'Nepo baby' assumido: saiba quem é Pedro Novaes, o Beto de 'Garota do Momento'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Pedro Novaes estreou na novela Garota do Momento interpretando o fotógrafo Beto, o mocinho da trama, que vive um romance com a protagonista Beatriz (interpretada por Duda Santos) e se vê também envolvido com a antagonista Bia (vivida por Maisa). Filho de Letícia Spiller e Marcelo Novaes, o ator, de 28 anos, chamou bastante atenção pela semelhança com o seu pai.

Por ser filho dos atores veteranos, o jovem é considerado um nepo baby - o que ele reconhece. "Tenho grande respeito pela carreira dos meus pais. Embora algumas portas se abram por causa dessa situação, não me permito dedicar nem um segundo a isso. Às vezes sinto que preciso me esforçar o dobro, pois tenho meu próprio caminho a trilhar", afirmou ele à Quem.

E continuou: "Sou um 'nepo baby' desta geração, mas estou construindo meu próprio caminho e trabalhando com muita dedicação e estudo".

O termo nepo baby é uma abreviação da expressão nepotism baby (bebê do nepotismo, em tradução para o português) que significa a prática de favorecer parentes em relações de trabalho.

Pedro Novaes contou também que, para interpretar Beto, ele passou por uma série de testes, sendo aprovado pela diretora da novela, Natália Grimberg, e pela autora Alessandra Poggi. Ele comentou sobre as críticas que recebeu por ter sido escalado para a novela.

"Algumas pessoas vão julgar e podem não gostar, mas tudo bem, pois estou me dedicando completamente", destacou ele à publicação.

Mas quem é Pedro Novaes?

O ator estreou na televisão em 2019 como protagonista em Malhação: Toda Forma de Amar. Pedro também já trabalhou como modelo e faz parte da banda Fuze, com o irmão, Diogo, de 30 anos, filho de Marcelo Novaes e da empresária Sheyla Beta. Ele também é irmão de Stella, de 12, filha de Letícia Spiller com o diretor de fotografia Lucas Loureiro.

O ator de Garota do Momento namora há três anos a jornalista Eduarda Vilar. Para Pedro, o fato de ser filho dos atores consagrados não é motivo de pressão, mesmo tendo que lidar com críticas.

"Não é um peso negativo. Sempre soube que iria trabalhar com arte, desde criança. E eles [pais] me trazem muita influência e experiência. A gente troca muito. Nossa ligação é imensa, mas quis fazer meu caminho e andar com minhas próprias pernas", disse Pedro ao jornal Extra.

Em outra categoria

A cidade de São Paulo entrou em estado de atenção para as chuvas que caem sobre a capital na tarde desta quarta-feira, 6. Existe risco para alagamento em todas as zonas da cidade, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), órgão da Prefeitura responsável pelo monitoramento das condições meteorológicas.

A subprefeitura do Itaim Paulista, na zona leste, chegou a ficar em estado de alerta para transbordamento. A região registrou o transbordamento dos córregos Itaim, na Av. Marechal Tito, entre 14h24 e 15h11; e do córrego do Lajeado, na Rua Manuel B. de Lima, no mesmo período.

A Defesa Civil emitiu um alerta para ventos fortes e raios nos bairros da Casa Verde, Santana, Jacanã e Tucuruvi, na zona norte.

As precipitações são reflexo de uma mistura de ar quente e úmido, que acabaram ganhando força com a entrada de uma brisa marítima. Segundo o CGE, essa instabilidade deve seguir pela capital ao longo desta quarta, com tendência para atingir outras regiões da cidade nas próximas horas.

Para os próximos dias, o CGE informa que a previsão é de tempo abafado, com sol entre nuvens, e termômetros variando entre 20°C e 26°C.

No entanto, entre a tarde e a noite, a aproximação da frente fria pode levar a ocorrência de chuvas na forma de pancadas de força moderada a forte, com descargas elétricas e rajadas de vento que podem superar os 50Km/h na Grande São Paulo. "Há potencial para formação de alagamentos", afirma o CGE.

Uma criança de 4 anos morreu ao ser atingida por uma bala perdida durante um confronto entre a Polícia Militar e suspeitos, na noite de terça-feira, 5, no Morro São Bento, em Santos, no litoral de São Paulo. O menino Ryan da Silva Andrade Santos brincava na rua quando foi atingido por um tiro na barriga. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu. Segundo a PM, o tiro que atingiu a criança pode ter sido disparado por um policial. O pai de Ryan morreu no início deste ano em uma operação policial.

Dois adolescentes também foram atingidos durante a troca de tiros e um deles morreu. Uma jovem de 24 anos também foi vítima de bala perdida, mas foi ferida apenas de raspão.

O confronto com mortos e feridos deixou tenso o clima na Baixada Santista. A PM anunciou o envio da Tropa de Choque para prender os suspeitos de terem causado o conflito. O policiamento será reforçado também com outros batalhões, a exemplo do que aconteceu em operações recentes, como a Operação Escudo e a Operação Verão.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que os policiais reagiram ao serem atacados por um grupo com cerca de 10 suspeitos. Os agentes faziam patrulhamento em uma área de tráfico de drogas quando foram recebidos a tiros. A Polícia Civil abriu inquérito e determinou perícia nas armas apreendidas no local para esclarecer a origem do tiro que matou a criança.

Em coletiva dada no final da manhã, no comando geral da PM em São Paulo, o coronel Emerson Massera, porta-voz da corporação, disse que provavelmente o projétil que matou a criança partiu da arma de um policial. "O projétil ficou alojado no abdômen do menino que infelizmente faleceu. Será feito o confronto balístico para verificar a origem do disparo. Pela dinâmica, pelo cenário da ocorrência, nós entendemos que provavelmente esse disparo partiu de um policial militar. Teremos a certeza depois do laudo da perícia", disse.

Os sete policiais envolvidos diretamente na ocorrência passarão por acompanhamento e avaliação. As armas deles passarão por perícia.

O confronto

De acordo com a Polícia Civil, a ação policial aconteceu por volta das 22h40, em uma rua do Morro São Bento, próximo do centro da cidade. Policiais de moto patrulhavam o bairro quando viram um grupo de pessoas em atitudes suspeitas que fugiram à chegada das viaturas.

O grupo seguiu para um ponto de tráfico de drogas e os policiais precisaram descer das motos para ter acesso ao local, mas foram recebidos a tiros. Os PMs revidaram e pediram apoio.

O menino Ryan estava brincando na rua quando recebeu o tiro. Familiares e moradores correram para o local e chamaram socorro. A criança foi levada para a Santa Casa de Santos, mas não resistiu.

Na chegada de outra equipe em viaturas, houve novo tiroteio e dois menores, de 15 e 17 anos, foram baleados. De acordo com os policiais, os outros suspeitos conseguiram fugir pela área de mata.

Foram apreendidas três motocicletas, uma delas furtadas, além de armas e um radiocomunicador. Nenhum policial ficou ferido.

A prefeitura de Santos informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Guarda Civil Municipal foram acionadas para atender a ocorrência com a criança, mas o menino já tinha sido levado para a Santa Casa. O Samu fez o atendimento inicial aos dois rapazes baleados.

Os dois foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento da Zona Noroeste, onde foi constatado o óbito do jovem de 17 anos. Ele foi identificado como Gregory Ribeiro Vasconcelos e, segundo a polícia, ele teria vínculo com uma facção criminosa. O outro, de 15 anos, foi levado para a Santa Casa de Santos, passou por cirurgia e não corre risco de morrer. Ele está sob custódia.

O caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e morte decorrente de intervenção policial pela Central de Polícia Judiciária de Santos.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo lamentou "profundamente o falecimento de uma criança de quatro anos durante um confronto entre criminosos e policiais, na noite de terça-feira (5), no Morro de São Bento, em Santos".

Diz a nota que a Delegacia Seccional de Santos instaurou inquérito para apurar os fatos e determinou a realização de perícia nas armas apreendidas e no local do confronto para esclarecer a origem do disparo que atingiu a criança.

Escalada de tensão

Na coletiva, o comandante da PM na Baixada Santista e Vale do Ribeira, Rogério Nery Machado, disse que "a polícia não vai descansar enquanto não prender os 7 ou 9 criminosos que conseguiram fugir".

"É questão de honra prender esses criminosos, que há indícios de pertencerem a uma organização criminosa", afirmou.

Sobre o risco da operação desencadear uma escalada de violência, na região, como aconteceu em operações anteriores, ele disse que o objetivo da operação é identificar e prender os criminosos. "Não descartamos a possibilidade de uma escalada na tensão, mas estamos trabalhando de maneira técnica e pontual", disse.

O coronel Machado explicou que os agentes que participaram da operação não usavam câmeras corporais, pois os dispositivos ainda não foram destinados ao 6.o Batalhão da PM e Santos, que eles integram. Porém, eles estão sendo tratados como vítimas, porque foram alvos de disparos e atiraram para proteger a própria vida.

Segundo ele, o jovem que foi morto se exibia em redes sociais fazendo disparos de armas de fogo e se apresentava como "surfista 15-3-3", números que remetem às letras PCC, da facção Primeiro Comando da Capital.

Operações anteriores

Durante a coletiva, foi confirmado que o pai do menino Ryan, Leonel Andrade dos Santos, de 36 anos, foi um dos 56 mortos durante a Operação Verão, que aconteceu entre janeiro e abril deste ano, na Baixada Santista. Segundo a PM, ele teria apontado uma arma para os policiais.

No segundo semestre de 2023, a PM desencadeou a Operação Escudo na Baixada Santista, depois que um policial da Rota foi baleado por criminosos, no Guarujá. Ao menos 28 pessoas morreram baleadas durante as ações policiais.

Cerca de R$ 700 milhões serão destinados a um projeto do governo federal para combater o desmatamento e os incêndios florestais e recuperar áreas degradadas em municípios da Amazônia. O projeto foi anunciado em nota na terça-feira, 5, pelos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e tem o objetivo de implementar ações de regularização ambiental, fundiária e assistência técnica em 70 municípios.

Dos investimentos totais, R$ 600 milhões do Fundo Amazônia serão destinados a beneficiar 30 mil famílias com regularização fundiária e assistência Técnica e R$ 100 milhões pelo Projeto Floresta + Amazônia para recuperação de áreas degradadas e PSA nos municípios que aderiram ao programa.