'Ainda Estou Aqui' se torna livro mais vendido na Amazon

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Ainda Estou Aqui se tornou o livro mais vendido e populares na Amazon nesta semana. O aumento das vendas aconteceu duas semanas após o lançamento do filme inspirado na obra de Marcelo Rubens Paiva.

O autor celebrou a conquista em suas redes sociais. "Emocionante... Eunice Paiva no coração dos leitores", escreveu.

Nos comentários, internautas celebraram a conquista de Marcelo Rubens Paiva. "Quando eu o li, há uns 9 anos, foi emoção atrás de choro, o jeito que você escreve é muito tocando. Não assisti ao filme ainda, mas certeza que tá tudo muito bom. Parabéns e obrigado", disse um. "Eu fiquei tão emocionada com o filme, chorei de soluçar quando cheguei em casa. Tive que comprar o livro! Sua família não será esquecida", escreveu outro.

O livro foi publicado em 2015, mas a adaptação com Fernanda Torres e Selton Mello chegou aos cinemas brasileiros no último dia 7. A obra conta a história da mãe do autor, Eunice Paiva (1929 - 2018), mulher que criou seus cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos após o desaparecimento e assassinato do marido, Rubens Paiva (1929 - 1971), durante a ditadura militar.

Ainda Estou Aqui foi o escolhido para representar o Brasil no Oscar e, depois de conquistar o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza, é um dos favoritos para levar a estatueta de Melhor Filme em Língua Estrangeira na premiação máxima de Hollywood.

No último final de semana, o filme atingiu a marca de um milhão de espectadores.

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Três homens disfarçados de agentes da Polícia Federal invadiram e assaltaram nesta sexta-feira, 22, a casa de Otávio Maluf, filho do ex-governador e prefeito de São Paulo Paulo Maluf. O imóvel fica no Morumbi, na zona sul de São Paulo.

Informações preliminares apontam que os criminosos, trajando roupas com o símbolo da Polícia Federal, invadiram a casa armados e renderam quatro mulheres. Os suspeitos amarram as vítimas e roubaram joias antes de fugir.

Até a publicação deste texto, no final da tarde de sexta, ninguém havia sido preso.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública disse que a Polícia Militar intensificou o patrulhamento na região em busca dos suspeitos.

A pasta afirma também que equipes do 34º DP (Jardim Taboão) e da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), da 3ª Delegacia Seccional (Oeste), estão no local coletando informações para dar seguimento às investigações.

Um homem se trancou no banheiro do ônibus em que viajava de São Paulo para Curitiba, na madrugada desta sexta-feira, 22, e ateou fogo ao veículo, onde viajavam outros 44 passageiros, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ninguém se feriu.

O suspeito de provocar o incêndio tentou fugir, mas acabou preso. Seu nome não havia sido divulgado até a publicação deste texto. A rodovia Régis Bittencourt, por onde o ônibus trafegava, precisou ser interditada para o combate às chamas.

O ônibus partiu de São Paulo durante a madrugada com 45 passageiros, o motorista e um animal de estimação a bordo. Por volta das 5h30, um passageiro saiu de sua poltrona e foi até o banheiro do veículo. Minutos depois, segundo a PRF, outros passageiros começaram a notar fumaça dentro do veículo, vinda do banheiro. Bateram na porta do toalete, mas o homem não abriu. Então arrombaram a porta e constataram que ele havia provocado um incêndio no local.

O motorista parou o veículo no acostamento, no km 497 da rodovia Régis Bittencourt, no município paulista de Cajati. Todos desembarcaram do veículo e a PRF foi chamada. O homem apontado como responsável pelo incêndio aproveitou o tumulto e fugiu.

Agentes da base da PRF em Registro foram até o local e passaram a procurar o suspeito pela região. Ele foi localizado em um posto de combustíveis no km 500 da rodovia, ainda com fuligem pelo corpo. Questionado sobre o incêndio ao ônibus, segundo os policiais, o homem disse frases sem nexo e deu respostas evasivas. O caso foi registrado na Polícia Civil em Cajati.

Os bombeiros foram acionados para combater o incêndio ao ônibus, mas o veículo foi praticamente todo consumido. Para o serviço, a pista sul da rodovia foi interditada até as 8h30, causando congestionamento de 12 quilômetros.

A Comissão de Viação e Transportes aprovou um projeto de lei que obriga proprietários a instalarem sensores de movimento com alarme em veículos de transporte escolar. A proposta tem autoria do deputado Coronel Meira (PL-PE).

A medida é vista como uma tentativa de redução dos casos de morte infantil por esquecimento em veículos fechados por longos períodos. Em novembro do ano passado, uma criança de dois anos morreu após ser esquecida durante seis horas no interior de uma van escolar, na zona norte de São Paulo.

Na prática, com a aprovação do texto, o sensor instalado deve soar um alerta caso o motorista esqueça uma criança no veículo. A determinação altera o Código de Trânsito Brasileiro e torna a instalação dos acessórios um dos requisitos para circulação de veículos de transporte escolar.

"Medidas semelhantes já são adotadas em outros países, como nos Estados Unidos e Austrália. Essas práticas demonstram que tecnologias simples e acessíveis podem salvar vidas, e o Brasil não pode ficar para trás nesse compromisso de proteger as nossas crianças" disse o relator do projeto, o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), ao Estadão.

Em seu voto, Ayres incluiu no texto a necessidade de regulamentação dos sensores pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Além disso, o prazo para entrada em vigor da nova regulamentação aumentaria - passando de 180 para 365 dias, beneficiando a adaptação de condutores e Poder Público à nova medida.

As alterações foram importadas da proposta com mesmo tema, protocolada pelo deputado Castro Neto (PSD-PI) e anexada ao projeto de Meira neste ano.

Outro projeto anexado, de autoria do deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG), também prevê maior frequência de inspeção dos veículos - de semestral para trimestral. No entanto, a proposição foi rejeitada para evitar maiores custos aos órgãos de trânsito e aos prestadores de serviço.

A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo. Na sequência, pode seguir para o Senado. Uma nova relatoria ainda deve ser designada, já que o relator atual é membro titular da CCJ.