Show de Roberto Carlos ainda tem ingressos mais baratos disponíveis a poucos dias de gravação

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Roberto Carlos grava seu especial de fim de ano da Globo em 2024 em show na próxima quarta-feira, 27 de novembro, no Allianz Parque, em São Paulo. Mesmo faltando poucos dias para a apresentação, ainda há ingressos disponíveis no site da Eventim, revendedora oficial.

Há entradas inclusive para o setor mais barato.

Ingressos para o show de Roberto Carlos no Allianz

Por volta das 10h50 deste sábado, 23, a reportagem do Estadão verificou que ainda havia ingressos disponíveis para os seguintes setores (ingressos no valor de inteira):

- Cadeira superior - R$ 240;

- Cadeira inferior leste - R$ 590;

- Cadeira inferior oeste - R$ 590;

- Setor amarelo - R$ 590;

- Setor Azul - R$ 860.

Os setores abaixo constam como esgotados no momento:

- Setor branco - R$ 350;

- Cadeira Inferior Sul - R$ 350;

- Setor emoções - R$ 1.120.

Quem fizer a compra pela internet deve ficar atento ao pagamento de valores adicionais. O mais barato, por exemplo, salta de R$ 120 para R$ 164,70 após acréscimo das taxas de serviço e administrativa. Já a inteira, de R$ 240 vai a R$ 308,70. É possível conferir todos os detalhes no site oficial da Eventim.

Participações confirmadas de cantores no especial de Roberto Carlos

Em comunicado divulgado à imprensa em 18 de novembro de 2024, a Globo anunciou alguns nomes que já participaram de ensaios para a gravação do programa, que vai ao ar no mês de dezembro, ainda sem data definida, após a novela Mania de Você.

São eles: Gilberto Gil, Paulo Ricardo, Frejat, João Barone, Zeca Pagodinho, Wanderléa, Chitãozinho e Xororó, Sophie Charlotte, Leticia Colin e Dira Paes.

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Uma decisão cautelar da justiça proibiu a venda da mansão da apresentadora Ana Hickmann, em Itu, no interior de São Paulo. O imóvel, localizado em um condomínio de luxo, está avaliado em R$ 40 milhões. A decisão foi dada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em caráter de tutela antecipada.

O objetivo, segundo a sentença, é evitar o esvaziamento do patrimônio da apresentadora e de seu ex-marido, que têm dívidas em comum. A defesa da apresentadora avalia possível recurso.

Segundo a assessoria da apresentadora, o imóvel foi colocada à venda em agosto para sanar dívidas que teriam sido contraídas pelo ex-marido, Alexandre Correa, que administrava as empresas do casal. O pedido para impedir a venda foi feito pela defesa de Correa. Ele alegou que não teria sido consultado sobre a negociação do imóvel, que pertence a ambos.

Ao avaliar o caso, a Justiça considerou a existência de pendências entre o casal em relação a direitos, dívidas comuns e bens a serem partilhados. Também observou não haver evidências de consenso entre o casal para a venda do imóvel pelo valor anunciado.

Closet blindado

O imóvel, que foi residência do casal até a separação, em novembro de 2023, tem mais de 6 mil metros quadrados de área total e 1,6 mil metros quadrados de área construída. A residência conta com uma suíte master de 240 metros quadrados, equipada com spa, camarim e closet blindado. São mais seis suítes com acabamento em mármore e outras duas suítes para hóspedes.

Na área externa, possui piscina com raia de 25 metros, bar molhado com piscina aquecida e salão de festas para 150 convidados. Tem ainda cinema privativo, adega, elevador panorâmico e casa para caseiro.

A garagem recebe até oito carros, havendo ainda estacionamento par mais dez veículos. A mansão é totalmente automatizada, cercada por um jardim, com horta, lago, canil, área pet e até uma casinha em árvore.

A defesa de Ana Hickman considerou "absolutamente desnecessária" a decisão de tornar os bens imóveis do casal indisponíveis, uma vez que qualquer alienação de bens em comum necessitaria da assinatura do ex-marido.

Eles eram casados em regime de comunhão parcial de bens e o imóvel foi adquirido durante o casamento. A defesa informou que estuda se irá interpor recurso contra a decisão. Em novembro de 2023, Ana denunciou o ex-marido por agressão e se separou em seguida. A assessoria de Correa foi procurada e ainda não deu retorno.

- O mais importante evento sobre mudança climática deste ano, a COP29, chegou ao primeiro dia de "prorrogação" com tensão e dificuldade de consenso. Os grupos que representam os países insulares e mais vulneráveis deixaram uma das salas de negociação afirmando que não têm sido ouvidos pelos países ricos. Em Baku, no Azerbaijão, já é noite de sábado.

O evento estava marcado para acabar na sexta-feira, 22, mas a proposta provisória apresentada pela presidência da conferência deste ano foi amplamente criticada.

A edição tem sido chamada de "COP das Finanças" pelo objetivo de definir as metas de financiamento climático que devem ser pagas pelas nações desenvolvidas (responsáveis majoritárias pela crise climáticas) para aquelas em desenvolvimento.

"Nós ainda estamos aqui, mas, para as reuniões serem produtivas, precisam ser inclusivas. A voz dos mais vulneráveis não pode ser ignorada", apontou a Aliança das Pequenas Ilhas (Aosis, na sigla em inglês). A organização destacou, contudo, que segue comprometida com o processo. "Nós nos encontramos continuamente insultados pela falta de inclusão, nossas falas têm sido ignoradas", completou em comunicado oficial.

Os dois grupos que se retiraram são dos países menos desenvolvidos (LDC), o que inclui Angola, Bangladesh, Haiti e Togo, dentre outros, e de países insulares (Aosis), como Maldivas, Jamaica e Barbados.

Os países insulares têm reiteradamente reclamado de dificuldade de diálogo nesta edição da cúpula, considerada decisiva para que consigam atenuar os riscos sofridos pelas mudanças climáticas e, também, fazer uma transição energética. Na prática, contudo, tem falado até na sensação de "humilhação", embora a emergência atual faça com que ainda queiram chegar a um consenso.

Representantes de países chegaram a sair correndo de uma das salas de reunião, para não falar com a imprensa. O líder da delegação dos Estados Unidos, John Podesta, foi cercado por uma multidão. Um manifestante gritava por um "fair paid share".

"Estou triste, cansado, faminto, privado do sono", descreveu o principal negociador do Panamá, Juan Carlos Monterrey Gomez, ao ser cercado por jornalistas. "Precisamos sair daqui com um acordo. Nosso governo precisa de um acordo. Não podemos voltar de mãos abanando. Estamos em uma estrada para o inferno (crise climática)."

O último rascunho do acordo foi divulgado na tarde de sexta-feira, há mais de 24 horas. Um novo texto era esperado para este sábado, mas não há previsão de veiculação. A plenária final do evento chegou a ser anunciada para as 19h (11h em Brasília) e foi postergada para as 20h.

Como em outras edições, é possível que haja somente a "passagem de bastão" para a próxima sede, o Brasil, enquanto as negociações continuam na sequência.

Nos bastidores, a condução da presidência da COP29 tem sido criticada. A pouca expressão do Azerbaijão em outras cúpulas já havia despertado desconfiança desde quando o anúncio da sede foi feito. A escolha ocorreu no ano passado em meio à dificuldade de definição de um representante da região e a relutância da Rússia.

Negociações têm avançado pela noite e madrugada nos últimos dias. O entendimento é de que as discussões na primeira semana e início da atual se perderam por temas diversos, em vez de estarem focadas nos assuntos principais da cúpula deste ano, especialmente o financiamento climático.

O rascunho apresentado na sexta tinha uma linguagem ambígua, avaliada por negociadores e especialistas como possível de diversas interpretações, enfraquecendo, inclusive, a demanda de que o valor acordado seja de recursos públicos. A proposta é de US$ 250 bilhões anuais até 2035, enquanto estudos apontam que são necessários US$ 1,3 trilhão.

Contraproposta brasileira

Nesse cenário, o Brasil apresentou uma contraproposta de US$ 300 bilhões até 2030, com uma atualização para US$ 390 bilhões até 2035. A base é um estudo do Independent High Level Expert Group (IHLEG), que tem apoiado deliberações sobre a agenda de financiamento climático desde a COP-26, ligado à London School of Economics and Political Science, da Universidade de Londres, veiculado durante a COP29.

No estudo, os pesquisadores apontam o US$ 1,3 trilhão anual, mas com uma distribuição de recursos calculada com diversas fontes (dinheiro dos próprios países em desenvolvimento, bancos multilaterais etc), na qual o repasse dos países ricos necessário seria de ao menos os US$ 300 bilhões.

Hoje, a fonte de recursos do chamado Novo Objetivo Quantificado Coletivo (NCQG na sigla em inglês) é incerta, inclusive sobre a forma como chegará aos países, abrindo brecha até para empréstimos com juros expressivos, por exemplo. O entendimento é que a proposta oficial pende mais para a demanda das nações ricas e que há muitas ambiguidades.

Além disso, o valor de US$ 250 bilhões não seria um avanço significativo na prática, pois os US$ 100 bilhões foram acordados em 2009.

Em coletiva de imprensa na sexta, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o Brasil fez diversas consultas a outros países e grupos regionais para tentar avançar. Temos muitos números e até agora bem poucos recursos", afirmou. "Os US$ 300 bilhões até 2030 são só o começo de uma jornada. Consideramos que a resolução tem que sair dessa COP. Não podemos adiar. Mais do que prejuízo para a COP-30, seria um prejuízo para a vida de todos nós", completou.

A meta hoje em vigor é de US$ 100 bilhões, mas há divergências se ela foi cumprida em algum momento deste sua implementação de fato, entre 2020 e 2025. Dentre os aspectos questionados, estão o tipo de recurso - parte dos países entende que não poderia incluir na conta empréstimos a juros altos - e a sua destinação.

O NCQG é considerado chave para que os países em desenvolvimento consigam investir em adaptação, mitigação e transição energética. No Acordo de Paris, está firmado o compromisso de que essa responsabilidade de repasse de recursos é dos maiores responsáveis pela crise climática, os países ricos.

No rascunho, são reconhecidas as barreiras fiscais enfrentadas pelos países em desenvolvimento e, então, chama-se a todos os atores dos setores público e privado para "trabalharem juntos" para aumentar a contribuição gradualmente, para chegar a US$ 1,3 trilhão até 2035. Isto é, o valor poderia ser alcançado se fossem somados todos os investimentos de origens diversas. O compromisso obrigatório de recursos dos países ricos seria, contudo, o de US$ 250 bilhões.

A ativista ambiental Greta Thunberg criticou em suas contas nas redes sociais o rascunho da proposta da COP29. Ela chamou o resultado do fórum internacional até então apresentado de "completo desastre" e disse que a falta de compromisso real com a tomada de medidas para frear a crise climática representa uma "sentença de morte para inúmeras pessoas cujas vidas foram ou serão arruinadas".

* A repórter viajou a convite do Instituto Clima e Sociedade

A concessão rodoviária do Lote Nova Raposo (São Paulo) vai a leilão na próxima quinta-feira, 28, com previsão de R$ 7,9 bilhões em investimentos. Do montante total, R$ 1,3 bilhão será direcionado à segurança viária para reduzir problemas recorrentes com acidentes e congestionamentos na via.

Os concorrentes da disputa pelo trecho de 92 quilômetros serão conhecidos na próxima segunda, 25.

Para formalizar o interesse, as companhias entregarão as propostas na sede da B3, em São Paulo.

A CCR deve estar entre as participantes, segundo fontes. No final de outubro, a companhia arrematou a Rota Sorocabana por R$ 1,60 bilhão, ágio de quase 270%.

Agora, a expectativa é pela concessão da Raposo Tavares, que tem a segurança como um dos principais pontos de atenção.

No trecho de chegada à capital, esta é a rodovia estadual com maior número de acidentes e mortes no Estado. São dois acidentes por dia em média, no trecho entre São Paulo e Cotia, segundo dados do InfoSiga.

Entre 2022 e 2023, foram registrados 56,2 sinistros por quilômetro e 50 óbitos.

Os novos investimentos previstos visam melhorar a trafegabilidade no trecho, segundo o governo estadual.

As medidas incluem implementação de vias marginais, passarelas e ciclovias, por exemplo, para ampliar a segurança viária de motoristas, pedestres e ciclistas no trecho.

Leilão

O critério para o leilão o Lote Nova Raposo será o de maior outorga fixa em relação ao valor mínimo de R$ 4,6 milhões. Dez municípios paulistas serão beneficiados: Araçariguama, Barueri, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Santana de Parnaíba, São Paulo, Itapecerica da Serra e Embu das Artes.

De acordo com a Secretaria de Participações em Investimentos, a concessão inclui três rodovias: SP-280, SP-270, SP-029, além do trecho municipal entre os municípios de Cotia e Embu das Artes, paralelo ao Rodoanel Oeste.

O certame da Nova Raposo encerra a "maratona" de leilões promovida pelo Governo de São Paulo nos últimos dois meses, somando R$ 20 bilhões em investimentos.

Além da Rota Sorocabana, foram concedidas a Loteria Paulista e a construção e operação de serviços não pedagógicos de cerca de 30 escolas.