'Deem um tempo à nossa família', diz pai de Liam Payne em 1º pronunciamento após morte do filho

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O pai do cantor Liam Payne, Geoff Payne, se pronunciou pela primeira vez nesta quarta-feira, 6, sobre a morte do filho. O ex-integrante da One Direction morreu no dia 16 de outubro após cair da sacada do hotel em que estava hospedado em Buenos Aires. Geoff, dois dias depois, chegou à Argentina para cumprir os procedimentos do translado do corpo do artista.

"Sinto muito a sua falta", escreveu ele em uma publicação no Instagram que trazia uma foto do cantor em preto e branco. Ele agradeceu aos fãs de Liam por "todo o amor" dado a ele. "Agradeço a cada um de vocês. Por favor, deem um tempo à nossa família, para nós mesmos. Obrigado, pessoal", disse.

Geoff emocionou fãs do artista ao visitar o altar improvisado em frente ao hotel onde Liam morreu. No dia 18 de outubro, ele foi até a capital argentina para reconhecer o corpo do filho e, à tarde, visitou o Hotel CasaSur, onde o artista esteve hospedado.

Rodeado por cerca de fãs emocionadas, o pai de Payne parou para ler mensagens - várias em inglês -, beijou algumas fotos e agradeceu às jovens pelo apoio. As "directioners", como são conhecidas as seguidoras da famosa banda, começaram a chorar.

Liam Payne morreu em 16 de outubro após sofrer uma queda no hotel. Exames toxicológicos indicaram a presença de algumas drogas em seu organismo. Ele teria sofrido cerca de 25 lesões com a queda, que resultaram no óbito.

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Pelo segundo ano consecutivo, a Terra terá o ano mais quente da história. E pela primeira vez, o globo atingiu mais de 1,5 graus Celsius de aquecimento em comparação com a média pré-industrial, disse a agência climática europeia Copernicus.

"É essa natureza implacável do aquecimento que eu acho preocupante", disse Carlo Buontempo, diretor da Copernicus. Buontempo disse que os dados mostram claramente que o planeta não veria uma sequência tão longa de temperaturas recordes sem o aumento constante de gases de efeito estufa na atmosfera impulsionando o aquecimento global.

Ele citou outros fatores que contribuem para anos excepcionalmente quentes como o ano passado e este. Eles incluem El Niño - o aquecimento temporário de partes do Pacífico que muda o clima em todo o mundo - bem como erupções vulcânicas que expelem vapor de água no ar e variações na energia do sol. Mas ele e outros cientistas dizem que o aumento de longo prazo nas temperaturas além de flutuações como El Niño é um mau sinal.

"Um evento El Niño muito forte é uma prévia do que será o novo normal daqui a uma década", disse Zeke Hausfather, um cientista pesquisador da organização sem fins lucrativos Berkeley Earth. Fonte:

O corpo do menino de 4 anos que morreu durante uma ação da Polícia Militar no Morro do São Bento, em Santos, foi enterrado nesta quinta-feira, 7, no Cemitério da Areia Branca, no litoral paulista. Ryan da Silva brincava na rua quando foi atingido por um tiro na barriga. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu. Segundo a PM, pela dinâmica da ocorrência, o tiro foi disparado provavelmente por um policial.

Amigos e parentes se reuniram para prestar homenagens a Ryan. Eles usavam blusas brancas, e soltaram balões brancos. Foi realizado um cortejo até o Morro São Bento antes do sepultamento. Na cerimônia, a mãe do menino estava à frente, ao lado do caixão, na cadeira de rodas. Ela estava em estado de choque.

O pai do menino, Leonel Andrade Santos, morreu em fevereiro, aos 36 anos, após ser baleado por policiais durante a Operação Verão.

Outros dois adolescentes foram atingidos durante uma troca de tiros entre os policiais e suspeitos. Um deles morreu. A ação ainda deixou uma jovem de 24 anos, vítima de bala perdida, ferida de raspão.

Na quarta, entidades como a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto Sou da Paz, além de parlamentares como os deputados estaduais Eduardo Suplicy (PT) e Ediane Maria (PSOL), divulgaram nota de repúdio e indignação com as mortes.

Presente no velório, o Ouvidor da Polícia, Cláudio Aparecido, classificou a situação como estarrecedora e elevou o tom contra o comando da PM por conta da presença de viaturas e policiais no velório do menino. Parentes da vítima também relataram ao Estadão a falta de respeito com a cerimônia e o clima de intimidação por parte da PM. O ouvidor chegou a discutir com um dos policiais da força tática que estava no local. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública ainda não se manifestou.

"Tenho certeza absoluta que o esse policial que praticou essa atrocidade contra essa criança, ele deve estar desesperado. Imagino que ele deve estar desesperado. Essa certeza eu não tenho em relação ao comandante dele porque mandar viaturas para porta do velório, impedir cortejo, atrapalhar cortejo, é uma falta de respeito, de vergonha na cara. É isso que a gente está vivenciando com a política de segurança pública no Estado de SP."

"É estarrecedor, desesperador. Não sei como encontrar palavras para classificar o que está acontecendo aqui na Baixada Santista, o que está acontecendo com a política de segurança pública no Estado de SP. A gente não tem condições de admitir que a principal política de segurança pública que o estado tenha a oferecer para as pessoas seja a política de morte."

Em nota enviada na quarta, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que os policiais reagiram ao serem atacados por um grupo com cerca de 10 suspeitos. Os agentes faziam patrulhamento em uma área de tráfico de drogas quando foram recebidos a tiros. A Polícia Civil abriu inquérito e determinou perícia nas armas apreendidas no local para esclarecer a origem do tiro que matou a criança.

Uma creche em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, ficou alagada após a unidade ser invadida pelas águas das chuvas que atingiram diversos municípios do Estado paulista na tarde de quarta-feira, 6. Em alguns pontos, o volume foi superior a 100 mm. Segundo a prefeitura, não houve feridos.

Embora ninguém tenha se machucado, o medo tomou conta do ambiente. Vídeos mostram as crianças chorando enquanto os profissionais da Creche Alzira Silva Medeiros, no Jardim Aliança, tentam desesperadamente organizar todos os alunos em cima de bancos e mesas.

De acordo com a prefeitura de Osasco, todas as crianças foram retiradas e ninguém se feriu.

"Em razão do alagamento, as crianças atendidas na creche foram alocadas em unidades próximas, a partir desta quinta-feira, 7. O número de crianças não foi informado.

Também nesta quinta-feira, a prefeitura iniciou a limpeza da unidade de ensino, que prevê inclusive a troca do mobiliário. Não foi informada uma previsão para o retorno das aulas na creche.

Ainda na Grande São Paulo, um homem havia desaparecido durante as chuvas na região de Carapicuíba. No mesmo dia, a Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que ele foi localizado e não precisou de atendimento médico.

O órgão estadual alerta para chuvas de forte intensidade que atingirão todas as regiões do território paulista entre esta quinta-feira e sexta-feira, 8.