Alice Wegmann mostra bastidores de gravações de 'Senna' na Irlanda do Norte

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A atriz Alice Wegmann deu detalhes dos bastidores das gravações de Senna, série da Netflix sobre Ayrton Senna, e, neste sábado, 7, mostrou registros das filmagens feitas na Irlanda do Norte. A artista interpretou Lilian Vasconcellos, primeira e única mulher do piloto, na produção.

Nos registros, Alice apareceu em momentos divertidos com Gabriel Leone, que viveu o protagonista na série. Ela também mostrou as filmagens de cenas marcantes da produção, além de um vídeo da sua caracterização - para viver Lilian, ela usou uma peruca loira.

Senna estreou no catálogo da Netflix na semana passada e, nesta semana, foi indicada ao Critics Choice Awards. A série disputa a categoria de Melhor Série de Língua Estrangeira com produções como A Amiga Genial, da Max, Pachinko, da Apple TV+, e Round 6, da Netflix. Confira a lista completa aqui.

Senna e Lilian se conheceram durante a juventude, no bairro do Tremembé, na zona norte de São Paulo. Antes mesmo de se destacar na Fórmula 1, o piloto se casou com sua 'paixão de infância' em 1981. Anos mais tarde, eles foram morar na Inglaterra enquanto o esportista disputava provas da Fórmula 3.

Para Lilian, a insistência de Senna em correr foi um teste para o relacionamento, levando à decisão conjunta do casal se separar oficialmente em 1983.

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A cobradora Janair da Silva Oliveira, que estava no ônibus atingido pelo avião de pequeno porte que caiu na zona oeste de São Paulo, nesta sexta-feira, 7, conta que ajudou os passageiros a deixar o veículo após o acidente.

"Agradeço a Deus por ter conseguido da melhor maneira, com as minhas limitações, fazer o correto e o que estava nas minhas condições", diz a funcionária da concessionária Santa Brígida.

Janair, de 47 anos - 16 deles na concessionária - , usou o termo "limitações" porque ela é uma pessoa com deficiência física.

Um avião de pequeno porte caiu na Avenida Marquês de São Vicente, perto da Praça José Vieira de Carvalho Mesquita, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, na manhã desta sexta-feira, 7. Duas pessoas morreram e seis ficaram feridas.

Os corpos do advogado Márcio Louzada Carpena, 49 anos, e do piloto Gustavo Medeiros foram encontrados carbonizados dentro da aeronave.

Às pessoas mais próximas, Janair afirmou que "só queria dormir e esquecer o que aconteceu hoje". "Não estou com condições assim, boas psicologicamente, para estar falando com a imprensa ou qualquer coisa, mas estou me resguardando para que todos fiquem bem".

Ela mostrou preocupação com o abalo emocional do motorista Laurenilton Azevedo Andrade e com o estado de saúde dos passageiros. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, todos os passageiros feridos foram atendidos, medicados e liberados. "Estou em casa tentando entender o que aconteceu ali".

Os passageiros tiveram ferimentos. Eles não se queimaram porque o incêndio se alastrou pelo ônibus de forma lenta e foi extinto com menos de dez minutos.

A aeronave decolou do Aeroporto Campo de Marte, na zona norte, por volta das 7h15, com destino à capital gaúcha. A queda ocorreu logo em seguida, quando o piloto tentava fazer um pouso forçado.

A queda ocorreu nas proximidades dos Centros de Treinamento do Palmeiras e do São Paulo. De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), o ônibus de prefixo 1 1732, atingido na queda do avião, operava pela linha 8500/10 (Pirituba - Barra Funda).

O governo de São Paulo prevê a contraprestação de R$ 10 bilhões para a iniciativa privada fazer o desassoreamento de forma contínua do Rio Tietê na região metropolitana e do Rio Pinheiros, por meio de uma concessão patrocinada. Com leilão previsto para o terceiro trimestre de 2025, o projeto ainda está em fase de estudo. A informação foi adiantada ao Broadcast Político/Estadão pela secretária do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.

"Será uma concessão administrativa, em que o Estado vai arcar com 100% da contraprestação, ou seja, o Estado vai financiar o serviço, sem tarifas para a população", disse a secretária. "Estamos modelando uma parceria público-privada que vai assegurar que, independentemente de quem esteja no governo, o desassoreamento continuará sendo feito."

O processo de desassoreamento consiste na remoção de sedimentos que se acumulam no fundo dos rios e resíduos flutuantes, por meio de uma técnica chamada dragagem. Alguns benefícios são a devolução da capacidade de armazenamento e vazão de água para prevenir alagamentos e acabar com o mau cheiro.

A Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) estipula que 12 municípios serão afetados positivamente com o projeto. O edital deve ser publicado no segundo trimestre.

Natália ressalta que trata-se de um processo duradouro, não será algo pontual. Pode durar de 5 a 20 anos, dependendo da amplitude do trecho definido e do volume de sedimentos levantados pelos estudos.

Os documentos devem ser publicados até o final do semestre para consultas e audiências públicas. "A questão da eficiência é uma das razões pelas quais estamos optando pela PPP, que também garante a continuidade do serviço", disse a secretária.

O valor do repasse ainda será definido com mais exatidão após o fim da batimetria, que é uma medição detalhada do fundo do rio para identificar os melhores pontos para intervenção baseada em dados históricos.

Geralmente, uma concessão patrocinada acarreta na cobrança contínua de tarifas para que seja obtido o lucro por parte da empresa privada. No entanto, o Estado acarretará com esse custo prevendo que o investimento será amortizado ao longo do tempo. Isso justifica a escolha de um contrato de longo prazo, porque com um prazo curto não seria possível realizar um investimento tão alto, já que o retorno não seria suficiente para cobrir os custos.

Ao todo, o Rio Tietê possui 1.150 quilômetros de extensão e o Rio Pinheiros tem 25 quilômetros. O governo considera que há um passivo relacionado a sedimentos, principalmente no trecho do Alto Tietê, que vem aumentando ao longo dos anos mesmo com intervenções pontuais.

Os bombeiros de Toledo, no Paraná, encontraram na madrugada de quinta-feira, 6, o corpo de uma adolescente de 17 anos que morava em Jesuítas, no oeste paranaense, e estava desaparecida havia 23 dias. O cadáver estava em um riacho que passa pela cidade. O cunhado dela foi preso, apontado como principal suspeito pela morte. A reportagem não localizou a defesa do suspeito.

Flávia Gabrielly de Almeida foi vista pela última vez na tarde do dia 13 de janeiro, quando saiu de casa para ir à residência do namorado. Ela foi até lá, mas ele não estava e, então, a adolescente saiu, segundo a polícia concluiu a partir de imagens de câmeras de segurança. O último registro de Flávia foi às 14h50, quando ela passou pela frente de uma Unidade Básica de Saúde.

A Polícia Civil havia descoberto que, após esse último registro em câmeras, ela encontrou o cunhado, de 19 anos. Interrogado, ele inicialmente negou ter estado com a adolescente, mas caiu em diversas contradições, segundo os investigadores.

Confrontado com as informações que a polícia já havia colhido, na noite de quarta-feira, 5, ele mudou sua versão dos fatos e, conforme investigadores, afirmou que se encontrou com Flávia e foram até uma trilha, onde usaram drogas. Ela teria tido overdose e ele, supondo que ela estivesse morta, empurrou o corpo para um riacho próximo, até que a adolescente submergisse.

O rapaz apontou o local onde afirma ter estado com a adolescente, e os bombeiros localizaram o corpo a cerca de 30 metros desse ponto - a chuva intensa dos últimos dias pode ter movimentado o cadáver. O cunhado de Flávia - marido de uma irmã dela - foi preso preventivamente.

O corpo de Flávia foi levado para o Instituto Médico Legal de Toledo. Após a liberação do cadáver, Flávia foi sepultada na manhã desta sexta-feira, 7, no cemitério municipal de Jesuítas. A família da adolescente nega que ela usasse drogas.

A polícia aguarda o laudo da necropsia para identificar oficialmente a causa da morte, saber se a vítima usou drogas ou não e formalizar eventual acusação contra o cunhado dela.