Claudia Ohana lembra cena marcante de 'Tieta': 'mais forte que fiz'

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Tieta voltará à programação da Rede Globo na próxima segunda-feira, 2, no Vale a Pena Ver de Novo. A novela, que foi exibida pela primeira vez 35 anos atrás, é uma das mais famosas e marcantes da emissora.

Claudia Ohana, que interpretou Tieta na primeira fase da novela, celebrou o retorno da obra às televisões brasileiras. "Fico muito feliz em saber que uma nova geração vai assistir a essa novela que marcou época. Para mim, Tieta só traz boas lembranças. Não sou de assistir aos meus trabalhos antigos, mas com certeza não vou resistir", disse à Globo.

A atriz ainda falou sobre a cena mais desafiadora que fez na produção. "Com certeza a da praça, onde Tieta é espancada pelo pai. Foi a cena mais forte que eu fiz na novela", relatou.

Questionada sobre a sua preparação para dar vida a personagem, ela revelou que já havia estudado Tieta. "Quando o diretor Paulo Ubiratan me chamou para fazer a Tieta, não pensei duas vezes. Eu já tinha estudado a personagem porque eu ia fazer o filme sobre ela na Itália, mas o projeto acabou não acontecendo. Então, quando veio esse convite, eu pude finalmente viver a minha Tieta, esse personagem icônico do Jorge Amado. Eu fiz de uma maneira bem simples, conforme o texto e a direção me induziam."

Atualmente, ela está em cartaz com o espetáculo Toc Toc em São Paulo.

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Estudantes do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) relataram o uso de gás lacrimogêneo e spray de pimenta pela Polícia Militar (PM) durante a desconcentração da "Peruada", tradicional festa político-carnavalesca da faculdade, na noite de ontem, 17.

O caso foi divulgado em um vídeo no Instagram do Centro Acadêmico. "Fomos atacados com gás lacrimogêneo e spray de pimenta pela PM sem qualquer justificativa. Esse foi mais um ato que revela o quanto a Polícia Militar está despreparada para cuidar de cada um dos cidadãos de São Paulo", afirma a estudante Júlia Wong, presidente do Centro Acadêmico, no vídeo.

Em nota, a PM afirmou que a circulação dos alunos pelas vias da região central da cidade estava prevista para terminar às 18h. No entanto, após esse horário, os participantes continuaram interditando o cruzamento da Rua Riachuelo com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio até as 18h30.

À reportagem, Wong afirmou que a atuação da PM foi "extremamente sufocante" e ocorreu sem justificativa. "Não aconteceu nenhuma intercorrência na Peruada que justificasse tamanha truculência. Nós atendemos todos os pedidos que a PM fez para adiantarmos o trajeto ou para atrasarmos. Em nenhum momento anterior havia tido um desentendimento", disse.

A jovem disse ter cobrado explicações da PM sobre o ocorrido, sem conseguir respostas. Segundo ela, a ação da Polícia Militar durou entre 20 e 30 minutos, e alguns estudantes passaram mal. "Tivemos que acionar os socorristas para ajudar na situação. A minha gestão e os produtores da festa também precisaram retirar as pessoas do local", afirmou.

Durante a "Peruada", Wong afirmou que os estudantes fizeram críticas a políticos como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas não citaram a Polícia Militar. No vídeo divulgado pelo Centro Acadêmico, os alunos aparecem entoando palavras como "Fora Nunes" e "Fora Tarcísio".

Embora o prefeito seja mencionado pelos estudantes, a Polícia Militar é de responsabilidade do governo do Estado. Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes foram procurados, mas não se manifestaram até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para posicionamento.

A Polícia Militar encontrou na manhã deste sábado, 18, mais de 12 crânios e diversos ossos humanos em um apartamento na Rua Guarará, no bairro Jardim Paulista, zona sul de São Paulo. O imóvel pertencia a um homem que morreu no começo desta semana, segundo a PM.

A polícia diz que as primeiras investigações apontam que os restos mortais podem ter sido retirados ilegalmente de cemitérios da cidade.

Uma caixa lacrada foi preservada para não comprometer os trabalhos da perícia, diz a polícia.

O governo federal vai investir R$ 108 milhões em apoio a até 500 cursinhos populares em todo o País no ano que vem. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, para fazer o anúncio do edital que prevê o investimento em encontro com alunos, professores e coordenadores da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP).

O chefe do Executivo está acompanhado dos ministros da Educação, Camilo Santana, da Fazenda, Fernando Haddad, do Trabalho, Luiz Marinho, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

A publicação do novo edital está prevista para dezembro. Com a nova chamada pública, o ministério da Educação pretende ampliar a rede de cursinhos que preparam estudantes de baixa renda a vestibulares para entrada em universidades, assim como fortalecer a estrutura de apoio técnico, garantindo mais oportunidades a estudantes em situação de vulnerabilidade social.