Morre aos cem anos fada Santoro, grande nome do cinema brasileiro

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Fada Santoro, um dos grandes nomes do cinema nacional, morreu no último domingo, 15, aos 100 anos, em sua casa no Rio de Janeiro.

A informação foi confirmada pelo cineasta Carlo Mossy nas redes sociais. A atriz havia recebido alta hospitalar após tratamento contra a Covid-19, doença que enfrentava há uma semana.

A estreia de Fada no cinema foi no final da década de 1930, no filme O Samba da Vida. Nos anos 1940, ela consolidou sua trajetória nas chanchadas, gênero de comédia musical popular, atuando ao lado de nomes como Grande Otelo e Oscarito.

A artista teve vários papéis até se consagrar em 1949 no filme A Escrava Isaura, iniciando a fama cinematográfica ao lado do ator Cyll Farney. Os dois posteriormente estrelaram longas como Pecado de Nina e Tocaia, ambos de 1951, e Areias Ardentes, de 1952.

Na década de 1950, Fada chegou a protagonizar filmes na Argentina, como La Delatora, de 1955.

Ela se afastou da atuação no início dos anos 1960, após o seu casamento com o polonês Michael Krymchantowski, com quem teve três filhos.

Um de seus últimos trabalhos foi na a novela A Rainha Louca, da TV Globo, de 1967, onde fez uma pequena participação. Desde então, reclusa, Fada evitava dar entrevistas e pouco aparecia em público.

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Rajadas de vento de mais de 60 km/h, registradas na tarde desta segunda-feira, 16, em São Paulo, obrigaram voos com destino ao aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, a desviarem a rota e pousar em outros locais do Estado. Por causa das mudanças nas operações, um voo da companhia aérea Azul, com destino a Brasília, precisou ser cancelado.

De acordo com a Aena, concessionária que administra o aeroporto, cinco voos que desceriam em Congonhas precisaram ser deslocados para Viracopos, em Campinas, e um para o aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, no início da tarde. A empresa afirma que a decisão foi tomada pelas tripulações dos voos.

A companhia diz, já no início da noite, que o aeroporto funciona "normalmente". "O Aeroporto de Congonhas opera normalmente nesta segunda-feira, estando aberto para pousos e decolagens. Devido aos ventos registrados no início da tarde, e por decisão das tripulações, cinco voos que pousariam no Aeroporto de Congonhas foram alternados Viracopos e um para Guarulhos", informou a Aena.

Dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura da capital indicam que as rajadas ventos na região do aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade, chegaram a 61 km/h.

A ventania, explica o CGE, foi provocada por uma área de baixa pressão atmosférica sobre o oceano, registrada próximo à costa.

Em nota, a Azul confirmou que as condições climáticas comprometeram as operações da companhia. Um voo precisou ser deslocado e outro cancelado, segundo a empresa.

"A Azul informa que, devido às condições climáticas adversas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o voo AD5022 (Brasília-Congonhas) precisou alternar para Campinas (SP). Como consequência, o voo AD4524 (Congonhas-Brasília) precisou ser cancelado", informou a companhia.

A Azul diz que os clientes afetados estão recebendo assistência e que serão realocados em outros voos.

A Gol também informou que três voos da companhia que tinham o aeroporto como destino, alternaram para Viracopos, em Campinas, por conta das condições climáticas adversas.

A Latam também foi procurada, mas não deu retorno até a publicação deste texto.

Uma lancha explodiu e pegou fogo neste domingo, 15, no Porto de Itá, em Santa Catarina. Segundo o Corpo de Bombeiros, houve uma explosão de combustível em compartimento do motor da embarcação.

Os bombeiros foram acionados e realizaram o atendimento das vítimas, um homem e uma mulher, que sofreram queimaduras de segundo grau. Eles estavam sentados sobre o compartimento do motor central quando ocorreu o acidente.

"As vítimas saltaram na água e se direcionaram para as margens, onde foram encontradas e atendidos pela guarnição. As duas vítimas estavam conscientes e orientadas e não apresentavam outras lesões além das queimaduras, ambos com queimaduras de segundo grau no terço distal dos membros inferiores", informa o Corpo de Bombeiros.

A guarnição realizou curativos com compressas úmidas e uma avaliação física, descartando outras lesões. As vítimas foram conduzidas ao Hospital São Pedro de Itá.

Cinco policiais militares foram presos nesta segunda-feira, 16, em uma ação conjunta do Ministério Público de São Paulo e das corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil, a Operação Aurora. Os agentes são suspeitos de envolvimento em um esquema de extorsão a comerciantes na região do Brás, no Centro de São Paulo.

O Estadão busca contato com as defesas.

A investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público, apontou que os policiais agiam como uma milícia, dividindo o território e exigindo pagamentos de vendedores informais, muitos deles imigrantes.

Quatro suspeitos civis também foram presos, segundo o balanço preliminar da operação. As autoridades ainda buscam localizar um dos policiais militares, uma policial civil e outros quatro civis que teriam participação no esquema.

Esses pagamentos eram cobrados a título de "luva", em troca de autorização para os comerciantes se instalarem na região, e também semanalmente.

Conhecida pelo comércio de vestuário, a região do Brás tem alto índice de informalidade. Segundo o MP, como não têm acesso a linhas de crédito, os comerciantes de região pegavam dinheiro emprestado com agiotas para pagar os policiais e, muitas vezes, esses próprios agentes eram contratados para fazer as cobranças.

Testemunhas ouvidas na investigação relataram que os comerciantes que não pagam o valor cobrado são ameaçados de morte, agredidos e retirados dos pontos de venda.

Os investigadores suspeitam que a CoopsBra´s, fundada supostamente para apoiar comerciantes da regia~o, seria uma cooperativa de fachada usada no esquema de extorsão.

O inquérito foi aberto a partir de denúncias recebidas pela Corregedoria da PM. Os investigadores circularam à paisana no Brás por semanas, com uma caneta câmera espiã, para colher provas. Diversas cobranças foram flagradas durante as ações de monitoramento, tanto nos boxes quanto em barracas na rua.

"Durante este trabalho investigativo demonstrou-se a audácia e a sensação de impunidade destes policiais", apontou a Polícia Militar ao pedir a prisão dos agentes. "Sem receio, abordam os vendedores e se auto intitulando policiais ou demonstrando estarem portando arma de fogo, ameaçam de expulsa~o do local, agressão, extorquem, roubam."

Além das prisões preventivas, a Justiça de São Paulo também autorizou buscas em endereços residenciais e comerciais ligados aos investigados e a quebra do sigilo bancário e fiscal de oito empresas e 21 pessoas.

Veja quem são os principais investigados:

José Renato Silva Oliveira, policial militar;

Lúcia Ferreira de Oliveira, policial militar;

Sérgio Ferreira do Nascimento, policial militar;

Wellington Stefani, policial militar;

Humberto de Almeida Batista; policial militar;

Mauri´cio Oliveira de Souza, policial militar reformado;

Francisco Jose´ da Silva Neto, ex-policial militar;

Viviane Leticia Felix Trevisan, escriva~ da Poli´cia Civil;

William Perdomo Zanabria, apontado como agiota;

Peterson Ribeiro Batista, conhecido como "Tetinha", vice-presidente da CoopsBra´s;

Fernando Bondade de Oliveira;

Luciano Santos da Silva;

João Paulo Schmid;

Antonio Marcos Alves de Castro;

Kelen Fernada Cardoso;

Paloma Joana Bueno.

COM A PALAVRA, AS DEFESAS

O Estadão busca contato com as defesas. O espaço está aberto para manifestação.