Árvores de Natal do Ibirapuera e do Villa-Lobos têm atrações especiais

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As árvores de Natal dos parques Ibirapuera e Villa-Lobos seguem expostas até o dia 5 de janeiro. As visitas são gratuitas e, neste ano, contam com atrações especiais. Algumas delas são pagas ou exigem agendamento prévio.

No Ibirapuera, por exemplo, o público pode entrar na estrutura da árvore. Já no Villa-Lobos, é possível passear em um trenzinho na base da árvore.

A Urbia, concessionária do Ibirapuera, afirma que a árvore de Natal do parque tem 57 metros de altura, 330 mil lâmpadas e 40 mil flashes de luz. A atração é patrocinada pelo Nubank e, por isso, possui os tons de roxo e branco. O passeio dentro da estrutura é gratuito e realizado por ordem de chegada, das 19h30 às 22h.

O bosque ao redor do lago do Ibirapuera está iluminado, como uma espécie de "floresta mágica". Nele, serão colocados parquinhos para crianças de três a 12 anos, além de um túnel de luz para tirar fotos.

A partir de 12 de dezembro, o parque contará com um castelo feito de gelo cristal, com 8 metros de altura e 13 metros de comprimento. Será possível caminhar e tirar fotos dentro dele e brincar em um dos seus três escorregadores. Os ingressos custarão a partir de R$ 89,90 e crianças de até 13 anos não pagam. É preciso realizar a reserva no site Sympla.

O Ibirapuera também contará com a Vila de Natal Natura, patrocinada pela empresa de cosméticos, que terá atividades interativas, como oficinas de cartões de Natal, jogos e um ponto de encontro com o Papai Noel.

Por fim, até o dia 15 de dezembro, o Auditório do Ibirapuera receberá espetáculos de teatro do Quebra-Nozes, com ingressos de R$ 21,18 a R$ 200. Neste domingo, 8, haverá uma sessão gratuita. A reserva é feita pelo site Fever.

A árvore de Natal do Villa-Lobos possui 55 metros de altura, 210 mil pontos de iluminação em LED e enfeites em vermelho. A atração é patrocinada pela Coca-Cola e conta com uma caravana iluminada da marca de bebidas.

A base da árvore conta com um trenzinho de entrada gratuita. É necessário realizar reserva no site Sympla. A atividade funciona de sexta-feira a domingo, das 10h às 20h.

Serviço

Árvore de Natal Villa-Lobos

- Quanto? Gratuito;

- Quando? Até 5 de janeiro, iluminada das 19h às 00h, todos os dias;

- Onde? No Parque Villa-Lobos, Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto de Pinheiros.

Caravana Coca-Cola

- Quanto? Gratuito;

- Quando? A partir das 19h.

- Onde? No Parque Villa-Lobos, Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto de Pinheiros.

Trenzinho "Fantástica Escola de Noéis"

- Quanto? Gratuito, mas é preciso agendar o passeio no site da Sympla;

- Quando? Às sextas-feiras e aos sábados e domingos, das 10h às 20h, até 5 de janeiro;

- Onde? Aos pés da árvore de Natal, no Parque Villa-Lobos, Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto de Pinheiros.

Árvore de Natal do Parque do Ibirapuera

- Quanto? Gratuito;

- Quando? Até o dia 5 de janeiro, o funcionamento das luzes é das 19h30 às 00h, todos os dias. Mas o passeio por dentro da árvore só pode ser feito até às 22h, por ordem de chegada;

- Onde? No Lago do Parque do Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana.

Show de luzes nas fontes do lago do Ibirapuera

- Quanto? Gratuito;

- Quando? diariamente, até 5 de janeiro, às 19h30, 20h30 e 21h30;

- Onde? No Lago do Parque do Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana.

Casa de Natal Natura

- Quanto? Gratuito;

- Quando? Aos sábados e domingos, entre 1º de dezembro e 5 de janeiro, das 14h às 22h. Com presença do Papai Noel das 19h30 às 22h;

- Onde? No Parque do Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana.

Concertos da Escola de Música do Parque Ibirapuera

- Quanto? Gratuito;

- Quando? De sexta a domingo, até 22 de dezembro, das 18h às 19h30;

- Onde? No Parque do Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana.

Espetáculo O Quebra-Nozes

- Quanto? De R$ 21,18 a R$ 200, com show gratuito no dia 8 de dezembro. Ingressos disponíveis no site Fever;

- Quando? Acontecerá de 6 a 15 de dezembro, às 20h, de segunda a sexta-feira; às 16h e 20h, aos sábados; e às 15h e 19h, aos domingos;

- Onde? No Auditório do Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana.

Castelo de Gelo

- Quanto? A partir de R$ 89,90 (crianças de até 13 anos não pagam). Ingressos disponíveis no site Sympla;

- Quando? De 12 de dezembro a 12 de janeiro, das 10h às 20h;

- Onde? No Parque do Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana.

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Um homem morreu no começo da noite desta terça-feira, 11, depois de entrar em confronto com policiais militares na Avenida Nove de Julho, nos Jardins, em São Paulo.

Informações preliminares apontam que a vítima, que não foi identificada, era suspeita de furtar uma residência do bairro Itaim Bibi, que fica nas proximidades da ocorrência.

A Polícia Militar foi acionada por conta deste furto e conseguiu localizar o suspeito em um veículo próximo ao cruzamento da avenida Nove de Julho com a Rua Estados Unidos. O homem estaria dirigindo o carro e acompanhado de outras duas pessoas.

Durante a abordagem, o suspeito tentou atropelar os agentes da Polícia Militar, que abriram fogo. O homem não resistiu e morreu no local, antes da chegada do socorro.

A diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, estava perto do local da ocorrência. À reportagem, ela comentou que presenciou a cena e que a polícia realizou a detenção dos outros dois suspeitos.

"Estava na viatura com investigadores e vimos a Rocam (Programa Policiamento com Motocicletas) fazendo a abordagem. O condutor saiu do carro, ficou com a cabeça meio baixa. Mas, depois, ele volta para o carro e tenta acelerar", relatou. "Os agentes atiraram e um dos tiros acertou o condutor."

Ivalda disse que a polícia deteve os outros dois integrantes do trio, também suspeitos de terem praticado o furto na residência. "Estamos investigando para ter mais detalhes deste crime, saber a origem do carro, se era clonado, o que os suspeitos estavam levando da casa", disse a diretora.

"O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado. A ocorrência está em andamento e mais detalhes serão fornecidos ao término do registro do boletim de ocorrência", informou a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta terça-feira, 11, que "não tem como garantir" que até 2028 metade da frota de ônibus da capital seja movida a eletricidade, como prevê lei municipal de 2018, porque a indústria não conseguiria produzir a quantidade necessária de veículos elétricos e porque a Enel, concessionária distribuidora de energia na capital, não teria condições de garantir o abastecimento desses veículos.

Em nota, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico afirmou que "a indústria brasileira de ônibus elétricos e componentes tem total condição tecnológica e operacional de produzir os ônibus elétricos requeridos pelas metas anuais de descarbonização da frota da cidade de São Paulo". Procurada pela reportagem, a concessionária Enel não se manifestou até a publicação deste texto.

Em decisão emitida no dia 6 e divulgada na segunda-feira, 10, a Justiça de São Paulo suspendeu de forma liminar (provisória) uma lei aprovada pela Câmara Municipal paulistana em 15 de janeiro que extinguiu a exigência prevista naquela outra lei, de 2018. A nova lei manteve o prazo para que todos os veículos da frota sejam movidos a eletricidade: 2038. Mas, o prazo intermediário, que era de ter 50% da frota movida a eletricidade até 2028, foi excluído. Hoje circulam na cidade 428 ônibus elétricos, que fazem parte da frota de aproximadamente 12 mil coletivos.

A ação que originou essa decisão foi proposta pelo Diretório Estadual do PSOL em São Paulo e defende que a mudança é inconstitucional. "É possível entrever a plausibilidade do alegado no tocante à violação das normas constitucionais (...), bem como inferir o grave risco de sobrevirem danos ao meio ambiente, irreparáveis ou de difícil reparação, com inegáveis prejuízo à vida, saúde e segurança da população", afirmou o desembargador Mário Devienne Ferraz, autor da decisão.

"São Paulo precisa dar o exemplo e investir em soluções que reduzam a poluição e protejam a saúde da nossa gente", afirmou o vereador Toninho Vespoli (PSOL) nas redes sociais.

Nesta terça-feira, o prefeito afirmou que o Município vai recorrer da decisão judicial e que "está fazendo tudo aquilo que é necessário" para avançar na substituição dos ônibus. "A gente não tem como garantir que vai ser possível fazer 50% (da frota movida a eletricidade) até 2028 por conta das realidades, da atualidade. Quais são? Falta de ônibus por parte da produção da indústria e também falta de infraestrutura por parte da Enel", disse Nunes.

"Não adianta a gente imaginar que vai conseguir algo até 2028 se ainda não existe uma condição adequada, tanto do fornecimento de ônibus pela indústria quanto pela infraestrutura, por parte da Enel", seguiu o prefeito. "O que que a gente vai responder pra Justiça? Que a gente precisa ter propostas plausíveis. Vamos recorrer, a gente vai explicar isso. Da nossa parte, tudo aquilo que é necessário fazer para poder ter um avanço na questão da substituição dos ônibus a gente está fazendo. A gente tem consciência e desejamos fazer essa substituição", concluiu.

Em nota, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico, que se manifestou em nome das empresas BYD, Eletra, Giaffone, Higer e Marcopolo, declarou que, com a capacidade produtiva já instalada, é possível produzir até 9.920 ônibus elétricos por ano, e essa produção anual pode chegar a 25 mil ônibus elétricos com os investimentos previstos pelas empresas até 2028.

"Os gargalos na implementação do cronograma de transição de frota paulistana não se encontram na capacidade produtiva da indústria, e sim nas deficiências de planejamento da infraestrutura de recarga elétrica e em eventuais desajustes nos modelos de financiamento das operadoras de transporte - problemas alheios às empresas de ônibus elétricos", conclui a nota.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 11, por 297 votos a favor e 107 contra projeto de lei que estabelece punições para escolas que recusarem matrícula de estudantes de forma injustificada. Agora, o texto segue para análise do Senado.

De acordo com a legislação aprovada, a escola que se negar a matricular um estudante deverá apresentar justificativa por escrito. A regra vale para todos os níveis de ensino e todas as modalidades. Caso não haja justificativa para a recusa, a escola estará suscetível a sanções, que serão feitas de forma gradativa:

- Primeiro, a escola é submetida a uma advertência;

- Caso o problema persista, a escola será alvo de suspensão temporária de admissão de novos alunos;

- Em último caso, haverá suspensão do ato autorizativo de funcionamento ou de credenciamento da instituição de ensino.

O texto proposto em 2017 pelo deputado Helder Salomão (PT-ES) tem como principal objetivo impedir que estudantes com algum tipo de deficiência sofram discriminação e tenham seu acesso à educação impedido.

Atualmente, as escolas já são proibidas de negar matrícula de quaisquer alunos, mas não são submetidas a sanções caso desrespeitem a regra. Em seu relatório, a deputada Adriana Accorsi (PT-GO) afirmou que a implementação de sanções para escolas que promovam essa prática contribuirá para garantir o direito dos estudantes.

"Muitas instituições de ensino ainda obstaculizam a matrícula de estudantes, especialmente aqueles com deficiência, sob alegação de que não dispõem de condições ideais para atendimentos desses estudantes ou de que já possuem outros alunos na mesma condição e que a instituição já atingiu sua 'cota' de matrículas desses estudantes", apontou.

Durante a discussão do texto, alguns parlamentares questionaram uma suposta interferência na iniciativa privada em decorrência da nova legislação. O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) defendeu que o texto restringisse as punições à negativa de matrícula às pessoas com deficiência.

"Há uma interferência indevida na iniciativa privada que vai fazer com que escolas tenham que aceitar qualquer tipo de aluno. (Como) aluno que o pai está no SPC, aluno que tem problemas pretéritos em outras escolas", disse.

Apesar das discordâncias, o texto acabou sendo aceito pela maioria. Após a aprovação, o autor da proposta, deputado Helder Salomão (PT-ES), elogiou a decisão.

"O que foi votado não foi para punir escola, é para garantir direito ao acesso à educação. E todo estabelecimento vai poder justificar caso negue uma matrícula", disse.