Filho de Gugu mostra a mansão onde o pai morava em São Paulo

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Na semana passada, completou cinco anos da morte do apresentador Gugu Liberato, morto em 2019, depois de um acidente doméstico. Para lembrar a data e homenagear o pai, João Augusto Liberato, filho do apresentador, abriu as portas da casa onde o pai morou por 20 anos em Barueri, na Grande São Paulo, aos telespectadores do programa Domingo Espetacular, que foi ao ar no último dia 24.

Na matéria, conduzida pela repórter Fabiana Oliveira, o primogênito de Gugu revelou que o pai gostava de passar susto nos filhos usando umas máscaras que escondia em seu escritório. "Muitas pessoas não sabem, mas meu pai era uma pessoa muito engraçada, muito brincalhão, ele gostava de fazer pegadinhas, assustar as pessoas. Ele adorava fazer surpresas", disse enquanto mostrava as máscaras assustadoras.

João Augusto mostrou ainda alguns xodós do pai, o papagaio Loro e a calopsita Lili, que posou na cabeça do herdeiro durante as gravações. "Ela é muito engraçadinha. Meu pai alimentava ela. Ele colocava pedacinhos de frutas e sementes na boca e ela vinha pegar", lembra.

A reportagem falou ainda com dona Maria do Céu, mãe de Gugu, que lembrou da noite em que Pelé foi visitá-los e tocou um violão que pertencia ao pai do apresentador.

Fabiana Oliveira entrevistou também Esther Rocha, assessora pessoal do Gugu. Ela é a guardiã de um acervo com 30.819 itens, como fotos, vídeos, troféus, vestuário e brinquedos.

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Um jovem está desaparecido desde domingo, 24, após ser arrastado pela correnteza na Cachoeira do Talhadão, em Palestina, no interior de São Paulo. Segundo os bombeiros, Edson Ramos, de 24 anos, nadava na cachoeira formada pelo Rio Turvo, no distrito de Duplo Céu, quando foi puxado pela força da água. Turistas que estavam no local tentaram salvá-lo, mas não conseguiram. O Corpo de Bombeiros retomou as buscas nesta terça-feira, 26.

A cachoeira é a principal atração turística de Palestina, cidade que fica na região de São José do Rio Preto, norte do estado. O rapaz era de Olímpia, outra cidade da região, e estava na companhia de amigos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e mobilizou quatro viaturas com nove bombeiros para o resgate. Um médico e um enfermeiro também foram até o local para eventual socorro. A correnteza intensa e a água turva devido às chuvas dificultaram as buscas, que passaram a ter o apoio de um barco.

Na manhã de segunda, 25, três equipes continuavam no local. Moradores da região e parentes do rapaz desaparecido também auxiliam nas buscas.

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros de São José do Rio Preto, a área onde fica a cachoeira é de acesso público e não tem estrutura para atender os banhistas. O local é considerado perigoso para banho e nado, sobretudo em épocas chuvosas, devido à forte correnteza.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Palestina e aguarda retorno.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 26, a Operação Tai-Pan para desarticular um grupo formado por três fintechs que teriam movimentado R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos para "diversas organizações criminosas". Os investigadores põem sob suspeita transações mantidas entre pessoas e empresas que somam, entre crédito e débito, R$ 120 bilhões de reais. O líder do grupo, sozinho, teria movimentado em 2024 R$ 800 milhões.

Segundo a corporação, as fintechs sob suspeita montaram um "complexo sistema bancário paralelo e ilegal" movimentando bilhões de reais dentro do país e a partir ou para países como EUA, Canadá, Panamá, Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Holanda, Inglaterra, Itália, Turquia, Dubai e especialmente Hong Kong e China, para onde se destinava a maior parte dos recursos de origem ilícita.

Cerca de 200 agentes foram às ruas para cumprir 16 ordens de prisão preventiva e 41 ordens de busca e apreensão. A ofensiva mira supostos crimes contra o sistema financeiro, ocultação de capitais, organização criminosa e evasão de divisas. A Operação foi batizada Tai-Pan em referência a uma obra chamada 'chefe supremo'.

Segundo a PF, o livro é ambientado no século XIX, e versa sobre um empresário responsável pelo transporte e comercialização de mercadorias chinesas para o mundo.

As ordens foram expedidas pela Justiça Federal e são cumpridas em endereços residenciais e comerciais nos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Ceará e Bahia, além do Distrito Federal. As diligências ocorrem nas cidades de Campinas, Cajamar, Guarulhos, Itaquaquecetuba, São Paulo, Brasília, Vila Velha, Foz do Iguaçu, Fortaleza, Florianópolis, São José e Feira de Santana.

Segundo a PF, novos modelos e instrumentos de lavagem e evasão permitiram que o crescimento das movimentações do grupo, que saltaram da casa de milhões de reais para valores na casa de bilhões de reais. Por essa razão, a Justiça Federal ainda determinou o bloqueio de bens e valores de mais de R$ 10 bilhões contra mais de 214 pessoas jurídicas.

As investigações sobre o grupo tiveram início em 2022 e apontaram que, para o funcionamento do "robusto e ilícito sistema financeiro", o líder da organização criminosa abria empresas e contas bancárias com capacidade de movimentação de R$ 2 milhões por dia.

A Polícia Federal indica que o esquema sob investigação conta com a participação de dezenas de pessoas, "envolvendo estrangeiros e brasileiros nas mais variadas funções e atividades como policial militar e civil, gerentes de bancos e contadores".

"O objetivo desse sistema era atender um fluxo constante de dinheiro para o território chinês, mas atendia a qualquer pessoa que quisesse ocultar capitais, lavar dinheiro ou enviar ou receber dinheiro do exterior, havendo indícios de envolvimento de grupos criminosos voltados ao tráfico de drogas, tráfico de armas, contrabando, descaminho e outros crimes", dizem os investigadores.

A PF identificou algumas estratégias usadas pela quadrilha para a lavagem de dinheiro: boletagem, uso de empresas de fachada, terceiros como laranjas e testas de ferro, falsificação de documentos de importação e exportação, pulverização de operações bancárias, operações de câmbio fraudulentos, coleta de dinheiro em espécie em estabelecimentos comerciais de varejo e dólar-cabo, fintechs, contas bolsões e transposição de recursos para criptoativos, especialmente stablecoins (USDT e USDC).

Entidades e empresas do setor de transporte lançaram nesta terça-feira, 26, uma coalizão para fomentar soluções e acelerar a descarbonização do setor de transportes no Brasil. O movimento, liderado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), pelo Grupo CCR e pelo Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável, do Insper, foi anunciado durante a quarta edição do evento "Brasil Rumo à COP30".

A ideia central é que, a partir de um amplo diálogo entre os diferentes segmentos do setor de transportes, a coalizão elabore uma proposta conjunta de recomendações que ajudem o País a avançar na redução da emissão de gases do efeito estufa em seis verticais: infraestrutura e interseccionalidades; mobilidade urbana; transporte rodoviário, transporte ferroviário; transporte aéreo e transporte aquaviário e cabotagem.

As reflexões tiradas pelo grupo serão apresentadas como contribuições do setor para a definição das metas de descarbonização que serão estabelecidas no novo Plano Clima, a ser apresentado à sociedade em 2025 pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A consultoria global BCG atuará como parceira técnica da iniciativa, sistematizando as discussões e consolidando as propostas no documento final.

"As empresas têm um papel fundamental no combate à mudança climática, e a Coalizão do setor de transportes, que é vital no nosso país continental, contribuirá de forma efetiva para este desafio global", afirma Marina Grossi, presidente do CEBDS.

O CEO do Grupo CCR, Miguel Setas, diz que a empresa está ciente de sua responsabilidade frente às demandas da agenda setorial de sustentabilidade. "Adicionalmente, reconhecemos a importância da COP30, que será realizada em Belém do Pará no próximo ano", afirma.

Governança da Coalizão

Cada um dos seis subgrupos da coalizão conta com a liderança de uma ou duas associações setoriais e a participação de outras entidades, organizações civis e empresas privadas. O MoveInfra e a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB) lideram o subgrupo de infraestrutura e interseccionalidade. Já o Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável e a ANPTrilhos coordenam o de mobilidade urbana.

A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) comanda o de transporte rodoviário. A ANTF lidera o grupo de transporte ferroviário. A ABR coordena o grupo de transporte aéreo. E as associações ABAC, ABANI, ABTP e ATP lideram o grupo de trabalho do segmento portuário. Empresas como Siemens Energy, Volkswagen Caminhões e Ônibus, Scania, Rumo, Santos-Brasil, Hidrovias do Brasil e Ultracargo, entre outras, já confirmaram participação. A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) integra o Conselho Consultivo da Coalizão.

Para garantir o alinhamento entre os atores do setor, a coalizão possui um comitê executivo e um conselho consultivo, integrado pelas associações que lideram os subgrupos de trabalho. O objetivo do modelo é garantir discussões inclusivas e abranger os segmentos da cadeia produtiva de transportes, "viabilizando o engajamento das partes e o consenso entre as propostas".

Uma vez estruturada, a coalizão passa à fase de realização de workshops e reuniões técnicas para aprofundar as discussões e desenvolver as recomendações que contribuirão para o Plano Clima.

O documento final, resultante desses encontros, deve ser apresentado no primeiro trimestre do próximo ano. Nele, deverão constar desafios, dados e as propostas que possam contribuir para a descarbonização do setor de transportes.