e detalhou que o veículo foi recuperado na favela Nova Holanda, uma das 17 que integram o Complexo da Maré.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou nesta quinta-feira, 14, que o grupo de trabalho de cidades do G20, o Urban20, vai encaminhar, ao presidente Lula, na posição de chefe do G20 Brasil, um pedido para criação de um fundo garantidor e de um "fast track" para acelerar e facilitar o financiamento das prefeituras do G20, sobretudo quando o recurso tiver como finalidade o combate às mudanças climáticas.

"O que nós (Urban20) estamos propondo é uma espécie de fast track, para que a gente tenha um caminho mais rápido (de financiamento), sobretudo por ser algo relacionado ao enfrentamento das mudanças climáticas", disse. Como todos os grupos paralelos do G20, o Urban20 vai entregar um documento com recomendações para a cúpula dos líderes na semana que vem.

"Vamos pedir para que os trâmites burocráticos (do financiamento às cidades) não sejam tão complexos, e que, no Brasil, o Tesouro Nacional não leve tanto tempo (para aprovar), que isso não seja incluído no endividamento dos entes subnacionais. Isso serve para o mundo inteiro. E, óbvio, o sul global tem um desafio muito mais forte nisso, porque a crise é muito profunda aqui", disse Paes.

Segundo o prefeito, as cidades recebem hoje apenas 7% do que precisam para perseguir os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas e os compromissos climáticos do Acordo de Paris. É preciso, portanto, aumentar os volumes emprestados a prefeituras por governos e instrumentos multilaterais. Mas, o maior problema, disse, não é exatamente a existência dos recursos, mas sim a sua viabilidade.

"A 'loucura' da história é que recurso existe. O desafio que está colocado é disponibilizar. E o problema é que a gente tem um modelo, no mundo todo, em que os governos centrais têm muito poder e tem que dar sempre a chancela para que esses financiamentos aconteçam", disse.

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou quarta-feira, 13, a importação de sementes e o cultivo de cânhamo industrial, uma variedade de cannabis, para fins exclusivamente medicinais, farmacêuticos e industriais.

Os ministros definiram que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve editar regras para regulamentar a compra e o manejo das sementes em até seis meses. O prazo deve ser contado a partir da publicação do acórdão. Um dos objetivos do regramento deve ser impedir o "desvio ou a destinação indevida das sementes e das plantas".

A permissão vale apenas para empresas especializadas na produção de medicamentos e para uso farmacêutico. O julgamento não tem relação com a legalização do uso de maconha ou cultivo para uso recreativo.

O cânhamo é extraído da mesma planta da maconha, a cannabis sativa, mas tem baixas concentrações de tetrahidrocanabinol (TCH), substância responsável pelo efeito psicotrópicos da droga.

A ministra Regina Helena, relatora do processo, defendeu que o cânhamo atende a uma "vasta gama de destinações, desde tratamento de condições médicas específicas até o aproveitamento farmacológico e industrial dos seus derivados", e que as restrições ao cultivo encarecem medicamentos, "não raro atingindo preços proibitivos para a realidade socioeconômica brasileira".

Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) descriminalizou o porte de maconha para consumo pessoal e fixou o limite de 40 gramas ou seis plantas fêmeas para diferenciar usuários de traficantes.