Maurício Kubrusly muda para cidade na Bahia após diagnóstico de demência frontotemporal

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Diagnosticado com demência frontotemporal, uma doença neurodegenerativa sem cura, Maurício Kubrusly, que ficou conhecido por seu quadro Me Leva Brasil, no Fantástico, está morando na Bahia. O jornalista mudou-se para Serra Grande, município que fica a cerca de 250 quilômetros de Salvador.

Kubrusly vive na pequena cidade desde quando soube do diagnóstico. Atualmente com 79 anos, ele vive no município litorâneo na companhia da esposa, a arquiteta Beatriz Goulart, e de Shiva, seu cachorro da raça border collie.

Pessoas próximas ao jornalista contam que a vida em um lugar menos agitado e com proximidade à natureza fez com que os sintomas da doença tivessem uma melhora significativa.

A trajetória do jornalista será contada em um documentário que está previsto para entrar no catálogo do Globoplay ainda em dezembro deste ano. Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí foi produzido pela equipe de jornalismo da TV Globo e vai ser apresentado na 11ª Mostra de Cinema de Gostoso, em novembro, antes de ficar disponível para os assinantes da plataforma de streaming. O festival acontece em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. RN).

O quadro que o deixou famoso em todo o País estreou em 2000 e ficou no ar por 16 anos. O jornalista deixou a Globo em 2019.

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Foram 15 anos entre o mais novo título da Rosas de Ouro no grupo especial do carnaval de São Paulo, neste terça-feira, 4. Depois de vencer em 2010 com um desfile sobre o Cacau, a Rosas viveu bons momentos nos anos seguintes até 2015, mas, nos últimos nove anos, vinha amargando resultados ruins a ponto de flertar com a queda nos últimos desfiles: ficou em 12°, em 2023, e em 11°, no ano passado.

Personagens ligados à escola explicaram que o quase rebaixamento se transformou em título por conta de mudanças administrativas, organizacionais e de visão que a Rosas tinha sobre a preparação de um carnaval. A chegada de um novo carnavalesco também foi importante.

Na avaliação de Angelina Basílio, presidente da escola, uma das principais mudanças da escola para a virada de chave foi apresentar um projeto mais sólido para a comunidade, que acabou se aproximando ainda mais da escola. "Quando a comunidade chegou junto, a evolução da escola cresceu", disse ela ao Estadão, em meio a festa feita na quadra da agremiação. "A gente não ia conseguir fazer nada sozinho."

Ela menciona também a chegada do carnavalesco Fábio Ricardo como um fator novo que contribuiu para um melhor resultado este ano. "Nós trouxemos o Fábio do Rio de Janeiro. Me falaram que ele era muito detalhista. E eu acredito que ele também se superou", afirmou Angelina, que está 22 anos à frente da presidência da escola.

A Rosas de Ouro desfilou com o enredo Rosas de Ouro em uma Grande Jogada, que contou sobre a história e importância dos jogos na vida das pessoas.

Ao Estadão, o carnavalesco Fabio Ricardo disse que a escola não contou com patrocínios, apenas "umas contribuições" de pessoas ligadas à Rosas, que chegaram só perto do desfile acontecer.

Com isso, diz, foi importante enxugar alguns gastos. "Três carros alegóricos eu usei a mesma base. Eu reaproveitei. Isso já é menos custo", explica. "Nessa hora que entra a questão administrativa do artista e de saber organizar o carnaval."

Conforme o carnavalesco, ele soube também captar um tipo de carnaval que a Rosas de Ouro estava precisando. "Eu entendi que a escola estava necessitando do requinte, da elegância", diz. "E foi o que tentamos fazer, nas alegorias, nas fantasias."

Na avaliação dele, que chegou no ano passado à Rosas de Ouro, outra mudança fundamental passa também pela mudança de energia e postura que a escola tinha e passou a ter.

"Eu percebi que a escola estava pronta para ser campeã. Eu falei para o diretor: 'a escola está preparada para ser campeã. Só depende da Rosas de Ouro se organizar e querer ganhar. O chão da escola queria ganhar."

Por isso, ele tentou contribuir trazendo uma maior organização institucional e sentido de unidade para a agremiação, com mais escuta sobre o que os integrantes traziam a ele, mais sofisticação ao desfile e consciência sobre os gastos.

"Ninguém faz carnaval sozinho. É como uma corrente, se um elo tiver fraco, arrebenta. E, dessa vez, todos estavam unidos", afirmou.

A atriz Christiane Torloni, 68, fez um desabafo nas redes sociais nesta terça-feira, 4, após ter sido assaltada. A artista afirmou que teve o cordão roubado ao sair para andar de bicicleta no Rio de Janeiro e que sente medo de sair novamente de casa. Os comentários motivaram mais de 6 mil comentários até a noite desta terça.

"Resolvi ficar no Rio de Janeiro para poder curtir essa cidade incrível, maravilhosa. Cidade para a qual tantas pessoas vêm em busca de curtir um pouco o carnaval. Mas é uma cidade que está implacavelmente refém da bandidagem", disse.

"É triste, cara. Você vai na rua, dar sua volta de bicicleta numa das regiões consideradas mais caras do Rio de Janeiro, com imposto sobre imposto. Você vai dar sua volta de bicicleta e quase morre porque te arrancam um mísero fiozinho do pescoço, que não é nada, que só tinha valor emocional, foi meu filho que me deu", contou.

A atriz afirmou que não pretende mais sair de casa nos próximos dias. "Aí, você volta para casa assustada, amuada, e passa o resto do carnaval trancada em casa, apesar de estar em um lugar lindo, vendo o mundo lá fora, mas com medo, com medo."

"A gente lutou por tanta coisa, pela democracia, pela justiça social e fica aí feito a Carolina (canção de Chico Buarque) vendo o carnaval passar pela janela, mas com medo de sair na rua."

Christiane Torloni anunciou a saída da Globo em abril do ano passado, após quase 50 anos na emissora. A atriz viralizou nas redes sociais ao voltar ao Rock in Rio 2024 para reeditar o meme É dia de Rock, Bebê, desta vez para uma marca. Agora ela vem se dedicando ao teatro e está engajada em temas sociais, como a causa dos povos originários na Amazônia.

As autoridades dos Estados Unidos prenderam nesta terça-feira, 4, na Flórida, um brasileiro que estava foragido da Justiça desde 2021. A prisão foi feita pela agência americana Homeland Security Investigations (HSI), em cooperação com a Polícia Federal (PF).

O homem é acusado de envolvimento em um esquema criminoso que movimentou ilegalmente mais de R$ 38 bilhões entre 2015 e 2018. A operação envolvia uma pirâmide financeira com falsas promessas de investimentos em criptomoedas, de acordo com a PF.

O esquema foi alvo da Operação Kryptos no ano passado, que visava combater a lavagem de dinheiro do narcotráfico internacional. A investigação era decorrente da apreensão, em 2019, de um helicóptero que transportava 476,5 kg de cocaína na área rural de Presidente Prudente, no interior paulista.

Os investigadores descobriram que o foragido deixou o Brasil usando um passaporte falso e passou a atuar nos Estados Unidos em benefício da organização criminosa. Ele "intermediava aquisições patrimoniais, constituindo empresas, movimentando contas bancárias, adquirindo criptoativos e providenciando documentos migratórios", segundo a polícia.

O preso deve permanecer sob custódia dos Estados Unidos enquanto são adotadas as providências para a sua deportação ou extradição. No Brasil, poderá responder por crimes cujas penas podem chegar a 26 anos de prisão.