João Silva conta conselho que recebeu de Faustão para lidar com a fama

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O apresentador João Silva, 20, contou para seguidores um importante conselho que recebeu do pai, o também apresentador Fausto Silva, 74, sobre a fama. Em uma sessão de perguntas e respostas compartilhada nos stories do Instagram, o jovem influenciador citou palavras sábias do pai que lhe foram passadas. "Pelo que escutei do meu pai a vida inteira, tem uma frase maravilhosa dele, que é 'a única coisa que destrói a inteligência é o ego e a vaidade'", contou ele ao ser perguntado sobre qual o maior perigo da fama.

"Acho que isso é a coisa mais importante, principalmente para quem está entrando no mundo artístico, que fica muito famoso rápido, às vezes, é natural [a vaidade]", seguiu o influenciador. "Mas [esse conselho] é uma coisa que levo do meu pai, que a vida inteira teve essa cabeça."

João ainda respondeu outras perguntas dos fãs, inclusive sobre a melhor pizza que já comeu ("claro que é a Pizza do Faustão, né? [risos]") e sua opinião sobre bitcoin ("só me arrependo de não ter comprado e acreditado com o meu irmão quando ele me falou lá em 2018"). Dando mais um vislumbre em sua vida pessoal, o apresentador ainda disse gostar de tatuagens, tendo quatro artes em seu corpo, todas relacionadas de alguma forma à sua família.

Por fim, ele foi perguntado sobre sua opinião sobre o ator André Lamoglia. "Admiro muito ele como ator, ele esteve em casa esses dias. Então super [convidaria ele para o Programa do João]. Inclusive vou marcar ele aqui para ver se ele topa."

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A Polícia Federal desbaratou nesta quinta-feira, 7, uma quadrilha de traficantes de cocaína, com integrantes ligados ao PCC, que escondia a droga, a partir do Porto de Santos, em cascos de navio com a ajuda de mergulhadores. O curioso é como o bando entrou na mira dos investigadores: para a acompanhar a remessa durante as longas de viagem - até a Espanha, China e Coreia do Norte - o grupo colocava nas bolsas à prova d'água, junto da cocaína, rastreador frequentemente usado para viajantes monitorarem suas malas - uma Airtag. E foi justamente os dados de acesso do aparelho, produzido pela Apple - que levaram a PF à quadrilha que traficou mais de uma tonelada de droga em dez meses.

A artimanha do bando indica que traficantes resolveram um problema que encontravam em outros episódios em que mergulhadores esconderam drogas em casos de navio: o de encontrar o entorpecente no destino da remessa. Uma situação de tal teor foi identificada na Operação Eureka, quando os traficantes brasileiros colocaram um carregamento de cocaína no navio MSC Agadir, que rumou para o porto de Gioia Tauro, na Calábria, no sul da Itália. A droga devia ser recuperada em janeiro de 2020 por mergulhadores italianos, mas eles não conseguiram encontrar o carregamento, o que irritou os mafiosos italianos. Ou quando o carregamento de droga em vez de ser expedido para o porto calabrês foi colocado em um navio que rumou para Antuérpia, na Bélgica.

Os detalhes do modus operandi da quadrilha ligada ao PCC constam de decisão do juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Vara Federal de Santos, que colocou a Polícia Federal no encalço da quadrilha na Operação Taeguk. A ofensiva foi às ruas para cumprir dez ordens de prisão preventiva e vasculhar 39 endereços em São Paulo - capital, Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Bertioga, Caraguatatuba e Paraibuna -, Rio de Janeiro - Duque de Caxias -, Pará - Belém e Barcarena - e Maranhão - São Luís.

De tais alvos, cinco foram presos na Baixada Santista - Guarujá (4) e Santos (1) - e um já estava encarcerado. Outros quatro estão foragidos. A reportagem busca contato com os investigados. O espaço está aberto para manifestações.

Os alvos das ordens de prisão são supostos expoentes da organização criminosa: Marcel Santos da Silva; Juan Santos Borges Amaral; Carlos Alberto de Almeida Melo, o 'Barbinha'; Francisco Frutuoso Neto, o Manga ou SSCP; Julio Enrique Ramirez Ochoa, 'Gringo'; Luan Santos Dantas, o 'Fé em Deus'; Ryan Kageyama Santos; Sergio Luiz Alves dos Santos, o 'Braço', Valmir de Almeida; e Rodrigo Borges Amaral.

A PF ainda investiga a participação de uma série de outros investigados nos crimes. Aponta inclusive que a extensão dos relacionamentos das pessoas associadas à quadrilha "é extremamente ampla, alcançando funcionários e seguranças do Porto de Santos".

Os nomes de Marcel e de Juan foram descobertos pela PF após a apreensão, em janeiro, na Coreia do Sul de 100 quilos de cocaína escondidos no compartimento subaquático do barco M/V Hyundai Oakland. A embarcação havia partido do Porto de Santos com bolsas de lona à prova d'água escondidas dentro da válvula de entrada. Na bolsa também havia oito AirTags - sete comprados e provavelmente instalados em Hong Kong e um comprado na Flórida (EUA), mas instalado no Brasil.

Com o email vinculado à Airtag nas mãos, a PF conseguiu mensagens, documentos, fotos, históricos de buscas, contatos e endereços, que apontaram Juan e Marcel como chefes de um "complexo núcleo criminoso atuante na baixada santista, além de Estados como Paraná e Mato Grosso do Sul, tendo como objetivo final o envio de cocaína para o exterior". Um dos carros chefes da quadrilha seria a remessa de droga escondida em cascos de navio com ajuda de mergulhadores.

A partir da dupla, os investigadores chegaram, por exemplo, a 'Gringo', apontado como o mergulhador responsável pela inserção da droga apreendida na Coreia do Sul. Em uma das conversas entre Juan e Marcel, este perguntou se 'Gringo' já havia 'pulado', recebendo como resposta a indicação de que ele 'estava descendo'.

A corporação conseguiu ainda ligar a quadrilha a uma série de outros eventos de tráfico de drogas, como a apreensão de cinco quilos de cocaína no navio Cosco Shipping Seine no Porto de Shangai, China; a apreensão de 400 Kg de maconha em Bataguassu (MS), que culminou na prisão em flagrante de um investigado acompanhado de um menor de idade; a apreensão de 289,3 Kg de cocaína a bordo do navio Trans África, em Las Palmas, Espanha; a apreensão de 114,6 Kg de cocaína no navio Feng Huan Feng, em Santos; apreensão de 124,6 Kg de cocaína no navio Great Zhou; e a apreensão de 39 Kg de cocaína a bordo do navio Orchid, em Belém do Pará.

Para colocar a droga nos navios, a quadrilha inclusive usava uma lancha, aponta a PF. Os investigadores conseguiram rastrear viagens realizadas pela embarcação, chamada San Piter, em dias anteriores à ocultação da droga. Uma das viagens, por exemplo, ocorreu entre a baixada e o porto de Paranaguá (PR). A PF ainda identificou um entreposto utilizado pelos investigados entre os municípios de Iguape e Ilha Comprida, assim como possíveis bases grupo em Paraibuna (SP), Barcarena (PA) e Fortaleza (CE).

Ao analisar o caso, o juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Vara Federal de Santos, destacou a gravidade dos crimes e ponderou que os invetigados transportaram e inseriram em compartimentos subaquáticos de embarcações transatlânticas mais de 670 Kg de cocaína e trouxeram do Paraguai mais 400 Kg de maconha, "totalizando mais de 1 tonelada de entorpecentes movimentados em solo nacional em 10 meses"

O magistrado ainda destacou o "risco real de reiteração delitiva", com "fortes indícios" de que o grupo estava se movimentando para operacionalizar mais duas remessas de cocaína ao exterior, uma de Caucaia (CE) ou São Luís (MA) e outra a partir de Rio Grande (RS).

O Estado de São Paulo, a região Centro-Oeste, o Paraná, Tocantins, Rondônia, parte de Minas Gerais e Santa Catarina e sul do Amazonas e Pará devem enfrentar tempestades com ventos intensos, de 60 a 100 quilômetros por hora, entre a tarde desta quinta-feira, 7, e a manhã de sexta, 8. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja, de "perigo", para essas regiões.

A ventania virá acompanhada de chuvas fortes, entre 30 e 60 milímetros por hora, segundo o instituto. Na quarta-feira, 6, a forte chuva na capital paulista já provocou alagamentos e deixou 50 mil imóveis sem luz. O Estado de São Paulo registrou, nos primeiros sete dias de novembro, volume de chuva superior ao esperado para todo o mês.

Segundo o Inmet, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Por isso, recomenda que a população "não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia".

O alerta é válido, a princípio, entre as 13h desta quinta-feira e as 10h de sexta, mas pode ser atualizado a qualquer momento, conforme acompanhamento climatológico. No Rio Grande do Sul, há alerta amarelo, de "perigo potencial", para chuvas fortes, de 20 a 30 milímetros por hora, com ventos de 40 a 60 quilômetros por hora.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo também emitiu alerta para quinta e sexta-feira. "Há risco de deslizamentos, alagamentos, desabamentos e ocorrências com raios, ventos fortes e granizos em áreas vulneráveis", diz a pasta. A previsão é de chuvas com volume "muito alto" no centro-sul do Estado, incluindo a capital, e "alto" em Marília, Presidente Prudente, Araçatuba, São José do Rio Preto, Barretos, Franca e Ribeirão Preto.

Em casos de emergência, a população deve acionar ajuda pelo telefone 199, da Defesa Civil, ou pelo 193, do Corpo de Bombeiros.

Segundo a Defesa Civil estadual, ventos a partir de 40 quilômetros por hora, quando ocorrem após chuvas volumosas, já são capazes de provocar quedas de galhos de árvores, podendo impactar a rede elétrica.

A partir de 70 quilômetros por hora, os ventos já podem provocar danos a residências, como arrancamento de telhas mal fixadas. E, a partir de 80 quilômetros, podem ocorrer danos mais significativos, como destelhamento completo e arrancamento de árvores pela raiz.

Pelo segundo ano consecutivo, a Terra terá o ano mais quente da história. E pela primeira vez, o globo atingiu mais de 1,5 graus Celsius de aquecimento em comparação com a média pré-industrial, disse a agência climática europeia Copernicus.

"É essa natureza implacável do aquecimento que eu acho preocupante", disse Carlo Buontempo, diretor da Copernicus. Buontempo disse que os dados mostram claramente que o planeta não veria uma sequência tão longa de temperaturas recordes sem o aumento constante de gases de efeito estufa na atmosfera impulsionando o aquecimento global.

Ele citou outros fatores que contribuem para anos excepcionalmente quentes como o ano passado e este. Eles incluem El Niño - o aquecimento temporário de partes do Pacífico que muda o clima em todo o mundo - bem como erupções vulcânicas que expelem vapor de água no ar e variações na energia do sol. Mas ele e outros cientistas dizem que o aumento de longo prazo nas temperaturas além de flutuações como El Niño é um mau sinal.

"Um evento El Niño muito forte é uma prévia do que será o novo normal daqui a uma década", disse Zeke Hausfather, um cientista pesquisador da organização sem fins lucrativos Berkeley Earth. Fonte: