'Maria Callas' ganha nova data de estreia no Brasil

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Maria Callas, filme inspirado na vida e carreira da famosa cantora de ópera de mesmo nome e estrelado por Angelina Jolie ganhou uma nova data de estreia no Brasil.

A notícia foi anunciada nas redes sociais da Diamond Films na tarde desta sexta-feira, 13. Agora, o filme chegará aos cinemas brasileiros no dia 16 de janeiro de 2025.

"O longa já está conquistando seu espaço na temporada de premiações e agora tem uma nova data de estreia! Anote na agenda para não perder: 16 de janeiro, exclusivamente nos cinemas", diz a legenda da publicação.

O longa, dirigido por Pablo Larraín, retrata os últimos anos da cantora em Paris nos anos 1970. O cineasta também dirigiu Jackie, sobre Jackie Kennedy, e Spencer, sobre a princesa Diana.

Alba Rohrwacher, Pierfrancesco Favino e Valeria Golino também estão no elenco. Angelina Jolie foi indicada ao Globo de Ouro e ao Critics Choice pelo seu papel na produção. O filme pode premiar a atriz no Oscar pela segunda vez.

Veja o trailer aqui

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A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para a formação de fortes chuvas entre este domingo, 16, e terça-feira, 18. Os temporais podem ser acompanhados por raios, rajadas de vento de mais de 70 km/h e granizo. O alerta é válido para todo o Estado de São Paulo.

Segundo a Defesa Civil, as chuvas fortes devem atingir principalmente as regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. Para as demais regiões, a previsão é de chuva moderada a forte.

O órgão recomenda que a população:

Evite áreas alagadas;

Não enfrente correntezas;

Mantenha distância de postes e fios elétricos;

Não se abrigue sob árvores;

Guarde objetos que possam ser levados pelo vento;

Ligue 199 (Defesa Civil) ou 193 (Bombeiros) em caso de emergência.

Como fica em São Paulo capital

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo prevê que, após uma manhã de tempo instável, este domingo deve registrar chuvas de moderada a forte intensidade no decorrer da tarde.

Nesta manhã, a temperatura atinge 18ºC e não deve passar de 24ºC ao longo do dia.

O tempo fechado se deve à "formação de uma frente fria, associada a uma área de baixa pressão atmosférica com origem entre o norte do Paraguai e sul do Mato Grosso do Sul", segundo o CGE.

De acordo com o órgão da Prefeitura, "os modelos de previsão indicam que a chuva terá menor impacto sobre a porção Leste de São Paulo, que inclui a Capital e Região Metropolitana".

Ainda assim, na Capital e na Região Metropolitana há possibilidade de chuva moderada com pontos fortes, com rajadas de vento que podem superar os 60 km/h. A frente fria avança sobre a região a partir da madrugada de segunda-feira, segundo o CGE.

Inmet fez alerta para tempo severo para outros Estados

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta sobre o risco de tempestades a partir deste domingo, 16, em nove Estados, entre eles o Paraná, onde sete pessoas morreram na semana passada após a passagem de um tornado.

A previsão é de chuvas fortes, trovoadas, queda de granizo e ventos de mais de 100 km/h, que podem se estender pela segunda-feira.

Inicialmente, a frente fria deve afetar áreas do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A previsão do Inmet é que o mau tempo atinja São Paulo a partir da madrugada de segunda-feira.

O secretário executivo das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (UNFCCC, em inglês), Simon Stiel, usou seu discurso de abertura em plenária de balanço neste sábado, 15, para cobrar que os negociadores apresentem resultados e cedam em pontos para que o debate avance na próxima semana com a chegada dos ministros de Estado.

"As questões que serão fundamentais para um resultado equilibrado e concreto na COP30 agora estão bastante claras. Mas não está claro se cada um de vocês está preparado para estar à mesa em cada um desses temas. Precisamos superar esse ponto rapidamente. Por isso, exorto que cedam um pouco, para que possam ganhar muito", disse Stiel.

Segundo ele, é preciso que os representantes precisam perceber que os temas prioritários para alguns países talvez não sejam para outros e que é preciso ter resultados sólidos.

"Os temas que talvez não sejam prioritários para vocês são claramente temas e prioridades para outras nações. O processo tem produzido resultados sólidos em todas as COPs recentes, e esta deve fazer o mesmo", completou o secretário.

O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tenente-coronel Marcelo Corbage, prestou depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) na segunda-feira, 10, sobre a operação nos Complexos da Penha e do Alemão que deixou 121 mortes. Ele desmentiu a afirmação do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), de que o famigerado "muro do Bope" teria sido planejado para encurralar traficantes e evitar confrontos em áreas com moradores.

Segundo Corbage, "não é verdade que os policiais do Bope tenham se posicionado previamente na Serra os Misericórdia para fazer o que é conhecido como 'troia'" - um tipo de emboscada ilegal em que policiais ficam escondidos para atacar suspeitos. "Pelo contrário, os traficantes já se encontravam entrincheirados em verdadeiros bunkers na Serra da Misericórdia", prosseguiu.

A declaração do comandante contradiz o principal argumento alardeado pelo governador do Rio e seus aliados para explicar o fato de os confrontos terem ocorrido na área de mata, onde posteriormente foram encontrados dezenas de corpos.

Familiares das vítimas afirmam que a polícia montou uma armadilha e realizou execuções na Serra da Misericórdia, inclusive com possíveis ocorrências de tortura. Corpos foram identificados com ferimentos a faca e uma pessoa foi encontrada degolada. A Defensoria Pública do Rio diz ter sido impedida de participar da identificação dos corpos

"Os confrontos estão acontecendo, e não vou dizer 100% porque pode ter acontecido um ou outro, mas majoritariamente em área de mata. Foi pensado para encurralá-los lá para que a população sentisse o mínimo possível.", disse Castro.

Em contraponto ao governador, Corbage afirmou que os "criminosos" teriam ido para a mata com o objetivo de se antecipar aos policiais civis e pegá-los desprevenidos. "Imagens de drone mostram criminosos se deslocando ordenadamente para a Vacaria, claramente com a intenção de preparar uma emboscada para as forças de segurança. Em razão de relativa falta de resistência, os policiais civis foram progredindo, sendo atraídos para uma armadilha", afirmou.

O tenente-coronel afirmou aos promotores do MPRJ que a estratégia traçada para a operação foi fracionar os traficantes do Comando Vermelho (CV) para impedir que se deslocassem até a outras localidades e prestassem apoio a outros bandos. "É neste sentido, de impedir o livre deslocamento de criminosos, foi que se falou em "muro do Bope", afirmou.

Ainda de acordo com o tenente-coronel, o Bope não teria que ter atuado originalmente na região da Vacaria, onde fica a Serra da Misericórdia, mas foi preciso em "em razão da necessidade de prestar os primeiros socorros", pois era a única equipe que contava com paramédicos.

"Coube ao Bope atuar na área da Serra da Misericórdia no Complexo do Alemão. A ideia era tomar o alto da serra e impedir que os traficantes do Alemão viessem em socorro aos seus comparsas da Vila Cruzeiro. Essa estratégia tinha como objetivo permitir que a PCERI, com o apoio do BP Choque cumprissem os mandados de prisão e busca e apreensão na Vila Cruzeiro", afirmou.

A declaração de Corbage foi corroborada pelo depoimento do coronel Ranulfo Souza Brandão Filho, que também afirmou aos investigadores que "o Bope não ocupou antecipadamente a região (de mata) à espera de que eventuais traficantes".

Segundo o Brandão, "a estratégia de ocupar a área da mata (para prestar apoio à Polícia Civil), no alto da Serra da Misericórdia, levou a que o Bope tivesse que enfrentar, desde a sua chegada, reação armada de traficantes que já estavam escondidos naquele local".

O capitão da Polícia Militar do Rio, Jansen Ferret, reproduziu o mesmo discurso dos demais colegas. "Na estratégia dos opositores, acabou sendo interessante que as forças policiais tomassem posição na mata, pois assim poderiam disparar contra os agentes camuflados."