'É Assim Que Acaba': quais são as acusações de Blake Lively contra Justin Baldoni?

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A atriz Blake Lively está processando Justin Baldoni, seu diretor e colega de elenco no filme É Assim Que Acaba, por um suposto assédio sexual e "esforço coordenado para destruir sua reputação". A notícia do processo foi anunciada no sábado, 21, pelo site TMZ. À revista Variety, um advogado do cineasta negou as acusações.

Desde o lançamento do filme, em agosto, rumores sobre brigas e desentendimentos entre os dois atores circulam as redes sociais. Na divulgação do longa, o ator e diretor era frequentemente visto sozinho, enquanto a atriz sempre estava acompanhada de colegas de elenco e da autora, Colleen Hoover.

Quais são as acusações?

No processo, Blake acusa Baldoni e Jamey Heath, produtor do filme, de violarem repetidamente seus limites físicos e fazerem comentários sexuais e inapropriados sobre ela. Em uma reunião, Lively teria exigido que Baldoni e Heath deixassem de mostrar vídeos ou imagens de mulheres nuas para ela, que Baldoni não mencionasse mais um "vício em pornografia" pelo qual passou e não discutisse experiências sexuais anteriores.

A atriz também pediu que os colegas não mencionasse mais a genitália do elenco e da equipe e que parasse de fazer questionamentos sobre seu corpo e seu peso, além de pedir que Baldoni e Heath não adicionassem mais "cenas de sexo, sexo oral ou clímax na câmera" além do que já estava no roteiro inicialmente aprovado. Na época, o estúdio Wayfarer, do qual o diretor e produtor são sócios, concordou em forneceu apoio em tempo integral para apaziguar as desavenças entre os três.

No entanto, de acordo com a queixa apresentada pela atriz, em agosto, os dois passaram a temer que as suas alegações se tornassem públicas e estragassem a reputação. Uma reportagem do The New York Times, que teve acesso ao processo, apresenta mensagens de texto e e-mails que visam implementar uma "campanha de difamação indetectável na era digital."

"Ele quer sentir que ela pode ser enterrada", teria escrito um publicitário que trabalha no estúdio de Baldoni. Melissa Natham, destinatária da mensagem e especialista em gestão de crises, respondeu: "Você sabe que podemos enterrar qualquer um."

O que diz a defesa?

Em um comunicado enviado ao NYT, um advogado da Wayfarer disse que o estúdio, seus executivos e representantes de relações públicas "não fizeram nada proativo nem retaliaram" Blake Lively. A nota também acusa o processo de ser uma "tentativa desesperada de 'consertar' a reputação negativa da atriz."

"Essas alegações são completamente falsas, ultrajantes e intencionalmente obscenas, com uma tentativa de ferir publicamente e refazer uma narrativa na mídia", alegou o advogado Bryan Freedman. Ele não abordou as alegações de má conduta de Justin Baldoni durante as filmagens de É Assim Que Acaba.

Apesar do filme ter sido um sucesso de bilheterias e arrecadado quase US$ 350 milhões em todo o mundo, as críticas à atriz se tornaram constantes. Desde que os conflitos no set se tornaram públicos, as vendas de sua linha de cuidados capilares despencaram.

Nas redes sociais, pessoas a chamam de difícil de trabalhar e valentona. Colleen Hoover, autora do livro que inspirou o filme, saiu em defesa da atriz. "Blake, você sempre foi honesta, gentil, compreensível e paciente desde o dia em que nos conhecemos. Obrigada por ser exatamente o ser humano que você é. Nunca mude", escreveu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse neste domingo, 3, que está orgulhoso porque o Brasil saiu do Mapa da Fome em dois anos de meio de seu mandato. "Fico feliz, Edinho, porque no meu discurso de 2003, a coisa mais forte que eu disse foi que, se ao terminar o meu mandato, eu tivesse conquistado o direito de cada mulher, de cada homem e de cada criança, tivesse almoçado, tomado café e jantado, eu teria realizado a missão da minha vida", afirmou, dirigindo-se ao presidente eleito do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva.

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O presidente da República participou do 17º Encontro Nacional do PT, em Brasília.

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Ele acrescentou que está contente com o que tem conseguido fazer no País e rebateu críticas de que o governo não teria credibilidade. "O que nós fizemos não chegou para ninguém ainda. É muito lançamento dentro do Palácio do Planalto e pouco lançamento na rua."

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