Fernanda Britto: quem é a influenciadora de etiqueta internada após AVC?

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A influenciadora Fernanda Britto está internada desde o último dia 4, na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. Em nota divulgada na última sexta-feira, 13, o hospital disse que a influenciadora foi transferida de uma unidade no Sul e que está recebendo os cuidados assistenciais necessários. A nota diz ainda que ela apresenta "quadro neurológico extremamente grave".

Fernanda começou a trabalhar como influenciadora digital em 2022, ano em que teve Covid-19 e ficou internada por 150 dias. Seu conteúdo é baseado em humor sobre etiqueta. Atualmente, ela acumula mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais.

Seu nome verdadeiro é Fernanda Brandão Matta de Araújo. Ela tem mais de 30 anos de experiência na área de protocolos e etiqueta social e profissional e criou um curso on-line chamado "Poder da Etiqueta". Nele, ela reúne 45 aulas sobre etiqueta social, familiar, coletiva e corporativa. Fernanda também oferece uma mentoria de elegância.

Nas redes sociais, a equipe de Fernanda informou que ela enfrenta "mais um momento delicado em sua saúde" e pede que os 2 milhões de seguidores "enviem orações, pensamentos de carinho e muita energia de amor e cura para ela".

Fernanda teria passado mal no dia 21 de novembro, quando estava em um evento em Curitiba. Ao receber o diagnóstico de AVC, a influenciadora teria ficado internada na capital paranaense, acompanhada de sua irmã, Martha, e depois transferida, via UTI aérea, para o Rio de Janeiro.

Amigos de Fernanda entraram em atrito com a sua irmã. Eles alegam que Martha tem impedido o acesso à influenciadora e escondido o real estado de saúde da especialista em etiqueta.

Stéphanie Murta, empresária de Fernanda, publicou uma declaração nas redes sociais da influenciadora. No texto, ela diz que Martha chegou a comunicar que Fernanda tinha sido declarada clinicamente morta, com um quadro irreversível.

No entanto, ainda de acordo com Murta, Kadu Pacheco, sócio de Fernanda, esteve no hospital, onde encontrou a paciente viva e se alimentando. Depois de perceberem que as fechaduras da casa de Fernanda tinham sido trocadas, Kadu e amigos procuraram uma delegacia, mas não conseguiram registrar boletim de ocorrência.

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Os vereadores de São Paulo votam nesta terça-feira, 17, uma alteração no Plano Municipal de Desestatização (Lei 16.703/2017) proposta pela Prefeitura, que pode permitir a entrega à iniciativa privada de ciclovias, ciclofaixas, complexos esportivos e demais áreas destinadas à implantação de projetos culturais, artísticos, intelectuais e turísticos na cidade.

Isso porque as alterações enviadas à Câmara Municipal pelo Executivo, por meio do projeto de Lei 827/2024, permitem incluir esses espaços públicos dentro deste de plano de desestatização. A proposta já foi aprovada em primeira votação por 33 votos favoráveis e 13 contrários, na sessão realizada na sessão da última terça, 10.

A votação do segundo turno deverá ser feita nesta terça, e a Prefeitura não deve encontrar grande resistência para conseguir passar a proposta.

De acordo com a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), a concessão dos bens públicos à iniciativa privada tem potencial para promover melhorias no ambiente urbano, tornando os espaços mais acessíveis e com maior segurança; combater a subutilização destes pontos e estimular a ocupação destes locais pela população.

A cidade de São Paulo possui 747,5 km de vias do modal cicloviário permanente, sendo 715,4 km de ciclovias e ciclofaixas, e 32,1 km de ciclorrotas, segundo dados da Companhia de Engenharia e Tráfego (CET). Os ciclistas ainda dispõem de mais de 7,4 mil vagas em 72 bicicletários e 1.221 vagas em 51 locais com paraciclos, integrados ao sistema de transporte da cidade.

"Trata-se, portanto, de uma alteração legislativa de grande relevância, que abre espaço para o avanço e expansão da forma de parceria com a iniciativa privada", disse Nunes, em texto enviado à Câmara junto com o projeto de lei.

Parlamentares da oposição discordam da proposta. Para o vereador Celso Giannazi (PSOL), as concessões de bens públicos e serviços não trazem benefícios à capital. "É um cheque em branco para o governo privatizar tudo: áreas da educação, da saúde, da habitação. Há ainda a desestatização de ciclofaixas e ciclovias, creches, escolas, teatro, parques."

O papa Francisco completou 88 anos nesta terça-feira, 17, revelando que quase não sobreviveu para comemorar a data. De acordo com trechos de sua futura autobiografia publicados pelo jornal italiano Corriere della Sera, homens-bomba planejaram atacá-lo durante sua visita ao Iraque em 2021, mas foram mortos antes de conseguir concretizar o atentado.

O livro, chamado Esperança: A Autobiografia, foi escrito com o autor italiano Carlo Musso e será lançado em mais de 80 países no próximo mês. Nos trechos divulgados na Itália, Francisco relembra sua histórica viagem ao Iraque, a primeira feita por um papa ao país massivamente islâmico.

A covid-19 ainda estava em alta e as preocupações com a segurança do papa Francisco eram grandes, especialmente em Mossul, ao norte do país. A cidade foi sede dos militantes do Estado Islâmico, cujo poderio esvaziou largamente a região de comunidades cristãs.

Conforme os trechos autobiográficos divulgados, a inteligência britânica informou à polícia iraquiana, assim que Francisco chegou em Bagdá, capital do Iraque, que uma mulher usando explosivos estava a caminho de Mossul e planejava se explodir durante a visita papal. Também disse que "um caminhão estava indo para lá rapidamente com a mesma intenção", conforme o pontífice.

A visita prosseguiu conforme planejado, embora sob rigorosa segurança, e se tornou uma das mais comoventes de todas as viagens de Francisco. De pé nos escombros de uma igreja em Mossul, Francisco incentivou os cristãos do Iraque a perdoar as injustiças cometidas contra eles por extremistas muçulmanos e a reconstruir o que foi destruído.

O papa também diz no livro que, mais tarde, perguntou aos seus seguranças do Vaticano o que aconteceu com os homens-bomba. "O comandante respondeu lacônico 'eles já não estão mais aqui'", escreve. "A polícia iraquiana os interceptou e os fez explodir. Isso também me impressionou: Até isso é o fruto venenoso da guerra."

O livro, originalmente planejado para ser publicado após a morte de Francisco, está sendo lançado no início do grande Ano Santo do Vaticano, que Francisco inaugurará oficialmente na véspera de Natal.

A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira, 16, um homem suspeito de chefiar um grupo criminoso que extorquia e matava comerciantes chineses das ruas 25 de Março e Santa Ifigênia, na região central de São Paulo. O suspeito havia conseguido escapar de uma grande operação contra supostos integrantes da máfia chinesa, realizada em 2017, pela Polícia Civil de São Paulo.

Ele ficou ao menos três anos escondido na Venezuela e foi preso em Pacaraima, cidade de Roraima, no lado brasileiro da fronteira entre os dois países. O suspeito não teve o nome divulgado, o que impossibilitou o contato com sua defesa.

O homem preso tinha três mandados de prisão em aberto, expedidos pela Justiça paulista. Ele era procurado pelos crimes de homicídio, roubo qualificado, extorsão mediante sequestro e organização criminosa. O suspeito vinha sendo monitorado pela PF e foi preso quando tentava se estabelecer em Pacaraima, cidade de 22 mil habitantes, conhecida por ser a porta de entrada de imigrantes venezuelanos no Brasil.

Segundo a PF, o investigado liderava a organização criminosa chinesa que foi alvo da operação da Polícia Civil de São Paulo, em 2017. Na ocasião, 14 chineses foram presos, mas o líder conseguiu fugir. Ele teria viajado por terra até a Venezuela e se escondia próximo à fronteira.

De acordo com as investigações, o grupo criminoso era originário da província de Fujian, na China, e desenvolveu em São Paulo um esquema de extorsão de seus compatriotas estabelecidos no comércio paulistano, nas regiões da Rua 25 de Março e da Santa Ifigênia. A organização cobrava entre R$ 5 mil e R$ 10 mil mensais de suas vítimas. O grupo é investigado pela morte de três comerciantes que teriam se negado a fazer os pagamentos.