Humberto Martins faz harmonização facial

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O ator Humberto Martins, 63 anos, passou por um processo de harmonização facial e revelou o seu novo rosto na tarde desta terça-feira, 17, no programa Fofocalizando, do SBT. O artista, que marcou época como galã em diversas novelas da Globo, se submeteu ao procedimento estético em um dos quadros mais famosos da atração.

"Eu nunca tinha feito, mas achei que ficou bacana", confessou Martins. "Deu uma saúde", disse o ator, que pareceu feliz com o resultado da cirurgia. As médicas Camila Avallone Bosso e Mariana Avallone, responsáveis pela harmonização, também comentaram o procedimento. "Fizemos a mandíbula e o bigode, que era o que marcava mais. Usamos ácido hialurônico", explicaram.

"Se a gente compara com a foto do antes, nós vemos uma melhora muito grande, um alívio na região do bigode chinês, que estava bastante acentuado", afirmou Camila. Ainda de acordo com as médicas, o ator optou por não colocar botox pois se prepara para interpretar um personagem "mais rústico" em um filme.

Os apresentadores do programa também gostaram do resultado da cirurgia. Cariúcha elogiou a transformação do ator, falando que ele se tornou "um coroa ainda mais arrumado". "A impressão que dá é que o cara tomou banho", disse Datena, que está fazendo participações esporádicas na atração do SBT.

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nomeou o advogado Mauro Caseri como novo Ouvidor das Polícias do Estado. A nomeação foi publicada nesta quarta-feira, 18, no Diário Oficial do Estado. Caseri ficará no cargo pelos próximos dois anos, de 2025 a 2027.

Caseri é chefe de gabinete do atual ouvidor, Cláudio Silva, e irá substituí-lo. Ele foi escolhido a partir de uma listra tríplice de concorrentes elaborada em novembro pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe).

A Ouvidoria é responsável por encaminhar e acompanhar denúncias referentes a atos que violem direitos praticados por autoridades e agentes policiais, civis e militares.

O novo ouvidor assumirá o posto em meio a uma série de casos de violência policial. Nas últimas semanas, dois policiais foram presos e mais de 40 afastados por denúncias de violência em abordagens.

Entre janeiro e o início de dezembro, foram registradas 784 mortes em decorrência de intervenção policial, segundo o Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público. A Secretaria da Segurança Pública tem afirmado investigar os casos e não tolerar os desvios de agentes.

Dados da SSP apontam que de janeiro a setembro, a Polícia Militar matou 496 pessoas - o maior número desde 2020. A alta interrompeu a curva de queda de mortes pela PM que havia sido registrada a partir do uso das câmeras corporais nas fardas dos agentes. Em 2022, o total de óbitos do tipo foi o menor da série histórica, iniciada em 2001.

A Vale informou nesta quarta-feira, 18, que a barragem Campo Grande, localizada na mina Alegria, no município de Mariana (MG), teve seu nível de emergência encerrado pela Agência Nacional de Mineração (ANM) na última segunda-feira. A estrutura recebeu "Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva", atestando a sua segurança, destacou a mineradora.

"A melhora das condições de estabilidade foi possível graças ao avanço do processo de descaracterização, que está previsto para ser concluído em 2026. A barragem Campo Grande é uma das 30 estruturas incluídas no Programa de Descaracterização de Barragens a Montante da Vale, que recebeu mais de R$ 10 bilhões em investimentos desde 2019", disse a Vale em nota.

Segundo a companhia, a estrutura da barragem de Campo Grande permanecerá em nível de alerta e receberá acompanhamento dos órgãos competentes, até que haja a conclusão de toda a documentação necessária.

Ao todo, 16 barragens da empresa deixaram o nível de emergência desde 2022. Das 15 que ainda mantêm algum nível de emergência, nenhuma delas opera recebendo mais rejeitos.

Além disso, todas as barragens construídas pelo método a montante estão em processo de descaracterização. As estruturas são monitoradas permanentemente e recebem ações contínuas para aprimorar a segurança.

A Vale informou ainda, que aderiu ainda ao Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM), que tem o objetivo de garantir dano zero às pessoas ou ao meio ambiente durante todo o ciclo de vida das barragens.

Lançado em 2020, a partir de uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) e do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), foi o primeiro padrão global do setor mineral e um marco mundial para a segurança de barragens.

Além de um delegado e outros três investigadores, também foi preso nesta terça-feira, 17, o advogado Ahmed Hassan Saleh, vulgo Mude. Ele foi um dos alvos da Operação Tacitus, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de São Paulo, contra possíveis esquemas de corrupção policial e de lavagem de dinheiro relacionados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

A defesa de Mude disse ter recebido com "imensa surpresa a notícia" e que está tomando as medidas judiciais cabíveis para "revogar a ilegal prisão temporária".

"Ao mesmo tempo em que, de um lado, buscam criminalizar a pessoa do advogado por fatos supostamente praticados por seus clientes, de outro, insistem em trazer como 'novos' fatos que já foram apurados e esclarecidos pela Justiça, ou seguem em apuração", disse, em nota enviada à reportagem. A defesa afirmou que o advogado "jamais praticou ou contribuiu para prática de qualquer crime" - Mude já foi alvo de duas operações de grande envergadura, a Fim da Linha e a Decurio.

Como revelou o Estadão, antes de ser preso nesta terça, Mude foi gravado em um áudio em que informava sobre um prêmio de R$ 3 milhões de recompensa pela cabeça do delator Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, executado a tiros no Aeroporto de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. Em bate-papo por telefone, o advogado concorda em aumentar o prêmio pela morte do empresário.

Delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do PCC, Gritzbach revelou em seu acordo de delação premiada que soube que havia uma oferta de dinheiro pela sua morte. Ele, então, entregou aos promotores do Gaeco, como parte da delação, a gravação em que um advogado, segundo ele, ligado à cúpula da facção e acusado de lavar dinheiro do crime organizado, falava do prêmio.

Reportagem do Estadão mostrou que a conversa se dá entre um investigador não identificado que trabalhava no Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) e Hassan. A gravação foi feita pelo próprio Gritzbach, sem o conhecimento dos outros dois, em seu escritório.

No bate-papo por telefone, Mude concorda em aumentar o prêmio de R$ 300 mil para R$ 3 milhões pela morte do empresário. O advogado pergunta: "Eu não gosto dessas 'fitas' (conversas). Você acha que três (R$ 3 milhões) vai?" E o policial responde: "Vamos pensar em 3. Me fala depois". A proposta teria contado com a anuência da cúpula do Primeiro Comando da Capital, segundo apontaram as investigações.

Em nota enviada à reportagem no último mês, quando o áudio foi revelado, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP) afirmou que "todas as circunstâncias do caso são investigadas". Disse ainda que "as corregedorias das polícias Civil e Militar apuram a atuação de seus agentes" no caso mencionado. Já a defesa de Saleh tem dito que ele é inocente de todas as acusações.

Operações Fim da Linha e Decurio

Neste ano, o advogado também já havia sido alvo das operações Fim da Linha, a maior já feita até hoje contra a infiltração do crime organizado no poder público municipal, e Decurio, contra uma possível infiltração do Primeiro Comando da Capital nas eleições municipais realizadas no Estado de São Paulo. Ele chegou a ser preso, mas teve a prisão convertida em domiciliar.

No caso da Fim da Linha, Mude é apontado pelas investigações como peça-chave no esquema de lavagem de dinheiro que teria permitido à facção controlar a empresa de ônibus UPBus (da qual o próprio advogado foi acionista), que opera linhas de transporte público na zona leste de São Paulo.

Ele também é investigado por adquirir casas e apartamentos milionários em prédios da região do Tatuapé, também na zona leste da capital. Como mostrou reportagem do Estadão, a área se tornou uma espécie de Little Italy, em referência ao bairro de Nova York e à região da Itália dominados pela máfia.

Já no âmbito da Decurio, ao autorizar a operação em agosto, o juiz Paulo Fernando Deroma de Mello, da 2.ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, apontou que Mude teria extrapolado o ofício de advogado, utilizando-se da profissão para "tentar blindar as atividades ilícitas" do Primeiro Comando da Capital.

O magistrado afirmou ainda que Mude "transmite informações relevantes e auxilia, com isso, na exploração do tráfico de drogas" e "também auxilia na lavagem de capitais dos valores auferidos ilicitamente".

Mello decretou o bloqueio de R$ 8,1 bilhões de bens relacionados ao PCC, a maior medida de sequestro já decretada pela Justiça contra suspeitos de integrar o grupo. Ao menos 13 pessoas foram presas na época, entre elas Saleh. Com ele, foram apreendidos um cheque de R$ 55 milhões, sete veículos de luxo, três armas de fogo, munições e celulares, além de cerca de R$ 25 mil e US$ 4,6 mil em dinheiro.

Outros presos nesta terça

Como mostrou o Estadão, a Operação Tacitus prendeu, até aqui, o delegado Fábio Baena e os investigadores Eduardo Lopes Monteiro, Marcelo Ruggieri e Marcelo Bombom. O policial Rogério de Almeida Felício, também alvo, está foragido. A operação ainda prendeu outras três pessoas apontadas como responsáveis pela lavagem de dinheiro do PCC - Mude figura neste último grupo.

À frente da defesa de Baena e Lopes Monteiro, o escritório Bialski Advogados Associados afirmou, em nota, que a prisão dos dois se constitui em "arbitrariedade flagrante". "Ambos compareceram espontaneamente para serem ouvidos e jamais causaram qualquer embaraço às repetidas investigações", disse.

Já o advogado Anderson Minichillo, que representa Ruggieri, disse que a defesa ainda não teve acesso aos autos e aos motivos da decretação da prisão. "Tão logo a defesa tenha acesso aos fundamentos da prisão, irá se manifestar. Mas, de antemão, acha prematuro o decreto de prisão", afirmou ao Estadão. A reportagem tenta contato com a defesa dos outros alvos da Operação Tacitus, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.