Vera Viel desabafa sobre efeitos colaterais da radioterapia em tratamento contra câncer

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Vera Viel desabafou nesta terça-feira, 3, sobre os efeitos colaterais da radioterapia no tratamento contra um câncer, que ela descobriu em outubro. Após passar pela cirurgia de retirada do tumor na perna esquerda, a mulher de Rodrigo Faro está na segunda fase do tratamento e comentou o desconforto crescente:

"Hoje, depois da 17ª sessão de radioterapia, comecei a sentir os efeitos colaterais na pele, a sensação de que está queimada, fica muito sensível e vermelha, falta metade do tratamento ainda e Deus está cuidando de tudo", escreveu ela, que tem hidratado a pele para minimizar os incômodos.

Na manhã desta quarta, a esposa de Rodrigo Faro aproveitou para agradecer o apoio dos fãs e avisou que iria para a 18ª sessão de radioterapia.

Vera Viel foi diagnosticada com sarcoma sinovial, um tipo de câncer raro, na coxa esquerda no início de outubro. No dia 11 do mesmo mês, ela passou por uma cirurgia de oito horas para retirada do tumor. O procedimento foi realizado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

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O cantor sertanejo Leonardo está sendo processado por um grupo que comprou terrenos supostamente irregulares no município de Querência, em Mato Grosso. Um empresário do setor imobiliário relacionado ao cantor também está no polo passivo da ação. Os compradores alegam que foram enganados. O valor total das transações é de quase R$ 48 milhões.

A defesa de Emival Eterno da Costa, nome civil de Leonardo, afirma que ele não tem relação com as transações, pois nunca foi dono ou vendeu os terrenos citados, tendo atuado apenas na propaganda do empreendimento.

O caso envolve a venda de terrenos do Residencial Munique, do qual Leonardo atuou como garoto propaganda de uma das empresas incorporadoras, a AGX Participações e Empreendimentos Ltda. Por ter incentivado a compra dos imóveis, a imagem dele passou a ser associada ao loteamento.

A AGX tem como sócio o administrador Aguinaldo José Anacleto, amigo do cantor. A AGX negou que o empreendimento esteja irregular e disse que a participação de Leonardo foi apenas na publicidade.

A área de 38 hectares foi adquirida pela AGX em 2021 por R$ 12,9 milhões. Para a implantação do loteamento, ela foi dividida nas glebas Munique I, II e III, respectivamente. São cerca de 800 lotes, quase todos vendidos.

O cantor aparece nas propagandas divulgadas na rede social do Munique apresentando-o como "o primeiro bairro inteligente de Querência (MT)", com lotes comerciais e residenciais. Em outra publicação, ele convoca as pessoas para comprarem os imóveis. "Venha fazer um bom negócio. Você não vai se arrepender", diz.

Justiça suspende cobrança de compradores

Um grupo de moradores entrou com ação coletiva e obteve decisão judicial suspendendo as cobranças relativas aos imóveis. O juiz também determinou que a sentença fosse averbada nas matrículas dos imóveis para alertar futuros compradores. Conforme o processo, foram vendidos 462 terrenos de forma supostamente irregular, causando um prejuízo de R$ 48 milhões.

Em outra ação individual, dois compradores alegam que os imóveis foram vendidos como regulares, mas descobriram posteriormente que o loteamento não tinha o parcelamento autorizado, nem aprovação do município. A justiça suspendeu a cobrança das parcelas e proibiu que a inclusão dos nomes dos devedores nos canais de inadimplência.

Os compradores afirmam ainda que, ao invés de escrituras, receberam cotas de participação nas empresas responsáveis pelo loteamento, o que dificulta eventual devolução dos valores pagos. Eles apontam que se sentiram influenciados para adquirir os imóveis pelas propagandas veiculadas com falas e mensagens do cantor Leonardo, do qual se dizem admiradores.

A AGX entrou com recurso de agravo contra a decisão que determinou a averbação da sentença nas matrículas dos imóveis, mas o Tribunal de Justiça do Mato Grosso julgou o recurso improcedente.

Na decisão, o juiz considerou existirem indícios suficientes para questionar a legalidade das vendas e alertou sobre os riscos financeiros para os consumidores. Para o magistrado, a intervenção judicial se fez necessária para evitar prejuízos milionários aos adquirentes.

Garoto propaganda

Devido aos recursos, as ações ainda não tiveram julgamento final. Por meio de sua assessoria, o cantor alegou que atuou apenas como garoto-propaganda do empreendimento, assim como costuma participar de outras campanhas publicitárias. Ele nega qualquer participação societária no empreendimento ou nas empresas incorporadoras.

A AGX diz que o projeto do residencial Munique Smart Life não envolve a venda de lotes, mas somente a captação de investidores por meio de cotas dentro de uma sociedade com estrutura jurídica devidamente regularizada e conforme a legislação. Ainda segundo a empresa, o residencial segue em desenvolvimento e eventuais questionamentos jurídicos estão sendo tratados no devido foro competente.

Sobre a participação do cantor Leonardo, a AGX diz que firmou com ele uma parceria de publicidade, cedendo o direito de uso de sua imagem, mas o sertanejo não tem qualquer participação ou responsabilidade administrativa nos empreendimentos.

Lista suja de trabalho escravo

Em 2024, o cantor Leonardo foi obrigado a pagar R$ 225 mil em indenizações a seis trabalhadores, um deles adolescente, resgatados em situação considerada degradante, em uma fazenda arrendada pelo artista no município de Jussara, em Goiás. O resgate aconteceu em novembro de 2023, durante operação do Ministério do Trabalho e Emprego.

O fato levou o sertanejo a ter o nome civil incluído na "lista suja" do governo federal de empregadores que submetem trabalhadores a condições análogas à escravidão. Na época, Leonardo disse que a área de sua fazenda que foi objeto da ação do Ministério Público do Trabalho estava arrendada para terceiros e que ele não tinha responsabilidade pelos trabalhadores.

Policiais do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Estado de São Paulo, fantasiados de super-heróis da Liga da Justiça se infiltraram entre foliões em blocos de rua e prenderam dois homens, ambos de 27 anos. A ação ocorreu na tarde desse domingo, 9, na Rua da Consolação, centro da capital paulista, no fim de semana de pós-carnaval.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado, policiais civis estavam em diligências na Operação Carnaval, quando suspeitaram de um dos homens, que estava com as mãos no bolso e transitando rapidamente entre os foliões.

"Os agentes abordaram o homem e encontraram com ele cinco celulares subtraídos, dos quais dois estavam desbloqueados. As vítimas foram notificadas e reconheceram o homem como o assaltante", disse a SSP.

Após ouvir as vítimas, os policiais localizaram o segundo autor, que também foi reconhecido. O caso foi registrado como roubo no 78° DP (Jardins).

Balanço do carnaval

A cidade de São Paulo registrou 2.528 ocorrências envolvendo furtos ou roubos de celulares durante o carnaval deste ano, de acordo com dados da Secretaria da Segurança do Estado de São Paulo.

Segundo o balanço, entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março, foram 828 roubos de celular. No carnaval do ano passado, foram 1.299 ocorrências, o que representa uma redução de 36%.

"Os furtos de celulares passaram de 2.255 (em 2024) para 1.700 neste ano, uma queda de 24% nos boletins de ocorrência registrados até terça-feira, 4, durante a festa que reuniu mais de 700 blocos cadastrados na capital paulista", disse a SSP.

O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o combate à dengue deve ser feito a partir de um trabalho conjunto entre o governo federal, os Estados e os municípios. Defendeu que o enfrentamento à covid-19 sirva de aprendizado para estabelecer uma política de combate à dengue e que haja uma "política permanente de Estado para enfrentarmos novas pandemias".

"A pandemia de covid-19, a um custo muito alto, nos apontou caminhos para enfrentar possíveis surtos e endemias. Só se enfrenta o problema de saúde pública com ciência. Isso significa ter profissionais mobilizados e bem orientados, estabelecer mensagem correta para mobilização das famílias e comunidades. Unir esforços em vez alimentar conflitos políticos entre União, Estados e municípios", declarou, em seu discurso de posse nesta segunda-feira, 10.

"Essa é a nossa diretriz nas ações contra a dengue. Porque o mosquito não é do prefeito, do governador ou do presidente. Ele está dentro das casas das pessoas e dos locais de trabalho. Somente seremos bem sucedidos em reduzir os focos do mosquito, a transmissão da doença e os casos graves e óbitos se trabalharmos juntos", completou o novo ministro da Saúde.

O novo ministro da Saúde disse que pretende recorrer às universidades e aos centros de formação de especialistas e que pretende fortalecer a atenção primária à saúde. Padilha afirmou que seu único inimigo à frente do Ministério da Saúde será o "negacionismo" e que pretende "impulsionar um amplo movimento nacional pela vacinação".

Padilha defendeu, ainda, a revisão da tabela SUS, modelo de remuneração que complementa os pagamentos dos hospitais pelo Sistema Único de saúde. Disse que pretende estabelecer um novo modelo que sinalize aos Estados, municípios e à rede privada que o SUS pagará mais pelos atendimentos.

"Sei que a tabela SUS, da forma como remunera os serviços hoje, não acabará com a peregrinação do nosso povo por atendimento médico especialista. Teremos a coragem e ousadia necessárias para superar o modelo da tabela SUS, enterrá-lo de uma vez por todas e criar um novo modelo que garanta acesso à nossa população. Começaremos essa superação pelos procedimentos que mais geram tempo de espera, como as ofertas de cuidado integral propostas pela equipe da ministra Nísia", declarou.

"Queremos um novo modelo de remuneração que sinalize aos Estados, municípios e aos serviços privados que pagaremos mais e melhor para o atendimento especializado que aconteça no tempo correto. Uma tabela que poupe o tempo e reduza o tempo de espera", afirmou.

Padilha tomou posse nesta segunda-feira como novo ministro da Saúde. Ele, que já ocupou a pasta de 2011 a 2014, substitui Nísia Trindade. A Secretaria de Relações Institucionais, que era ocupada por Padilha, será comandada, a partir de agora, por Gleisi Hoffmann, que também tomou posse nesta segunda-feira. A cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, estava lotada com autoridades e convidados presentes.