Pai de Viih Tube desabafa sobre 'afastamento' e influenciadora pede: 'Pare de me expor'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Pai da influenciadora Viih Tube, Fabiano Moraes publicou um longo texto lamentando o "afastamento" da filha nesta quinta-feira, 31. Em uma postagem no Instagram em que celebrou seu aniversário de 51 anos, Fabiano refletiu sobre "obstáculos" que enfrentou, como um diagnóstico de burnout e depressão.

"As pessoas têm o hábito de pedir presentes em datas comemorativas e hoje eu não quero pedir absolutamente nada, apenas agradecer pela saúde e vida da minha filha Vitória, meus netos e minha família", disse. "Mesmo sem contato, Vitória, saiba que, em nenhum dia sequer, você saiu das minhas orações e do meu coração. Você é meu maior presente, filha."

Após a publicação, Viih Tube fez uma série de stories no Instagram em que relatou ter um relacionamento conturbado com o pai e pediu que Fabiano respeitasse sua reta final de gravidez. A influenciadora espera o segundo filho com Eliezer, Ravi. Eles já são pais de Lua, de um ano.

Viih afirmou achar que "tem coisas que se resolvem em casa", mas disse ter se sentido "obrigada a falar de algo que é tão pessoal". "O meu pai e eu nunca tivemos um relacionamento fácil, nem normal e nem tão sadio como parecia para quem acompanhava", contou.

A influenciadora, então, se direcionou diretamente a Fabiano. "Se você está vendo esse vídeo, pai, eu peço que pare de me expor. Ainda mais em um momento em que eu estou para parir. Você sabe muito bem as coisas que você fez. Eu sinto muito se esse momento está sendo difícil para você, mas eu também fiquei muito ansiosa, tendo crises horrorosas de pânico quando eu tentava ter um relacionamento com você e você sabe o porquê", disse.

Viih relatou que "se culpou por muitos anos" por ter um relacionamento mais próximo com a mãe do que com o pai. "Depois eu entendi por que era assim. Quando eu era criança, sempre fui eu e a minha mãe", afirmou. A influenciadora também disse que considerava uma "humilhação" ter que falar sobre o assunto.

"Tem muita coisa por trás que vocês não sabem. Isso cansa, isso chateia, isso me entristece", comentou ela, acusando o pai de querer "likes". "Podem ter certeza que hoje eu mantenho na minha vida só relacionamentos verdadeiros e que me fazem bem. O relacionamento com ele, mesmo sendo meu pai - e isso me dói muito de falar -, não me faz bem."

Em outra categoria

Em razão do forte calor que atinge o País, o Centro Paula Souza (CPS) disse que os alunos das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e das Escolas Técnicas Estaduais (ETECs) estão autorizados a realizar atividades remotas até o dia 1° de março.

"A medida visa garantir conforto de alunos, professores e servidores, sem prejuízo dos conteúdos pedagógicos", afirma a instituição.

A direção do CPS disse ainda que está adotando as medidas necessárias para a ampliação do sistema de climatização na rede das Etecs e Fatecs do Estado.

Para amenizar o calor, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo disse que recomenda que as aulas de educação física na rede estadual sejam leves e que haja uma hidratação frequente, além da recomendação de roupas leves e uso de protetor solar. "Os professores de educação física também podem optar por aulas teóricas ou até mesmo por jogos de tabuleiro", disse a nota.

Já a Secretaria Municipal da Educação de São Paulo afirmou que segue as orientações das autoridades de Saúde para amenizar os problemas relacionados às altas temperaturas na rede municipal da capital. "Os docentes têm autonomia para adaptar as atividades de educação física ao ar livre e reforçam com os estudantes a recomendação para hidratação durante as aulas."

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) identificou uma rede de laranjas e operadores que teriam sido usados pelas fintechs 2Go Instituição de Pagamento LTDA e a Invbank Solução de Pagamentos para lavar dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). O esquema é alvo da Operação Hydra, deflagrada nesta terça-feira, 25, em parceria com a Polícia Federal (PF).

Segundo a investigação, as fintechs direcionavam depósitos para contas de "laranjas" controladas pelas próprias empresas e, depois, transferiam o dinheiro para a compra de imóveis e outros bens ou para contas no exterior, dificultando a fiscalização por órgãos de controle, como o Banco Central e a Receita Federal.

"As referidas fintechs servem para dissimular e integrar recursos ilícitos na economia formal. Demonstrou-se que o capital que movimentam tem vínculo direto com pessoas físicas sem capacidade financeira lícita e com pessoas jurídicas de fachada, que sequer possuem local comercial e são registradas em nome de laranjas ou testas-de-ferro", diz um trecho da representação do Ministério Público que deu origem à operação.

O Estadão busca contato com as defesas.

Ao se debruçar sobre as movimentações financeiras das fintechs, as autoridades identificaram vultosas transações em nome de pessoas sem capacidade financeira. Uma delas é o servente de pedreiro Josenilson Urbano, que consta como dono de uma empresa, a Crédito Urbano, que enviou milhões à Invbank.

As movimentações da 2Go também revelaram ligações com pessoas e empresas suspeitas. Em 2024, a fintech recebeu R$ 5 milhões da MRB Intermediação e Negocios Digitais LTDA. O endereço registrado da empresa, em Sinop, Mato Grosso, não tem atividades comerciais.

A MRB recebeu, por sua vez, R$ 31,8 milhões da 4TPag, de Matie Obam, uma jovem de 23 anos dona de oito empresas, muitas delas sediadas no Tocantins, que movimentaram mais de R$ 500 milhões. Matie é investigada por lavagem de dinheiro, financiamento e custeio de tráfico de drogas.

Entre os destinatários do dinheiro da MRB estão a Upcambio Serviços Digitais LTDA, criada em 2019 por Bruno da Silva, preso em uma operação conjunta da Polícia Federal e da Receita Federal contra fraudes em criptomoedas.

A 2Go ainda recebeu R$ 7,7 milhões da AR Intermediações, uma empresa de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, que também não tem atividades comerciais no endereço registrado. A AR Intermediações, por sua vez, recebeu R$ 21,3 milhões da Adega Garagem, empresa registrada em nome de Mauricio Walter de Cordeiro. Segundo o MP, ele é apenas um "laranja" do esquema. Cordeiro recebeu em 2020 o auxílio emergencial pago pelo governo federal na pandemia de covid-19, ou seja, não teria capacidade financeiras para movimentações desse patamar.

"Trata-se de modus operandi típico de operadores financeiros incumbidos de lavar dinheiro ilícito: o responsável pela operação recebe o dinheiro, distribui-o entre diversas pessoas e, em contrapartida, tais pessoas direcionam os montantes recebidos para outras, a mando do operador, ou devolvem uma parte para a origem", afirma o MP.

As transações da 2Go envolveram ainda réus em processos criminais, inclusive por roubo.

Defesas

O Estadão busca contato com as defesas. O espaço está aberto para manifestações.

Pesquisa CNT divulgada nesta terça-feira, 25, mostra que 49,7% dos brasileiros são contrários à exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, enquanto 20,8% são favoráveis, e 16,5%, indiferentes. Segundo a pesquisa, 13% não souberam ou não responderam.

O levantamento indicou ainda que, entre os contrários à exploração, 43% creem que a região é de grande importância ambiental e deve ser preservada a todo custo. Para outros 25,6%, há riscos altos de desastres ambientais, como vazamentos de óleo; 13,5% dizem que o Brasil pode explorar petróleo em áreas menos sensíveis ambientalmente; 11,1% afirmam que a exploração não vai baixar o preço dos combustíveis; e 2,3% opinam que o número de empregos gerados pode ser insuficiente para justificar os impactos.

Entre os favoráveis à exploração, 37,2% dizem que a operação pode gerar empregos e movimentar as economias local e nacional. Outros 20,4% dizem que o petróleo é um recurso energético estratégico para o desenvolvimento do País; 18% creem que o Brasil tem tecnologia para explorar com segurança e responsabilidade ambiental; 17,5% veem que a exploração pode contribuir para reduzir o preço dos combustíveis; e 5,5% dizem que outros países já exploram petróleo em áreas próximas.