Roberto Carlos se declara a esposa que morreu 25 anos atrás: 'Meu grande amor'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Roberto Carlos usou suas redes sociais para se declarar para a esposa, Maria Rita, que morreu há exatamente 25 anos atrás nesta quinta-feira, 19.

"Primeira dama da minha vida, meu grande amor. Da nossa casa, pequeno mundo de um sonhador. Eu sou alguém que você tem e que te ama. E sendo assim você é a minha primeira dama. Primeira dama", escreveu. A legenda faz referência a própria música do cantor, Primeira Dama, lançada em 1991.

Os dois começaram a namorar em 1991 e se casaram em 1996. No dia 19 de dezembro de 1999, Maria Rita morreu aos 38 anos após complicações causadas por um câncer de útero.

Desde que se tornou viúvo, Roberto Carlos não assumiu nenhum relacionamento publicamente.

Nos comentários, fãs e seguidores do cantor se emocionaram com a declaração. "Quando a gente ama alguém de verdade esse amor não se esquece... O tempo passa, mas no peito o amor permanece", escreveu um. "As pessoas que a gente ama se vão fisicamente mas ficam para sempre no coração", disse outro.

Em outra categoria

Começou nesta semana a Operação Verão no litoral paulista, com um reforço de cerca de 2,5 mil policiais na Baixada Santista. O principal objetivo é combater furtos e roubos na região. Apesar disso, um turista de 20 anos morreu baleado no começo da manhã desta quinta-feira (19) numa suposta tentativa de assalto na Praia da Enseada, no Guarujá. O atirador fugiu em seguida.

Em entrevista à Rádio Eldorado, a secretaria de Defesa e Convivência Social do município, Valéria Amorim Queiroz, disse que o assalto ainda não está confirmado e que as autoridades policiais investigam um possível vínculo entre o criminoso e a vítima.

Outra iniciativa, desta vez da Prefeitura do Guarujá, é o endurecimento da fiscalização, a partir de amanhã, do uso caixas de som, assim como a presença de animais e bicicletas nas praias. "Som alto não permite que o bombeiro execute a sua função e ninguém ouve o apito. O crime se aproveita do barulho", afirmou a secretária. Valéria disse que os chamados para ocorrências pode ser feitos pelos telefones 153 e 190.

Criada em agosto, em meio aos episódios de violência policial na gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), a comissão de Segurança Pública da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) publicou nesta sexta-feira, 20, seu primeiro relatório com recomendações ao governador.

O documento faz críticas nominais a Tarcísio e ao secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, pelas mudanças no programa de câmeras corporais e por "ações mal planejadas de larga escala e alto risco", como as Operações Escudo e Verão, na Baixada Santista.

O governo afirma que ampliou o trabalho de inteligência policial e que conseguiu reduzir o índices de criminalidade (leia a íntegra da nota ao final da matéria).

A comissão da OAB afirma que o governador e seu secretário de Segurança lançam mão de uma "retórica de enfrentamento violento ao crime e desprezo aos direitos do cidadão".

"A relação permissiva entre a política de segurança pública adotada pelo atual governo de São Paulo e o aumento da violência policial não pode ser ignorada. A eficácia da ação da polícia depende de treinamento, de armamento adequado, de inteligência e da sua capacidade de estabelecer uma relação sólida e positiva com a população", diz o documento.

Outro ponto de insatisfação da comissão da OAB é a decisão do governo de criar uma Ouvidoria da Segurança Pública, diretamente subordinada ao secretário de Segurança, como alternativa à Ouvidoria das Polícias, órgão independente comandado por um representante da sociedade civil.

A comissão da OAB critica também o Ministério Público de São Paulo, por falta de abertura ao diálogo: "Nenhum dos ofícios e convites para reuniões foram respondidos." Em entrevista ao Estadão, Cláudio Aparecido Silva, que recentemente encerrou o mandato na Ouvidoria das Polícias, já havia reclamado do "distanciamento" do MP.

Procurado, o Ministério Público afirmou que "exerce criteriosamente o controle externo da atividade policial" e que mantém diálogo permanente com a sociedade civil.

Veja as seis recomendações da OAB:

- Uso de câmeras corporais com gravação contínua e armazenamento das imagens por até um ano;

- Revisão dos protocolos para uso da força policial;

- Criação de mecanismos de apoio e de proteção a vítimas de violência policial;

- Fortalecimento da Ouvidoria das Polícias de São Paulo;

- Investimento nos órgãos de fiscalização e controle interno da atividade policial, como as corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil;

- Aproximação com o Ministério Público

COM A PALAVRA, O MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO

O MPSP informa que exerce criteriosamente o controle externo da atividade policial, o que inclui, evidentemente, a questão da letalidade policial. Exemplo disso foram as duas Recomendações expedidas pelo Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (GAESP) ao comandante da Polícia Militar e ao delegado-geral da Polícia Civil, conforme noticiado pela imprensa. Vale ainda ressaltar que o diálogo do Ministério Público com a sociedade civil é permanente. No último dia 6 dezembro, diversas entidades foram recebidas pelo GAESP e pelo próprio procurador-geral de Justiça, fato esse também noticiado pela imprensa, para tratar de temas afeitos à segurança, de forma geral, e à letalidade, em particular.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DE SÃO PAULO

O Governo de SP, desde o início da atual gestão, tem intensificado as ações de proteção à população e combate ao crime organizado, gerando um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões às facções criminosas. Mais de 7,8 mil novos policiais foram nomeados e cerca de R$ 700 milhões investidos em novos equipamentos, armamentos e viaturas. Ampliamos em quase 90% o número de salas DDM no estado e criamos novos mecanismos para ampliar a rede de atendimento e apoio às vítimas de violência doméstica, como a cabine lilás e o aplicativo SP Mulher Segura.

Esses investimentos permitiram a redução dos principais indicadores criminais em todo o Estado. De janeiro a outubro, São Paulo registrou o menor número de homicídios em 24 anos (2.065), número 3% menor do que no mesmo período de 2023. Os roubos em geral estão no menor patamar na série histórica iniciada em 2001 e cerca de 15% a menos que na comparação ao período anterior. O número de roubos de veículos em 2024 é o 2º mais baixo dos últimos 24 anos, com 25.473 em 10 meses, 16,7% a menos que o mesmo período do ano anterior. Em média, as forças de segurança prendem 23 criminosos e apreendem 28 kg de drogas a cada hora. Esses resultados são fruto do trabalho de inteligência policial que tem sido ampliado na atual gestão. Em relação às câmeras corporais, a atual gestão não só manteve as atuais 10.125 COPs em operação, como irá ampliar em 18,5% o total de equipamentos disponíveis. Os novos equipamentos contam com funcionalidades adicionais, como acionamento remoto, acionamento automático por aproximação em ocorrência, comunicação bilateral, entre outras. A implantação ocorrerá de forma gradual e só terá início quando o sistema estiver plenamente funcional.

Em relação à ouvidoria setorial, trata-se de uma exigência da Controladoria Geral do Estado (CGE) voltada exclusivamente à qualidade e aprimoramento dos serviços prestados pela secretaria. Os casos de violações policiais continuarão sendo de competência da Ouvidoria das Polícias, sem nenhum impacto ou limitação na sua atuação.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que nem os mais otimistas imaginariam um plano de recuperação ao Rio Grande do Sul tão ligeiro e eficaz como o feito pelo governo federal para socorrer o Estado assolado por chuvas e inundações neste ano. Ele disse que o diálogo é aberto, e que espera esforço conjunto com o governo regional para acelerar o processo de reconstrução.

"Fomos muito cirúrgicos e generosos no sentido de atender o Estado com as cautelas devidas. Sentei várias vezes com o governador Eduardo Leite e pactuamos várias ações", disse, lembrando que, passados 60 dias da tragédia, o Estado já havia retomado a geração de empregos.

Haddad destacou que o governo tomou medidas em relação à dívida do Rio Grande do Sul e agora fez uma revisão para todos os Estados. "Continuamos atentos às demandas do Estado, lembrando que é um esforço federativo. Não podemos nos acomodar e empurrar com a barriga para o outro. 'Ah, agora é com você'. Não. A União nunca saiu da mesa. Mas não é nunca saiu da mesa pedindo. Nunca saiu da mesa oferecendo. Então, a gente espera um esforço conjunto para acelerar o passo lá", disse

Haddad ainda contou que ficou muito sensibilizado por tudo que aconteceu no Rio Grande do Sul e destacou o grupo de trabalho permanente montado para o socorro e o esforço interministerial. "Fazenda, Casa Civil e Planejamento trabalharam muito intensamente (no socorro ao Rio Grande do Sul). Eu vi o que o Rui (Costa, ministro da Casa Civil) e a Simone (Tebet, ministra do Planejamento) fizeram. Foi extraordinário o trabalho", disse.

Haddad reiterou que não vai faltar apoio ao Estado, mas disse entender que para quem pede pode haver uma interpretação de que a ajuda não é suficiente. As declarações foram feitas durante café da manhã com jornalistas, nesta sexta-feira, 20.