'Ainda Estou Aqui' supera marca de 1 milhão de espectadores

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Filme mais recente de Walter Salles, Ainda Estou Aqui atingiu uma marca importante no último final de semana. Segundo os dados da Comscore, o longa já levou 1,06 milhão de pessoas às salas de cinema.

Ainda de acordo com a empresa, que compila e divulga dados de bilheteria do mundo todo, a produção estrelada por Fernanda Torres e Selton Mello foi a segunda maior bilheteria do período entre 14 e 17 de novembro. Com uma arrecadação de R$11,07 milhões no final de semana, Ainda Estou Aqui ficou atrás apenas da grande estreia da semana, Gladiador 2, que registrou R$17,36 milhões. O terceiro colocado foi Operação Natal, que arrecadou R$4,95 milhões.

Ainda Estou Aqui estreou no último dia 7, derrubando Venom: A Última Rodada e assumindo a liderança da bilheteria naquele final de semana. Até o momento, o filme já arrecadou R$ 23,5 milhões no Brasil.

Baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva sobre a mãe, Eunice Paiva (1929 - 2018), o filme conta a história da mulher que criou seus cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos após o desaparecimento do marido e assassinato do marido, Rubens Paiva (1929 - 1971), durante a ditadura militar.

Ainda Estou Aqui foi o escolhido para representar o Brasil no Oscar e, depois de conquistar o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza, é um dos favoritos para levar a estatueta de Melhor Filme em Língua Estrangeira na premiação máxima de Hollywood.

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A capital paulista deve registrar nova queda de termômetros entre terça-feira, 29, e a sexta-feira, 1º, da semana que vem. A cidade permanece em estado de alerta para baixas temperaturas.

Conforme previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, as simulações atmosféricas mais recentes indicam chuva fraca e chuviscos na próxima segunda-feira, 28, dia que antecede o novo declínio dos termômetros.

Entre sábado, 26, e segunda-feira, porém, o clima permanecerá mais ameno, com máximas variando entre 25ºC e 28ºC.

Nesta sexta-feira, 25, a capital amanheceu com nebulosidade e baixas temperaturas. "O dia termina com variação de nuvens e possibilidade de chuviscos isolados durante a noite, principalmente no extremo sul da capital", estima o CGE.

Depois do registro de declínio de temperaturas, a expectativa é de gradativa elevação do termômetros a partir da sexta-feira que vem.

Veja a previsão, segundo a Meteoblue:

Sexta-feira: entre 14ºC e 21ºC;

Sábado: entre 13ºC e 25ºC;

Domingo: entre 15ºC e 28ºC;

Segunda-feira: entre 16ºC e 25ºC;

Terça-feira: entre 12ºC e 15ºC;

Quarta-feira: entre 11ºC e 16ºC;

Quinta-feira: entre 10ºC e 17ºC;

Sexta-feira: entre 10ºC e 23ºC.

A propagação de uma área de baixa pressão atmosférica que se formou inicialmente no Paraguai, já atinge a fronteira dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, de acordo com o CGE.

"As instabilidades mais significativas devem se restringir a esses três Estados nos próximos dias", reforça o órgão municipal.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também emitiu alerta de perigo potencial para chuvas intensas em Estados do Sul, assim com trechos de Mato Grosso do Sul e partes de São Paulo na divisa com o Paraná até esta sexta-feira.

Uma falha em equipamento de via na região da estação Chácara Klabin prejudica o funcionamento da Linha 5-Lilas do Metrô de São Paulo na manhã desta sexta-feira, 25.

A ViaMobilidade esclarece que os trens circulam com velocidade reduzida e maior intervalo entre as estações Santa Cruz e Chácara Klabin.

"Agentes de atendimento e segurança da concessionária atuam para orientar os clientes e equipes de manutenção trabalham no local para o restabelecimento da operação no menor tempo possível", disse a concessionária responsável pela linha.

No site do Metrô também consta a informação de que a falha também impacta no funcionamento das demais estações da linha entre Capão Redondo e Santa Cruz.

A Prefeitura de São Paulo informou nesta quinta-feira, 24, que vai colocar 200 guardas civis metropolitanos dentro dos ônibus que circulam pela capital a partir desta sexta-feira, 25. A medida é uma resposta à onda de ataques que a cidade e municípios da região metropolitana vêm registrando contra os transportes coletivos nas últimas semanas.

De acordo com a gestão municipal, os agentes vão atuar nas linhas que circulam por endereços onde já tiveram registros de ataques. Esse reforço da proteção começa desde a saída do veículo da garagem e acompanha durante o trajeto. Por uma questão de estratégia, as linhas que receberão os guardas não foram informadas.

"A Prefeitura ressalta que a GCM já tem atuado no patrulhamento das vias mais atingidas por ocorrências com a destinação de 50 viaturas exclusivas para rondas nesses locais e a PM (Polícia Militar) também reforçou o policiamento em vias estratégicas", informou a administração.

Na quarta-feira, 23, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou que pretendia colocar 200 policiais dentro de ônibus das linhas municipais na capital, na tentativa de evitar novos ataques. A previsão é de que o efetivo trabalhe durante Operação Delegada (quando os agentes atuam em dias de folga, mas recebem pelo expediente). A estratégia ainda está em negociação.

A onda de depredações de ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital paulista, nos cálculos da SPTrans. Até o momento, 16 suspeitos foram presos, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), entre eles um funcionário público e o seu irmão.

As investigações apontam que eles participaram de, ao menos, 18 ataques, concentrados nas cidades de São Paulo, Osasco e São Bernardo do Campo. Edson Aparecido Campolongo confessou as ações. Com ele, foram localizadas bolas de metal, pedras e um estilingue.

A polícia chegou aos suspeitos depois de identificar que o carro usado por Edson estava sempre na cena dos apedrejamentos. À polícia, ele disse que realizou os ataques com a intenção de "consertar o País".

Investigações

Os policiais investigam a disputa entre empresas do setor como provável motivação do vandalismo ou também disputas sindicais.

Uma das hipóteses das autoridades é a de que empresas de viação queiram criar um clima de medo para desestabilizar o setor e forçar a Prefeitura da capital a fazer mudanças no transporte público. Além disso, outra linha de investigação seria disputas sindicais.

Para o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Deic, existe a possibilidade também de os ataques estarem acontecendo em "efeito manada", sem a necessidade de um grupo articulado estar envolvido.

"Acreditamos que não existe só uma motivação. Existe o efeito manada, o contágio, o propósito inicial, assim como existe alguém pegando onda, uma sucessão de propósitos", disse.