Nego do Borel se envolve em briga: 'Chega de apanhar e ficar calado'

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Leno Gomes, conhecido como Nego do Borel, se envolveu em uma briga de trânsito no domingo, 24, na Barra da Tijuca. Em vídeos que circulam nas redes sociais, o cantor aparece proferindo socos contra um homem, quando a polícia chega ao local. Foi utilizado gás de pimenta para a contenção dos envolvidos.

Em seus stories do Instagram, Nego do Borel se pronunciou: "Tive um probleminha com um cidadão que me deu um soco por trás, não quero e sou contra qualquer tipo de violência, já falei que lugar de luta é no ringue. O meu mestre me educa muito bem e me ensina cada dia mais, mas tem hora que não dá para abaixar a cabeça".

"Situação muito chata, mas chega de apanhar e ficar calado", completou.

A Polícia Militar informou que ambos foram levados à 15ª DP (Gávea), mas que não prestaram boletim de ocorrência. A informação foi confirmada pelo G1.

Em áudio de um motorista de aplicativo enviado pela assessoria do cantor ao Estadão, ele explica que Nego do Borel bateu em um carro, fato que ocasionou a briga.

Ainda segundo o motorista, o homem teria desferido golpes contra o cantor primeiro.

Não é a primeira vez que Nego do Borel se envolve em brigas. Em junho, o artista levou um tapa do filho de Otávio Mesquita durante uma discussão, após outro embate que tiveram no Domingo Legal.

Atualmente, ele é lutador de artes marciais, e participou de uma luta contra MC Gui. E

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A obrigatoriedade da inclusão da bagagem de mão nas passagens aéreas pode encarecer as passagens e prejudicar os consumidores mais sensíveis a preço, avaliam Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

As entidades se pronunciaram, por meio de nota, sobre o Projeto de Lei 5041/2025, que tramita em regime de urgência na Câmara e determina a obrigatoriedade das bagagens de mão.

Para as associações, impor serviços adicionais a todos os passageiros limita a flexibilidade, cria incertezas regulatórios e pode comprometer o crescimento do mercado aéreo.

"O setor segue comprometido em proteger os direitos e a escolha dos passageiros, mas as políticas também devem garantir a sustentabilidade econômica das companhias, que já enfrentam altos custos de combustível, infraestrutura e impostos", disse o vice-presidente da Iata para as Américas e CEO da Alta, Peter Cerdá.

As entidades destacam que o modelo de tarifas segmentadas é adotado em mercados como Estados Unidos, Europa e América Latina. Segundo elas, a liberdade comercial permite inovação e passagens mais acessíveis, alinhando o Brasil às melhores práticas globais.

Entre janeiro e setembro de 2025, o tráfego doméstico no Brasil cresceu 9,2% em comparação com igual período de 2024, enquanto o internacional aumentou 17,7%. "Apesar do bom desempenho do País, análises sugerem que tais medidas podem levar a aumentos nas tarifas básicas, o que pode comprometer o crescimento futuro do mercado e restringir a potencial contribuição do setor para a economia brasileira", segundo o pronunciamento.

As entidades também apontam que mudanças regulatórias sem diretrizes claras aumentam a incerteza e afastam investimentos, enquanto países vizinhos com regras previsíveis atraem companhias de baixo custo, ampliando conectividade e concorrência.

Por isso, defendem que o debate legislativo seja amplo e baseado em dados, buscando equilíbrio "entre a proteção do consumidor e a sustentabilidade do setor", conclui Cerdá.

O Primeiro Comando da Capital (PCC) planejava matar ao menos duas autoridades que atuam diretamente contra a facção. A polícia e o MP realizam nesta sexta, 24, uma nova operação contra o núcleo do crime organizado responsável pelas execuções.

Dentre os alvos da facção, estão o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, da região de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, e o diretor de presídios Roberto Medina.

Medina e Gakiya são velhos alvos do PCC. Ambos já tiveram seus nomes envolvidos em outros planos da facção. Eles eram apontados pelos criminosos como "cadáveres excelentes", ou seja, vítimas notórias do crime organizado.

Gakiya é um dos principais responsáveis por investigar a facção no País. Ele é membro do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) do Ministério Público Estadual e atua contra o PCC há mais de 20 anos.

Medina é coordenador das penitenciárias da região oeste de São Paulo, onde está detida a maioria das lideranças do PCC no Estado.

Segundo as investigações, os criminosos monitoraram a mulher de Medina, que teve o carro fotografado. No celular de um dos faccionados, os policiais encontraram prints e áudios que mostram ele negociando fuzis, "além de coletar prints de mapas de georreferenciamento indicando localizações precisas em Presidente Prudente, inclusive, da sede do Ministério Público de Presidente Prudente".

Segundo o MP, a facção tem um esquema rígido de divisão de trabalhos. Cada integrante desempenhava uma função específica, sem conhecer a totalidade do plano, o que dificultava a detecção da trama.

Em coletiva de imprensa no mês passado, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, comentou sobre o grupo do PCC treinado para matar autoridades.

Chamado de "Restrita Tática", os integrantes aprendem a usar diversos armamentos. "Esses indivíduos desse setor chamado Restrita Tática são aqueles que são treinados para realizar atentados contra autoridades. Então, eles passam por treinamento de diversos armamentos. (...) É o que se tem hoje, infelizmente, e é por isso que a gente não pode subestimar a organização criminosa. Temos que enfrentar as organizações criminosas com muita inteligência e com tolerância zero, porque eles são extremamente perigosos."

A turista americana de 57 anos, que relatou ter sido estuprada por um funcionário do hotel Blue Tree, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, afirmou à Polícia Civil que precisou ficar 26 dias internada em uma clínica psiquiátrica após a volta aos Estados Unidos. O relato foi feito em março deste ano, em um segundo depoimento à polícia - o primeiro havia sido logo após o ocorrido.

"Como resultado (do crime), tirei as cinco semanas seguintes de folga do trabalho. Isso incluiu uma estadia de 26 dias em uma clínica psiquiátrica, onde comecei a tomar medicamentos para ansiedade e depressão. Até hoje, continuo sob os cuidados de um terapeuta e de um médico, ambos monitorando minha saúde mental e física geral", contou a americana.

Segundo a advogada Maria Tereza Grassi Novaes, do escritório Grassi e Novaes, que representa a vítima, a mulher ficou extremamente abalada. "Ela chora muito, faz terapias e toma remédios", explica.

Mesmo assim, a americana conseguiu retomar a rotina de trabalho. "Ela voltou a trabalhar, continua na mesma empresa. Teve o apoio deles para uma volta gradual", afirma.

A advogada explica também que os gastos com a internação, remédios e tratamento estão sendo cobrados da rede hoteleira. Neste momento, um acordo extrajudicial está sendo costurado entre as partes.

A defesa da americana diz esperar que sejam pagos em indenizações por danos materiais e morais cerca de US$ 150 mil (mais de R$ 800 mil), sendo que metade deve cobrir os gastos com tratamento.

Caso não haja acordo extrajudicial, Maria Tereza disse que a defesa entrará com uma ação para a reparação financeira.

Entenda o caso

O caso aconteceu durante uma viagem a trabalho, em 27 de setembro de 2024. No último dia no País, a vítima não saiu com os colegas de empresa e ficou no hotel. Ela contou que um funcionário do hotel, de 19 anos, aproveitou-se do momento em que levou uma garrafa de vinho até o quarto e a estuprou. A investigação apontou que o rapaz ficou no quarto por nove minutos.

O suspeito não foi encontrado pela polícia durante a fase de inquérito e apresentou defesa após denúncia do Ministério Público (MP) de São Paulo. Agora, o rapaz é réu pelo crime de estupro. A defesa do acusado alega que houve relação sexual consentida entre o rapaz e a americana.

Exames indicaram que a vítima sofreu conjunção carnal e constataram presença de sêmen na vagina e no ânus. Ela também teve escoriações nos braços e nas pernas.

Defesa do acusado e posicionamento do hotel

Procurada pelo Estadão, a defesa do acusado, comandada pelos advogados Gabriel Constantino e Luís Gabriel Vieira, afirmou em nota que não medirá esforços "para comprovar sua inocência e restabelecer a verdade dos fatos".

"A banca reafirma sua plena convicção na inocência de seu cliente, especialmente porque os elementos constantes dos autos demonstram a consensualidade dos fatos e revelam contradições significativas nos depoimentos da suposta vítima. A defesa repudia qualquer especulação ou julgamento antecipado do caso", informou.

Em nota, a direção do hotel Blue Tree informou que "sempre tem como prioridade o bem-estar e a segurança de seus hóspedes" e que "não compactua nem compactuará com qualquer conduta imprópria eventualmente praticada nos seus empreendimentos". A rede afirmou que colabora "integralmente com qualquer apuração ou investigação".