Viih Tube fala sobre saúde de Ravi e condena especulações: 'Não fez cirurgias'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A influenciadora Viih Tube falou sobre o estado de saúde do filho, Ravi, fruto do relacionamento com Eliezer, nesta segunda-feira, 2. No sábado, 30, Eliezer havia revelado que o bebê está internado na UTI após o diagnóstico de uma doença rara. Viih afirmou que ainda não há um diagnóstico fechado sobre a doença de Ravi, que permanece no hospital.

A influenciadora pediu pelo fim de especulações sobre a saúde do filho e esclareceu que o bebê não passou por cateterismo e nem por cirurgias. Os médicos descartaram doenças respiratórias ou relacionadas ao parto. "Eu já estou adoecendo com tudo isso. Tento não ver, mas é muito difícil", afirmou ela sobre as informações falsas que circulam na internet.

Segundo Viih, Ravi está - e esteve desde o início da internação - bem clinicamente, o que chegou até a surpreender a equipe médica. "Eu entendo, sei que é Deus. E não preciso de nenhuma explicação além dessa", disse. A influenciadora ainda contou que o bebê está "melhorando a cada dia" e que espera uma alta em breve. "Não indica ser uma doença crônica. Curou, passou. Nunca mais viveremos isso, em nome de Jesus", escreveu.

Viih, por fim, pediu por respeito e agradeceu às mensagens positivas que recebeu. "Obrigada, eu nunca saberei como agradecer a tanta gente orando pelo meu filho. Gerar testemunho dói", completou.

Entenda o caso

Ravi, filho de Viih Tube e Eliezer, está internado na UTI após ter sido diagnosticado com uma doença rara, informou o pai da criança em um desabafo publicado no Instagram neste sábado, 30.

"Ele está bem. Acho que essa é a melhor notícia que eu poderia dar. O que ele tem, o caso dele tem sido bem desafiador para a gente e também para os médicos. É uma doença rara para um bebê atermo (que não é prematuro), e grave. Nem consigo explicar aqui", disse.

"Para as pessoas que estão vindo no perfil da Viih ou mandando mensagem nas fotos culpando ela sem nem mesmo saber o que aconteceu, o que ele tem, pela questão do parto, só peço que tenham um pouco de empatia", pediu o pai de Ravi. Em seguida, desabafou: "Quem está pedindo não é o Eliezer, é um pai que está destruído vendo a sua mulher destruída, seu filho todo furado, com cateter passando dentro do coração, cheio de negócio. Por favor. Não estou pedindo para gostarem da gente, só respeitem".

A família passou por dificuldades de saúde nas últimas semanas. Eliezer passou por uma cirurgia no coração antes do nascimento de Ravi. Já Viih Tube chegou a ser internada na UTI do hospital nos dias seguintes ao nascimento do filho do casal.

Em outra categoria

As polícias Civil e Militar do Estado do Rio de Janeiro realizam desde as primeiras horas desta quarta-feira, 19, mais uma etapa da Operação Contenção, contra a expansão do Comando Vermelho na região. De acordo com a Polícia Militar, as primeiras ações ocorrem na comunidade da Vila Kennedy, na zona oeste da capital fluminense. Até o momento, foram apreendidos dois fuzis, dois artefatos explosivos e uma pistola.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Civil não responderam a tentativa de contato do Estadão. Ainda não há informações sobre prisões ou feridos. Também não há a confirmação de quem são os alvos desta quarta-feira.

Na última etapa da Operação Contenção, deflagrada nesta terça-feira, 18, os policiais prenderam 19 pessoas, incluindo um homem conhecido como "Mentor das Barricadas". A defesa dele não foi localizada. O suspeito é apontado como o responsável por fornecer materiais para construção e reforço de barreiras em comunidades dominadas pela facção. A investigação indicou que ele se apresentava como empresário do ramo de reciclagem, mas, na verdade, era o líder do braço financeiro do CV.

Uma atividade educacional envolvendo religião de matriz africana realizada na Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) Antônio Bento, em Caxingui, zona oeste de São Paulo, gerou a revolta do pai de uma aluna de 4 anos de idade. No dia seguinte à reclamação do pai, policiais militares foram até a unidade educacional. Conforme relatos ouvidos pela reportagem, os agentes intimidaram a diretora da escola, que foi acusada de praticar cultos religiosos, e pediu afastamento do trabalho.

No último dia 11, ao tomar conhecimento da tarefa, que consistia em desenhar o orixá Iansã a partir da leitura do livro Ciranda de Aruanda, o pai da aluna teria entrado na escola no final da tarde, no horário de saída das crianças, para tirar satisfação com a professora e com as gestoras da unidade por conta da atividade. Sem dar uma justificativa clara, o homem, que também é um militar da ativa, teria dito que era contrário a este tipo de tarefa e que não permitia que a filha fosse submetida ao ensino religioso africano, sendo incisivo na queixa.

A obra usada para a realização do trabalho faz parte do acervo da Prefeitura, é adquirida pela administração municipal e está à disposição das unidades educacionais da cidade, explicou ao Estadão Raquel Macedo Urias, diretora regional de educação do Butantã. Raquel esteve presente na Emei nesta terça-feira, 18, em conversas com a assistente de direção e com a coordenação da unidade.

De acordo com ela, as responsáveis pela escola teriam explicado ao pai que a atividade tinha caráter pedagógico, e que o trabalho consistia em promover uma educação antirracista às crianças. A diretora e a professora teriam chegado a convidá-lo para formalizar uma reclamação no livro de ocorrências e até para participar da reunião de conselho de escolas, agendada para o dia seguinte. O homem, no entanto, não teria demonstrado interesse.

No quarta-feira, 12, uma nova confusão foi registrada. Também no horário de saída e próximo do horário da reunião de conselho, quatro policiais militares entraram na unidade e voltaram a questionar as responsáveis sobre a atividade. Segundo relatos, pelo menos um dos militares portava uma metralhadora.

No início, os PMs informaram que estavam fazendo uma ronda escolar pelas proximidades da Emei, mas depois eles teriam dito que estavam averiguando uma queixa de ensino religioso no local. Ao Estadão, Raquel afirma que os agentes foram truculentos e intimidaram a diretora da Emei e uma funcionária da secretaria, as acusando de fazer "culto religioso na escola".

Assim como foi feito com o pai, as profissionais teriam explicado aos agentes que a atividade era parte integrante do plano pedagógico escolar, incluindo o combate a intolerância religiosa. "Mas eles não estavam interessados em saber", afirmou a diretora regional.

O pai que foi à escola no dia anterior não entrou com os policias, mas teria sido visto no meio de outros agentes do lado de fora da escola durante a abordagem. "Até onde sabemos, não houve o registro de uma queixa. É algo importante de se averiguar. Se (a abordagem) foi uma camaradagem da polícia, de mandar os amigos para a escola", diz Raquel.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que a Polícia Militar instaurou um procedimento para investigar os agentes que atuaram na ocorrência, que pertencem à 2° Companhia do 16° Batalhão da PM. Isso inclui a análise das imagens das câmeras corporais e a coleta de depoimentos.

"A Corregedoria da PM permanece à disposição para receber denúncias ou informações que possam contribuir com as investigações internas", informou a SSP-SP, em nota. A pasta informou que uma profissional da Emei registrou boletim de ocorrência por ameaça envolvendo o pai da estudante, um policial militar da ativa, e que o homem também registrou um B.O. negando a acusação de ter "danificado um painel da escola ao retirar um desenho feito por sua filha".

"Diante dos registros, o 34º Distrito Policial (Vila Sônia) convidará a servidora para verificar seu interesse em formalizar representação criminal e colher seu depoimento sobre os fatos. Caso haja representação, será instaurado inquérito policial, e todos os envolvidos e testemunhas serão ouvidos para completo esclarecimento e eventual responsabilização no âmbito criminal", acrescentou a pasta.

Já a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo informa que o pai da estudante recebeu esclarecimento que o trabalho apresentado pela filha "integra uma produção coletiva do grupo", que a atividade faz parte de "propostas pedagógicas da escola, que tornam obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena dentro do Currículo da Cidade de São Paulo".

O professor Claudio Fonseca, presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Simpeem), também criticou o caso e diz que a atividade tem respaldo na Lei 10.639/2003, que "exige o ensino da história e da cultura afro-brasileira". "O relato de um policial militar entrando em uma escola após a reclamação de um pai, sobre um desenho de matriz africana, é um dos atos mais graves e violentos - por que não dizer covardes - de racismo e intimidação já vistos na nossa rede de ensino", disse Fonseca.

Afastamentos e protesto

Segundo Raquel Urias, diretora regional do Butantã, tanto a diretora da escola como a professora titular estão afastadas em decorrência do episódio. "Todos os profissionais estão sensíveis em relação ao ocorrido".

A comunidade escolar agendou um ato de protesto na próxima terça-feira, 25, com concentração em frente à unidade. A proposta é fazer uma caminhada pelo bairro para demonstrar indignação pela forma como os profissionais de ensino foram tratados e cobrar uma investigação por parte das autoridades . "Por que eles (policias) chegaram lá (na escola). Por que chegaram daquela forma?", questiona Raquel.

O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira, 18, um requerimento do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) com voto de censura ao chanceler alemão Friedrich Merz, em razão de declarações consideradas xenófobas e preconceituosas contra a cidade de Belém, sede da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP30). As declarações do chanceler alemão foram dadas durante um discurso no Congresso Alemão do Comércio no último dia 13. Na ocasião, ele comparou o Brasil com a Alemanha.

"Senhoras e senhores, vivemos em um dos países mais belos do mundo. Na semana passada, perguntei a alguns jornalistas que estavam comigo no Brasil: 'Quem de vocês gostaria de ficar aqui?' Ninguém levantou a mão. Todos ficaram felizes por termos retornado à Alemanha daquele lugar que tínhamos acabado de visitar", disse Merz. O discurso de Merz foi transmitido no YouTube e transcrito na página oficial do governo federal alemão.

Para Zequinha Marinho, as declarações "não são apenas infelizes", mas também desrespeitam a cidade de Belém e todo o povo brasileiro, sobretudo, a Amazônia, "região que é patrimônio da humanidade". Zequinha criticou a postura do chanceler, classificando-a como "superficial" e "paternalista", e defendeu que países ricos assumam compromissos concretos para financiar a preservação da floresta. "A COP30 é uma oportunidade para que os países assumam compromissos reais e ambiciosos. Belém foi escolhida justamente por estar no coração da Amazônia, onde se trava a batalha mais importante contra o aquecimento global", afirmou.

'Deveria ter ido em um boteco no Pará1

Também nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu ao chanceler alemão. "O primeiro-ministro da Alemanha esses dias se queixou: 'Fui no Pará e voltei logo porque gosto mesmo é de Berlim'. Ele, na verdade, deveria ter ido em um boteco no Pará. Deveria ter dançado no Pará. Deveria ter provado a culinária do Pará. Ele ia perceber que Berlim não oferece a ele 10% da qualidade que oferece o Estado do Pará e a cidade de Belém. Eu falava toda hora: 'Come a maniçoba, pô'" disse Lula.

A resposta, feita em tom bem humorado, foi feita durante a inauguração de uma ponte que liga os municípios de Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA). Lula evitou críticas mais duras ou sérias, como outros políticos fizeram até aqui. O presidente, no entanto, criticou aqueles que não gostaram da escolha de Belém para sediar a COP30. Disse que "tinha muita gente que não queria" e que criticaram uma série de problemas, como os altos preços de hospedagem e de alimentos e bebidas.

"(Essas pessoas) nunca reclamaram da água que pagam quando vão no aeroporto internacional, nunca reclamaram quando vão em um show do preço da água e do guaraná. Mas foram reclamar do Pará. E a COP30 vai ser no Pará para quem gostar e para quem não gostar", declarou.