Marcelo Rubens Paiva, autor do livro 'Ainda Estou Aqui', é o entrevistado do 'Roda Viva'

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Marcelo Rubens Paiva, escritor e autor de Ainda Estou Aqui, livro em que conta a história de sua mãe, a advogada Eunice Paiva e que deu origem ao filme homônimo de Walter Salles, será o entrevistado do Roda Viva desta segunda-feira, 23.

Com apresentação de Vera Magalhães, o programa inédito vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.

A bancada de entrevistadores será formada por Adriana Ferreira Silva, jornalista e escritora; Leonardo Cruz, editor-executivo do Estadão; Mariliz Pereira Jorge, colunista da Folha de S Paulo e do Canal Meio; Eduardo Graça, repórter especial de O Globo, e Tom Farias, jornalista e escritor.

Rubens Paiva deve relembrar os momentos tensos em que viveu com a família durante a ditadura militar e falar sobre a concepção do filme, com Fernanda Torres e Selton Mello, que se tornou fenômeno mundial.

Sucesso mundial de 'Ainda Estou Aqui'

Ainda Estou Aqui conta a história de Eunice e Rubens Paiva e de seus cinco filhos: Vera, Eliana, Marcelo, Ana Lúcia e Maria Beatriz. Eunice criou todos sozinha após o desaparecimento e assassinato do marido, Rubens Paiva (1929 - 1971), durante a ditadura.

O filme foi indicado ao Globo de Ouro na categoria Melhor Filme de Língua não inglesa e na categoria Melhor Atriz de Drama, com Fernanda Torres.

Os críticos de cinema dos maiores jornais, revistas e portais do mundo todo, como The New York Times, Variety, Deadline e BBC, aclamaram Ainda Estou Aqui, pré-indicado ao Oscar, e afirmam que o filme tem grandes chances de ser indicado oficialmente a premiação. A academia divulga a lista dos concorrentes em 17 de janeiro.

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Um lote de água mineral da marca Mineratta foi recolhido pela prefeitura de Garça, no interior de São Paulo, após suspeita de intoxicação. Veja abaixo o que se sabe sobre o assunto:

O que ocorreu?

De acordo com o secretário de saúde de Garça, Pedro Scartezini, um morador da cidade procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com sintomas de intoxicação. Ele relatou que começou a passar mal após consumir a água mineral da marca Mineratta.

"Ele foi prontamente atendido, foi medicado e realmente constatou que essa água foi contaminada com algum tipo de produto", disse o secretário em vídeo postado no perfil da prefeitura.

Qual é o lote e a recomendação?

Lote 253.1, com fabricação em 10/09/2025 e validade até 10/09/2026. A prefeitura orienta a população a não consumir essa água até seja confirmado se a contaminação ocorreu em apenas uma garrafa.

O que foi feito?

A Vigilância Sanitária e a Polícia Militar foram acionadas e foi feita a apreensão do lote.

"O paciente recebeu todo o suporte necessário e passa bem. A Secretaria continua acompanhando o caso e tomando todas as medidas para garantir a segurança da população", diz o comunicado da Prefeitura de Garça.

O que diz a empresa?

Em nota, a DBG Distribuidora de Bebidas Garça informou que teve conhecimento, por meio das redes sociais, de uma possível ocorrência de intoxicação relacionada a uma embalagem de água mineral da marca Mineratta, que está acompanhando o caso e reforçou que a empresa cumpre padrões de controle de qualidade.

"Desde o primeiro momento, estamos tomando todas as providências cabíveis, tanto no acompanhamento do caso do consumidor envolvido quanto na verificação do lote mencionado, em conjunto com o fabricante. Reforçamos que a empresa envasadora responsável segue rigorosos padrões de controle de qualidade, cumprindo integralmente as normas e protocolos exigidos pela legislação vigente", diz a empresa.

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil do Estado de São Paulo, realiza na manhã desta quinta-feira, 16, operação contra uma quadrilha de roubos de celulares, alianças e motos nas zonas central e sul da capital paulista e em Brasília (DF).

Os alvos são suspeitos de envolvimento em casos de latrocínio. Ao menos 43 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, além de mandados de prisão. Não há informações sobre detidos até o momento.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), durante o cumprimento dos mandados, um suspeito reagiu à abordagem dos policiais na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. Ele foi atingido e morreu no local. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado para o local.

Ainda de acordo com a polícia, Guilherme Heisenberg da Silva Nogueira, conhecido como Bronx, integrava o esquema de receptação e fornecimento de armas de Suedna Barbosa Carneiro, a "Mainha do crime".

Ainda durante a ação, um policial civil foi atingido no colete por um disparo.

Segundo o Deic, a operação é uma ofensiva contra a estrutura da quadrilha especializada em roubo e receptação de celulares, alianças e motos. Ela é realizada após um ano e meio de investigações e levantamentos, com informações que surgiram a partir de prisões de envolvidos no esquema.

Ao todo, participam mais 170 policiais, com o apoio do Grupo Especial de Reação (GER) e do helicóptero do Serviço Aerotático (SAT).

A Câmara dos Deputados aprovou em votação simbólica nesta quarta-feira, 15, um Projeto de Lei (PL) que endurece as penas a crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes. A proposta agora vai para o Senado Federal analisar e dar o último aval para poder ir a sanção ou veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O texto, de autoria da senadora Margareth Buzetti (PP-MT) e de relatoria da deputada Delegada Katarina (PSD-SE), ainda cria punições para quem descumprir medidas protetivas de urgência para esses tipos de crime.

Além do endurecimento das punições, o texto diz que o juiz, caso constate existência de indícios da prática de crime contra a dignidade sexual ou caso a vítima seja criança ou adolescente, pode aplicar medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha imediatamente contra o infrator.

O infrator condenado caso usufrua qualquer benefício que o leve a saída da prisão deverá usar tornozeleira eletrônica.

No total, o projeto aumenta a pena dos seguintes crimes:

- Ato libidinoso com uma criança ou adolescente - a pena de 8 a 15 anos de prisão passaria para 10 a 18 anos, enquanto o agravante lesão corporal de natureza grave passaria de 10 a 20 anos para 12 a 24 anos;

- Induzir uma pessoa menor de 14 anos a satisfazer lascívia de outra pessoa - a pena de 2 a 5 anos aumentaria para 6 a 14 anos de reclusão;

- Praticar ato libidinoso na presença de uma criança ou adolescente de idade ou induzi-la a presenciar o ato - a pena de 2 a 4 anos de prisão aumentaria para 5 a 12 anos;

- Submeter à prostituição pessoa menor de 18 anos de idade ou pessoa que não tem discernimento para entender - a pena de 4 a 10 anos de prisão aumentaria para 7 a 16 anos; e

- Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia - a pena de um a cinco anos de prisão aumentaria para quatro a dez anos de prisão, se o fato não constitui rime mais grave.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), parabenizou os parlamentares após a aprovação. "É uma matéria importante no combate à pedofilia. É uma matéria importante na área da proteção das nossas crianças e na segurança pública", afirmou.

O projeto faz parte do pacote de propostas legislativas pautado por Motta em celebração ao dia das crianças e o dia do professor.