Cirurgia de Preta Gil para retirada de tumores é finalizada com sucesso

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A cirurgia para retirada de tumores da cantora Preta Gil iniciada na manhã desta quinta-feira, 19, foi finalizada com sucesso. A informação foi divulgada por Malu Barbosa, amiga da cantora, em uma publicação no Instagram. "A cirurgia da Preta acabou, ela está bem e dormindo", diz o post compartilhado por volta das 6h desta sexta-feira, 20. "Ela é muito guerreira e venceu mais essa", afirma a amiga.

A cirurgia, realizada no hospital Albert Einstein em São Paulo, tinha previsão de 18h de duração. Inicialmente, o procedimento cirúrgico seria realizado no domingo, 15, mas foi adiado.

Preta Gil foi diagnosticada com câncer de intestino no início de 2023. Entre os sintomas que a fizeram suspeitar de um problema de saúde estavam uma intensa constipação intestinal e fezes achatadas, com muco e sangue.

À época, ela realizou sessões de radioterapia e tratamento cirúrgico. A artista também teve de passar por uma histerectomia total abdominal, procedimento que consiste na remoção do útero.

Após o tratamento primário, entrou em uma fase sem manifestação da doença, comumente chamada de "remissão", segundo médicos ouvidos pelo Estadão. Em outras palavras, o câncer não era mais detectável por exames físicos, de imagem, tomografia e/ou sangue.

Em agosto de 2024, porém, a artista informou que o câncer havia voltado, sendo detectado em dois linfonodos, no peritônio - membrana na cavidade abdominal que envolve órgãos como estômago e intestino - e no ureter.

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Começou nesta semana a Operação Verão no litoral paulista, com um reforço de cerca de 2,5 mil policiais na Baixada Santista. O principal objetivo é combater furtos e roubos na região. Apesar disso, um turista de 20 anos morreu baleado no começo da manhã desta quinta-feira (19) numa suposta tentativa de assalto na Praia da Enseada, no Guarujá. O atirador fugiu em seguida.

Em entrevista à Rádio Eldorado, a secretaria de Defesa e Convivência Social do município, Valéria Amorim Queiroz, disse que o assalto ainda não está confirmado e que as autoridades policiais investigam um possível vínculo entre o criminoso e a vítima.

Outra iniciativa, desta vez da Prefeitura do Guarujá, é o endurecimento da fiscalização, a partir de amanhã, do uso caixas de som, assim como a presença de animais e bicicletas nas praias. "Som alto não permite que o bombeiro execute a sua função e ninguém ouve o apito. O crime se aproveita do barulho", afirmou a secretária. Valéria disse que os chamados para ocorrências pode ser feitos pelos telefones 153 e 190.

Criada em agosto, em meio aos episódios de violência policial na gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), a comissão de Segurança Pública da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) publicou nesta sexta-feira, 20, seu primeiro relatório com recomendações ao governador.

O documento faz críticas nominais a Tarcísio e ao secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, pelas mudanças no programa de câmeras corporais e por "ações mal planejadas de larga escala e alto risco", como as Operações Escudo e Verão, na Baixada Santista.

O governo afirma que ampliou o trabalho de inteligência policial e que conseguiu reduzir o índices de criminalidade (leia a íntegra da nota ao final da matéria).

A comissão da OAB afirma que o governador e seu secretário de Segurança lançam mão de uma "retórica de enfrentamento violento ao crime e desprezo aos direitos do cidadão".

"A relação permissiva entre a política de segurança pública adotada pelo atual governo de São Paulo e o aumento da violência policial não pode ser ignorada. A eficácia da ação da polícia depende de treinamento, de armamento adequado, de inteligência e da sua capacidade de estabelecer uma relação sólida e positiva com a população", diz o documento.

Outro ponto de insatisfação da comissão da OAB é a decisão do governo de criar uma Ouvidoria da Segurança Pública, diretamente subordinada ao secretário de Segurança, como alternativa à Ouvidoria das Polícias, órgão independente comandado por um representante da sociedade civil.

A comissão da OAB critica também o Ministério Público de São Paulo, por falta de abertura ao diálogo: "Nenhum dos ofícios e convites para reuniões foram respondidos." Em entrevista ao Estadão, Cláudio Aparecido Silva, que recentemente encerrou o mandato na Ouvidoria das Polícias, já havia reclamado do "distanciamento" do MP.

Procurado, o Ministério Público afirmou que "exerce criteriosamente o controle externo da atividade policial" e que mantém diálogo permanente com a sociedade civil.

Veja as seis recomendações da OAB:

- Uso de câmeras corporais com gravação contínua e armazenamento das imagens por até um ano;

- Revisão dos protocolos para uso da força policial;

- Criação de mecanismos de apoio e de proteção a vítimas de violência policial;

- Fortalecimento da Ouvidoria das Polícias de São Paulo;

- Investimento nos órgãos de fiscalização e controle interno da atividade policial, como as corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil;

- Aproximação com o Ministério Público

COM A PALAVRA, O MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO

O MPSP informa que exerce criteriosamente o controle externo da atividade policial, o que inclui, evidentemente, a questão da letalidade policial. Exemplo disso foram as duas Recomendações expedidas pelo Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (GAESP) ao comandante da Polícia Militar e ao delegado-geral da Polícia Civil, conforme noticiado pela imprensa. Vale ainda ressaltar que o diálogo do Ministério Público com a sociedade civil é permanente. No último dia 6 dezembro, diversas entidades foram recebidas pelo GAESP e pelo próprio procurador-geral de Justiça, fato esse também noticiado pela imprensa, para tratar de temas afeitos à segurança, de forma geral, e à letalidade, em particular.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DE SÃO PAULO

O Governo de SP, desde o início da atual gestão, tem intensificado as ações de proteção à população e combate ao crime organizado, gerando um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões às facções criminosas. Mais de 7,8 mil novos policiais foram nomeados e cerca de R$ 700 milhões investidos em novos equipamentos, armamentos e viaturas. Ampliamos em quase 90% o número de salas DDM no estado e criamos novos mecanismos para ampliar a rede de atendimento e apoio às vítimas de violência doméstica, como a cabine lilás e o aplicativo SP Mulher Segura.

Esses investimentos permitiram a redução dos principais indicadores criminais em todo o Estado. De janeiro a outubro, São Paulo registrou o menor número de homicídios em 24 anos (2.065), número 3% menor do que no mesmo período de 2023. Os roubos em geral estão no menor patamar na série histórica iniciada em 2001 e cerca de 15% a menos que na comparação ao período anterior. O número de roubos de veículos em 2024 é o 2º mais baixo dos últimos 24 anos, com 25.473 em 10 meses, 16,7% a menos que o mesmo período do ano anterior. Em média, as forças de segurança prendem 23 criminosos e apreendem 28 kg de drogas a cada hora. Esses resultados são fruto do trabalho de inteligência policial que tem sido ampliado na atual gestão. Em relação às câmeras corporais, a atual gestão não só manteve as atuais 10.125 COPs em operação, como irá ampliar em 18,5% o total de equipamentos disponíveis. Os novos equipamentos contam com funcionalidades adicionais, como acionamento remoto, acionamento automático por aproximação em ocorrência, comunicação bilateral, entre outras. A implantação ocorrerá de forma gradual e só terá início quando o sistema estiver plenamente funcional.

Em relação à ouvidoria setorial, trata-se de uma exigência da Controladoria Geral do Estado (CGE) voltada exclusivamente à qualidade e aprimoramento dos serviços prestados pela secretaria. Os casos de violações policiais continuarão sendo de competência da Ouvidoria das Polícias, sem nenhum impacto ou limitação na sua atuação.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que nem os mais otimistas imaginariam um plano de recuperação ao Rio Grande do Sul tão ligeiro e eficaz como o feito pelo governo federal para socorrer o Estado assolado por chuvas e inundações neste ano. Ele disse que o diálogo é aberto, e que espera esforço conjunto com o governo regional para acelerar o processo de reconstrução.

"Fomos muito cirúrgicos e generosos no sentido de atender o Estado com as cautelas devidas. Sentei várias vezes com o governador Eduardo Leite e pactuamos várias ações", disse, lembrando que, passados 60 dias da tragédia, o Estado já havia retomado a geração de empregos.

Haddad destacou que o governo tomou medidas em relação à dívida do Rio Grande do Sul e agora fez uma revisão para todos os Estados. "Continuamos atentos às demandas do Estado, lembrando que é um esforço federativo. Não podemos nos acomodar e empurrar com a barriga para o outro. 'Ah, agora é com você'. Não. A União nunca saiu da mesa. Mas não é nunca saiu da mesa pedindo. Nunca saiu da mesa oferecendo. Então, a gente espera um esforço conjunto para acelerar o passo lá", disse

Haddad ainda contou que ficou muito sensibilizado por tudo que aconteceu no Rio Grande do Sul e destacou o grupo de trabalho permanente montado para o socorro e o esforço interministerial. "Fazenda, Casa Civil e Planejamento trabalharam muito intensamente (no socorro ao Rio Grande do Sul). Eu vi o que o Rui (Costa, ministro da Casa Civil) e a Simone (Tebet, ministra do Planejamento) fizeram. Foi extraordinário o trabalho", disse.

Haddad reiterou que não vai faltar apoio ao Estado, mas disse entender que para quem pede pode haver uma interpretação de que a ajuda não é suficiente. As declarações foram feitas durante café da manhã com jornalistas, nesta sexta-feira, 20.