Fábio Porchat desabafa sobre a opção de não ter filhos: 'Um alívio'

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O apresentador Fábio Porchat falou sobre a opção de não ter filhos durante entrevista com Angélica no quadro Angélica: 50 & Uns, em que a apresentadora convida três homens para um papo. A conversa só vai ao ar no próximo domingo, 17. Porchat disse ter ficado aliviado por sua convicção em não ter filhos em uma conversa com o colega de Porta dos Fundos João Vicente.

"Um dia estava conversando com João Vicente e ele me perguntou: 'Vai ter filho?'. Eu falei: 'Vou ter que ter, né?'. E ele: 'Não, Fábio. Se você não quer ter, não tenha filho'. Quando percebi que não ter um filho era uma opção, foi um alívio. Que gostoso", contou o apresentador à esposa de Luciano Huck.

Porchat aproveitou o momento para lembrar que a pressão sobre ter ou não filhos é mais para as mulheres se comparado com a que os homens sofrem. "Para o homem, ainda tem essa coisa que é mais uma vantagem da sociedade", refletiu o humorista.

Na conversa, Angélica ainda quis saber se ele acreditava numa mudança de opinião. O apresentador do Que História É Essa, Porchat? disse que não achava que poderia mudar.

Em 2023, Porchat anunciou o fim de seu casamento com Nataly Mega. A notícia causou alvoroço nas redes sociais, já que um dos motivos para o término do casal teria sido uma incompatibilidade entre os dois: ele não queria filhos, diferente dela.

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Em meio ao grande impacto da ação violenta de pistoleiros armados que executaram a tiros de fuzil o empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, encontrou espaço para fazer uma brincadeira na sessão desta quarta, 13.

Durante o julgamento da ADPF das Favelas, Barroso dirigiu-se ao ministro Alexandre de Moraes e disse. "O denunciante do PCC psicografou uma mensagem dizendo que não foi bem defendido pela polícia de São Paulo."

Foi uma resposta de Barroso a um comentário de Moraes sobre a possibilidade de a Polícia Militar de São Paulo ter defendido o Supremo no dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes e depredaram instalações do Palácio do Planalto, do Congresso e da Corte. Na ocasião, a PM do Distrito Federal não impediu a marcha dos radicais.

Vinicius Gritzbach foi executado na última sexta, 8, com 10 tiros no aeroporto de Guarulhos quando desembarcava de uma viagem a Maceió. Na sessão do STF, Moraes tomou a palavra para defender a necessidade de uma Promotoria de controle externo da atividade policial.

Ele pontuou. "Todo mundo reclama da Polícia Militar, mas quando a coisa aperta todo mundo chama." Em seguida, o ministro Gilmar Mendes acrescentou. "Não foi a Polícia do DF que veio defender o Supremo". O comentário do decano provocou risos no plenário da Corte.

Alexandre de Moraes, que foi secretário de Segurança Pública de São Paulo, retrucou. "Se fosse a Polícia Militar de São Paulo, isso não teria acontecido, posso garantir."

Em uma discussão descontraída, o presidente da Corte tomou a palavra para contrapor Moraes e falou da 'mensagem psicografada' que, segundo ele, foi enviada ao STF pela vítima do ataque no aeroporto.

O plenário do Supremo seguia com o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n° 635, conhecida como ADPF das Favelas, protocolada em 2019 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Sob a relatoria do ministro Edson Fachin, o mérito da ação trata da adoção de um plano para redução da letalidade nas operações policiais no estado do Rio de Janeiro.

Nesta quarta-feira, o relator da ação apresentou o relatório do caso, seguido pelas sustentações orais das partes envolvidas, como o PSB, o Estado do Rio e o Ministério Público fluminense.

Representantes da Argentina tiveram de sair da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, capital do Azerbaijão, e voltar ao país por ordem do presidente Javier Milei. O presidente tem posições conhecidas contra o debate sobre mudanças climáticas, na mesma linha que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Para Milei, a crise climática é uma "mentira socialista".

As plenárias de alta liderança - leia-se chefes de Estado - da COP chegaram ao fim. Assim, o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, chefe da comitiva brasileira, retorna na quinta-feira, 14, ao País. Alckmin deve participar do encontro do G20.

Também retorna ao Brasil a comitiva ministerial composta por Renan Filho, ministro dos Transportes; Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas. A secretária-Geral das Relações Exteriores do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixadora Maria Laura da Rocha, e o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do MRE, embaixador André Corrêa do Lago, também retornam.

O embaixador e a ministra Marina Silva também devem participar da agenda do G20. Na semana que vem, retornam para Baku para participar dos últimos dias da conferência do clima.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Aloizio Mercadante, disse que a instituição de fomento vai disponibilizar R$ 1 bilhão em editais de programas para reflorestamento e preservação da Amazônia. Serão R$ 450 milhões do Fundo Amazônia (não reembolsáveis), conforme já anunciado, e mais R$ 550 milhões oriundos do Fundo Clima.

"A ideia é plantar árvores nativas em várias áreas dentro desse imenso território (Amazônia). Visamos 6 milhões de hectares de restauração em três macro-regiões: no Acre-Amapá-Roraima; no Mato Grosso-Tocantins; e no Pará-Maranhão", disse Mercadante.

Além disso, o BNDES anunciou hoje a assinatura de um protocolo de intenções com a Petrobras para o financiamento de editais com o mesmo objetivo no valor de R$ 100 milhões adicionais, sendo R$ 50 milhões do Fundo Amazônia e o restante da petroleira estatal. A Petrobras, destacou a diretora socioambiental do banco, Tereza Campello, é a primeira empresa a apoiar o programa Restaura Amazônia.

Todas ações vão acontecer no arco do desmatamento, nas franjas das regiões arrasadas para interromper a destruição. Segundo Mercadante, o objetivo é evitar que a Amazônia chegue a um ponto de "não-retorno" de devastação. Ele disse que o banco segue procurando parcerias internacionais e aporte de outras empresas nesse esforço.