Quem são os sobrinhos de Gugu que foram contemplados com herança de R$ 350 milhões?

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A batalha judicial pela herança de Gugu Liberato chegou ao fim. Os três filhos e os cinco sobrinhos do apresentador dividirão um patrimônio total de R$ 1,4 bilhão.

De acordo com o testamento do comunicador, 75% da herança será destinada a seus três filhos, João Augusto, Marina e Sofia. Os outros 25% irão aos sobrinhos, em uma soma que equivale a R$ 350 milhões -- a serem divididos por cada um deles. Mas, afinal, quem são os sobrinhos do apresentador?

Três dos sobrinhos são filhos do irmão mais velho de Gugu, Amandio Liberato. Alexandre Liberato, de 38 anos, mora em Piracicaba, onde é dono de uma franquia de beleza ao lado da mulher, Raquel.

André Liberato, de 35 anos, também filho de Amandio, trabalhava ao lado do tio cuidando da área comercial dos programas do apresentador. Já Amanda Liberato, de 34 anos, a caçula dos irmãos, trabalha como chef de cozinha. Ela comanda a Confeitaria Afetiva.

Os outros dois sobrinhos são filhos de Aparecida Liberato, irmã de Gugu e responsável pelo espólio do apresentador. Com redes sociais fechadas e vivendo longe dos holofotes, Rodrigo Caetano, de 37 anos, e Alice Caetano, de 35, também foram beneficiados com a herança do tio.

Entenda a disputa pela herança de Gugu Liberato

Em seu testamento, Gugu não reconheceu Rose Miriam, mãe de seus filhos, como companheira em união estável o que deu início aos processos pela divisão. O documento nomeou a irmã do apresentador, Aparecida Liberato, como responsável por cuidar de seu espólio (bens divididos entre os herdeiros). Nele, 75% do patrimônio foi deixado para aos três filhos com Rose e os 25% restantes para os cinco sobrinhos; além de destinar uma pensão vitalícia para mãe, Dona Maria do Céu, de R$ 163 mil.

"Meu pai tinha a ideia de que a geração dos filhos sempre apoiaria os pais, por isso não deixou nada para os meus tios e tias mas deixou para os sobrinhos. Ele deixou para os filhos para que, se algo acontecesse, pudéssemos ajudar", disse João Augusto Liberato em entrevista ao Fantástico.

Na ocasião, o jovem se colocou contra a posição da mãe e das irmãs, as gêmeas Marina e Sofia, hoje com 20, que a apoiavam na busca pelo reconhecimento de união estável e divisão da herança. "Meu pai nunca quis se casar, era um desejo dele. Eu só queria defender o desejo do meu pai. Tudo poderia ter sido resolvido em uma conversa em família".

"A família ficou dividida na época. Eu tinha opiniões diferentes das minhas irmãs então ficou um clima ruim", relembrou João que optou por seguir o posicionamento da tia e inventariante da herança.

Aparecida Liberato também se manifestou sobre o caso e afirmou ter passado por momentos difíceis enquanto inventariante. Questionada sobre a posição de Rose durante a disputa, a irmã de Gugu preferiu não comentar, se restringindo a dizer que o caso poderia ter sido solucionado em um tempo muito menor já que foram "cinco anos de dor".

O fim da disputa teve início em uma conversa promovida por João Augusto com as irmãs, a mãe e advogados da família. Meses após o encontro, em agosto, Rose deu fim ao processo para reconhecimento de união estável. "Qual o sentido disso? Provar que sou companheira? Pus um ponto final para que meus filhos pudessem dar início à divisão" afirmou Rose. Segundo ela, o caso deixou mágoas mas ainda há amor pela família do apresentador e vontade de uma reconciliação.

Com a divisão, Rose declarou que está financeiramente bem e revelou que os valores garantidos com o fim da disputa são mais altos que o esperado.

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Um incêndio de grandes proporções atinge um galpão com materiais recicláveis localizado na altura do número 272 da Rua Sinumbu, na Liberdade, região central da capital paulista, nesta quinta-feira, 16.

O acionamento do Corpo de Bombeiros foi feito por volta das 17h40. Até a publicação deste texto, ao menos nove viaturas e 28 militares foram deslocados para o controle das chamas. Ainda não há informação sobre vítimas e sobre as causas do incêndio.

A Rua Sinumbu é uma travessa da Rua Barão Iguape e desemboca no encontro da Rua Glicério com a Rua da Glória. Nas proximidades do galpão, há imóveis e outros terrenos, que podem ser atingidos pelas chamas.

Imagens captadas pela TV Globo mostram o fogo saindo pelo teto do galpão, já danificado pelo incêndio, junto de uma grande coluna de fumaça densa. Cerca de uma hora depois do chamado aos bombeiros, o fogo ainda consumia o galpão.

Informações preliminares apontam que o local se trata de um depósito de material reciclável. Os bombeiros buscam acessar o interior do espaço para tentar fazer a retirada deste material e controlar o fogo, segundo a porta-voz do Corpo de Bombeiros, Karol Burunsizian.

"A gente está controlando as chamas ainda. Tem bastante chama no interior (...). Possui muito material reciclável e estamos buscando ter acesso por outra rua para acessar outro foco de incêndio", disse Karol ao programa Brasil Urgente, da Band.

Ela afirma que não há vítimas no local. "No piso superior tem residências, mas não há ninguém, não tem vítimas. Os bombeiros fizeram a varredura e não há vítimas nessa ocorrência".

A porta-voz acrescenta que a preocupação é controlar o incêndio e impedir que o fogo atinja edificações vizinhas. Após o combate às chamas, a perícia deverá ser chamada para fazer a vistoria e investigar as causas do incêndio.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Faierstein, afirmou que haverá um esforço do órgão regulador para participar da discussão sobre a cobrança por bagagens pelas companhias aéreas, buscando conciliar preocupações de consumidores e das empresas. O tema voltou a ganhar repercussão após reação do Congresso Nacional contra tarifas extras anunciadas pela Gol no mesmo molde já praticado pela Latam.

"Conversei com o presidente Hugo Motta sobre as preocupações do Congresso quanto à cobrança por bagagens. Queremos reduzir custos das passagens, mas não podemos criar dificuldades para as empresas operarem no Brasil", afirmou em coletiva de imprensa no início da noite desta quinta-feira, 16, referindo-se a diálogo presidente da Câmara.

Mais cedo, o deputado Da Vitória (PP-ES) apresentou projeto que estabelece que é direito do passageiro levar bagagens de mão sem cobrança adicional. Motta (Republicanos-PB) afirmou na rede social X que pautará um requerimento de urgência para o projeto.

As passagens que preveem essas taxas são praticadas apenas pela Latam e agora devem ser iniciadas pela Gol. Porém, em ambos os casos, só se aplicam para rotas internacionais. O texto do projeto de Da Vitória diz que a gratuidade deve se dar também para as rotas internacionais.

Faierstein disse na coletiva que a extensão da regra para viagens entre o Brasil e o exterior afetaria as companhias estrangeiras, aumentando os desafios do País para se conectar com o resto do mundo. "O regulamento atual da Anac permite cobrar bagagens em linhas internacionais", destacou.

O tema enfrenta forte oposição do Congresso há muitos anos. Em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro vetou a volta do despacho gratuito de bagagem em voos, ao sancionar a Lei 14.368, que flexibilizou regras do setor aéreo. Desde então, o veto está pendente de análise pelos parlamentares.

O diretor-presidente da Anac afirmou que não é possível, neste momento, apontar quais termos poderão pacificar o entendimento entre o Congresso e as companhias aéreas, que foram demandadas para que se manifestem sobre o assunto. "Companhias se mostraram dispostas a dialogar", acrescentou.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 16, uma operação contra um grupo criminoso que despachava malas com cocaína para a África pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Foram cumpridos cinco mandados judiciais de busca e apreensão e quatro de prisão. Dinheiro em espécie, uma moto e dois veículos de luxo foram apreendidos. Entre os suspeitos está um funcionário do terminal, segundo a PF.

Os suspeitos não tiveram os nomes divulgados, o que impossibilitou o contato com as defesas. A reportagem procurou a concessionária do aeroporto, a GRU Airport, e aguarda retorno.

As investigações tiveram início no dia 12 de junho, quando o grupo tentou introduzir três malotes contendo cerca de 160 quilos de cocaína na área restrita do aeroporto. A ação foi flagrada: um militar da Aeronáutica percebeu a movimentação suspeita e acionou a Polícia Federal.

A PF apreendeu a droga e atuou para identificar o modus operandi da organização criminosa. Os alvos foram identificados a partir da análise de imagens de câmeras, registros de acesso e movimentações internas no aeroporto.

De acordo com a investigação, o grupo utilizava dois veículos, sendo que um deles atuava como "batedor", monitorando a presença de policiamento no entorno do aeroporto. O outro transportava o entorpecente até a área restrita do aeroporto. Nesse local, um funcionário do terminal, também envolvido no esquema, desviava a droga até a aeronave com destino a Joanesburgo, na África do Sul.

Do país sul-africano, segundo a PF, o entorpecente seria distribuído para outras nações do continente e seguia também para a Europa. O grupo mantinha conexões com redes internacionais de tráfico de cocaína. Durante a operação denominada Denied Drop (queda negada, em tradução livre), os agentes cumpriram mandados em regiões próximas ao aeroporto, em Guarulhos, e em outras cidades da região.

Troca de etiquetas

A nova operação da PF mostra que o aeroporto de Guarulhos continua sendo usado como rota para despachar drogas para o exterior por grupos criminosos. Em julho deste ano, a PF prendeu um dos líderes de uma quadrilha que trocava etiquetas de bagagens de passageiros para o envio de cocaína para a Europa. O esquema foi descoberto em 2023, após a prisão de um casal de brasileiras na Alemanha por suposto tráfico de drogas.

Elas foram detidas ao desembarcar no aeroporto alemão com cerca de 40 kg de cocaína nas malas que não eram delas: as etiquetas de suas bagagens tinham sido colocadas nas malas com drogas no aeroporto onde embarcaram, em Guarulhos. Mesmo inocentes, elas ficaram detidas durante 38 dias. As brasileiras só foram libertadas depois que o Ministério Público alemão recebeu o inquérito da PF brasileira comprovando a troca de etiquetas e autorizou a soltura delas.