Como pegar o salto quebrado de Taylor Swift durante show no Brasil mudou a vida de um fã

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O que você faria para ter uma lembrança exclusiva do seu maior ídolo? E o quanto você estaria disposto a receber para abrir mão de tal item? Essas perguntas, por mais hipotéticas que soem, se tornaram realidade para Felipe Conrado.

O publicitário de 33 anos é fã de Taylor Swift, que faz aniversário nesta sexta-feira, 13. Durante a passagem da artista pelo Rio de Janeiro no ano passado, ele se tornou dono de um item único e improvável: o salto quebrado do figurino da cantora.

A animação, no entanto, logo deu lugar a um plano: vender a peça na internet e utilizar o dinheiro para pagar o tratamento de câncer de pele de sua prima Angela, de 37 anos. Em dificuldades com o plano de saúde, a família de Conrado estava sofrendo para arrecadar os valores necessários para as quimioterapias da prima. O salto de Taylow Swift, então, seria a solução.

A venda, no entanto, não foi necessária. Após uma campanha dos fãs da cantora na internet, Christian Louboutin - famoso designer responsável pela confecção das botas de Taylor - ficou sabendo da história e decidiu ajudar. "Nem nos meus sonhos mais loucos eu imaginei que algo assim poderia acontecer", contou o publicitário à revista norte-americana People.

O designer francês se comprometeu a pagar o tratamento da prima de Conrado. "A primeira coisa que fiz foi ligar para ela, que chorou de felicidade e emoção. Somos imensamente gratos pelo gesto dele. Ele trouxe luz e esperança em um momento em que a doença já era tão desafiadora", confessou o publicitário.

Em setembro deste ano, o tratamento de Angela foi encerrado. Ela está livre do câncer. "Aquele salto chegou à nossa família no momento certo!", celebrou o fã da Taylor.

Como o salto foi parar na mão do fã?

No último show realizado pela cantora na capital carioca, um erro no traje fez com que a peça se descolasse do calçado da artista durante a apresentação. Querendo continuar o show sem pausas desnecessárias, a cantora se desvencilhou da peça e a jogou para fora do palco.

O objeto acabou sendo arremessado em direção aos fãs, e Conrado foi o sortudo que o pegou. "Percebi o salto da bota Louboutin pousando perfeitamente nas minhas mãos. Demorei alguns segundos para perceber o que eu havia pegado. As pessoas ao meu redor também ficaram chocadas".

O plano de pagar o tratamento da prima surgiu momentos depois de Conrado ficar com a posse do salto. Após o show, ele compartilhou a ideia nas redes sociais e foi alvo de muitas críticas, mas também recebeu uma enorme onda de apoio.

Alguns fãs chegaram até mesmo a criar a campanha "#KeepTheHeel", ou "#FiqueComOSalto" em português, uma tentativa de ajudar a prima do publicitário e fazer com que ele não precisasse se desfazer da preciosa lembrança.

"Eu sabia que muitos fãs iam ouvir a minha história porque foi algo muito inesperado que envolvia a maior artista da nossa geração. Me enchi de felicidade ao ver os fãs se mobilizando para garantir que eu não tivesse que abrir mão de algo tão único devido a uma situação difícil", contou o homem à publicação norte-americana.

Com a ajuda de Christian Louboutin, Conrado manteve o salto e conseguiu arcar com o tratamento da prima. Agora, o fã sonha em encontrar Taylor Swift pessoalmente. "Talvez um dia eu tenha a chance de conhecê-la e agradecer pela surpresa que mudou a vida da minha família."

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A Polícia Militar Ambiental do Paraná encontrou nesta sexta-feira, 12, o carro usado por quatro homens de São Paulo que desapareceram há um cerca de um mês. Eles sumiram depois de cobrarem uma dívida em uma fazenda no município de Icaraíma, na região sudoeste do Estado. O veículo estava enterrado e tinha marcas de disparo de arma de fogo e sangue.

De acordo com as Polícias Militar e Civil, o carro estava enterrado em uma área de mata, a cerca de 9 quilômetros da fazenda onde se suspeita que ocorreu o crime. O veículo é um Fiat Toro branco. Embora os policiais tenham achado vestígios no carro, não encontraram nenhum corpo.

O caso é investigado como homicídio, e uma das hipóteses é de que o grupo tenha sido executado por dois dos possíveis devedores cobrados, Antonio Buscariollo, 66 anos, e Paulo Ricardo Costa Buscariollo, 22, que são pai e filho. A reportagem tentou contato com a defesa dos dois, mas não recebeu resposta.

As vítimas são:

- Alencar Gonçalves de Souza Giron, de 36 anos;

- Rafael Juliano Marascalchi, de 43;

- Robishley Hirnani de Oliveira, 53;

- Diego Henrique Afonso, 39.

Como o carro foi encontrado

A Polícia Militar Ambiental relatou que policiais notaram uma irregularidade no terreno durante um patrulhamento. Os agentes decidiram escavar o local e localizaram uma lona, que cobria a lataria de um carro branco.

Ao identificarem que o carro poderia estar relacionado ao desaparecimento dos quatro homens, acionaram a Polícia Civil. O veículo então passou por perícia e foi apreendido.

A Polícia Civil informou que vai fazer novas diligências neste sábado, 13, em conjunto com o Corpo de Bombeiros do Paraná e a Polícia Militar Ambiental.

Crime pode ter sido motivado por cobrança de dívida

De acordo com as investigações, Alencar Gonçalves de Souza contratou três homens do Estado de São Paulo - Rafael, Robishley e Diego Henrique - para ajudá-lo na cobrança de uma dívida de R$ 255 mil referente à venda de uma propriedade rural, em agosto do ano passado, para a família de Antônio e Paulo Ricardo Buscariollo.

Passado um ano, as investigações apontam que os novos moradores ainda não haviam pagado Alencar pelo imóvel.

"Essa propriedade foi escriturada e chegou a ser transferida para um membro dessa família, no dia 5 de agosto de 2024. O ato está registrado em cartório", disse o delegado Gabriel Menezes, da cidade de Umuarama (cerca de 60 km de Icaraíma), em entrevista coletiva em agosto.

"E de lá para cá, não houve o pagamento do valor acordado, que seriam 10 parcelas de R$ 25 mil. E o não pagamento desse valor gerou essa cobrança por parte do Alencar, que contrata esses três indivíduos do Estado de São Paulo para vir aqui cobrar", acrescentou o delegado.

Familiares de Alencar alertaram a polícia sobre o desaparecimento dele no dia 6 de agosto. Os quatro desaparecidos estiveram na fazenda em questão nos dias 4 e 5 de agosto.

O Ministério da Saúde instituiu os comitês Gestor e Técnico Independente para acompanhar a implementação da terapia gênica para a Atrofia Muscular Espinhal (AME) com o medicamento Zolgensma no Sistema Único de Saúde (SUS).

Com isso, o Brasil fica entre os seis países do mundo que oferecem esse tipo de tratamento no sistema público. Até então, essa era uma das terapias de alto custo que vinham impulsionado a judicialização contra planos de saúde.

Para implantação no SUS, a estratégia do Ministério da Saúde firmada com a farmacêutica Novartis Biociências, prevê o compartilhamento de riscos, e o sistema público só pagará pela terapia se houver eficiência comprovada, reforçando a responsabilidade no uso dos recursos públicos.

O Comitê Gestor será responsável por monitorar e avaliar a execução do acordo, autorizar centros de infusão e analisar resultados clínicos. Já o Comitê Técnico Independente, formado por profissionais de saúde especializados, terá a função de validar a elegibilidade dos pacientes, avaliar desfechos e emitir pareceres sobre segurança e eficácia.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do argentino Alejandro Ainsworth, de 54 anos, que foi encontrado morto na capital fluminense na última segunda-feira, 8. Turista, a vítima foi localizada na estrada da Grota Funda, na zona oeste do Rio.

A polícia só conseguiu confirmar a sua identidade na quinta-feira, 11. Por ser estrangeiro, suas informações não constavam nos bancos de dados do País, o que atrasou a confirmação, explicou a Polícia Civil.

Alejandro Ainsworth era empresário do setor da saúde e morava em Buenos Aires com a família. Em uma rede social, se apresentava também como um "pai de profissão e vocação".

No LinkedIn, rede profissional, informava ser licenciado em administração de empresas com orientação em saúde e em segurança social, além de técnico em administração de empresas e em recursos humanos.

Na mesma plataforma, divulgava que estava trabalhando no setor comercial de uma empresa argentina que faz importação e comercialização de implantes cirúrgicos, mas com experiências nos cargos de gerente administrativo de um laboratório e auditor de prestação médica.

Crime

Alejandro Ainsworth foi visto pela última vez no domingo, 7, à noite, quando saía do hotel onde estava hospedado, em Copacabana.

Horas depois, já na madrugada de segunda, 8, movimentações financeiras suspeitas começaram a ser feitas nas contas bancárias do argentino, segundo os filhos da vítima disseram ao jornal La Nación. No mesmo dia, o celular foi bloqueado.

Conforme o jornal Clarín, os filhos informaram que os bandidos teriam pego US$ 3.500 e feito um empréstimo no valor de US$ 4.000. "Eles até tentaram fazer outro empréstimo, mas a família conseguiu impedi-los", informou o periódico argentino.

Assustados, os filhos vieram ao Brasil para acompanhar as investigações e ter mais notícias do paradeiro do pai. O corpo de Ainsworth foi localizado na segunda, mas os investigadores só conseguiram confirmar a identidade da vítima na quinta.

De acordo com a Polícia Civil, diligências ainda estão em andamento para identificar a autoria do crime.

A principal hipótese dos investigadores é a de que o argentino tenha sido alvo do golpe "Boa Noite, Cinderela", que consiste em dopar as vítimas colocando substâncias em suas bebidas sem que as pessoas percebam. A intenção é deixá-las inconscientes e saqueá-las na sequência.

Dois ingleses sofreram esse mesmo golpe em agosto deste ano, também no Rio de Janeiro. Eles perderam dois celulares e 2 mil libras (cerca de R$ 15 mil). Três mulheres suspeitas de dopar os rapazes são investigadas pelo crime.