Faustão reaparece em foto de Natal com a família

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Fausto Silva esteve celebrando com a família na noite de Natal e seu filho João Silva registrou e postou o momento nas suas redes sociais. Além de Faustão e João, aparecem na foto os filhos Lara e Rodrigo e a mulher do apresentador, Luciana Cardoso.

No post, o filho de Faustão escreveu: "Que este Natal seja repleto de sorrisos, abraços e bênçãos para todos vocês!".

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Faustão, que passou por dois transplantes entre 2023 e 2024, não costuma aparecer em fotos com os familiares nas redes sociais.

Em novembro, João Silva atualizou sobre o estado de saúde do pai. "Cada dia ele está melhor. Digo que é sobre pensar quando a rampa está para cima e para baixo", comentou.

João Silva, que também é apresentador, detalhou que o pai não está "perfeito", mas tem tido evolução. "[Não está] vivendo da forma que ele gostaria de estar vivendo, fazendo tudo o que gostaria, mas cada dia ele pode fazer um pouco mais. Essa é grande alegria do processo", afirmou.

Em agosto, Faustão deu uma entrevista ao Fantástico em que comentou sobre seu estado de saúde. "Estou com um coração de um atleta de 35 anos. Agora tem que cuidar da lanternagem, da funilaria e do resto, da parte física", brincou à época.

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As fortes chuvas que caíram na tarde desta quarta-feira, 25, em São Paulo, causaram transtornos na capital paulista, incluindo pontos de alagamentos, transbordamento de rio, quedas de árvores e imóveis que tiveram o serviço de energia elétrica interrompidos.

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura (CGE) chegou a decretar estado de atenção para toda a capital, e colocou em alerta a região da Subprefeitura de Itaquera, na zona leste, por conta do transbordamento do Rio Verde, na Rua Cunha Porã. Os estados de alerta e atenção foram finalizados às 19h15.

Um motociclista chegou a ser levado pelas enxurradas na Avenida Rebouças, mas, de acordo com a Defesa Civil, ele conseguiu escapar. No mesmo local, uma usuária do X (antigo Twitter) relatou ter tido o carro danificado durante a chuva.

"Hoje eu 'tava' na Rebouças e acho que foi a primeira vez na minha vida que eu passei por uma enchente bizarra. Um mano viu sua moto ir embora na correnteza e eu perdi o para-choque do meu carro nessa chuva. Bueiros abertos, cidade um caos (sic)", relatou.

De acordo com a Defesa Civil, a cidade registrou 11 pontos de alagamentos intransitáveis e cinco pontos transitáveis, por volta das 18h30. Entre as regiões mais críticas estão os bairros da Sé, no centro; As avenidas do Estado e Pompeia (zona sul e oeste, respectivamente); o bairro de Pinheiros (zona oeste) e de Santo Amaro e Vila Mariana, na região sul da cidade.

Mesmo com a perda de intensidade da chuva no começo da noite, locais como Avenida do Estado (zona sul), o Túnel Max Feffer e a Rua Brigadeiro Haroldo Veloso (em Pinheiros), a Rua Euclides Pacheco (Mooca), Avenida Santo Amaro (Santo Amaro) e o Túnel Ayrton Senna (Vila Mariana) ainda estavam como pontos intransitáveis, de acordo com o CGE.

Entre os maiores índices acumulados nas estações meteorológicas automáticas do Centro de Emergências Climáticas, estão:

- Vila Mariana - 63,8mm;

- Sé-CGE - 62,2mm;

- Jabaquara - 50,0mm;

- Pinheiros - 48,0mm;

- Santo Amaro - 39,2mm.

O Corpo de Bombeiros informou que, entre 13h e 18h40 desta quarta, precisou atender oito chamados para quedas de árvores. Em nenhuma dessas ocorrências foram constatadas vítimas.

Falta de energia

Também foram registrados imóveis sem energia na tarde desta quarta. Em São Paulo, o número de casas que ficaram sem energia elétrica foi de cerca de 34 mil. A Enel, concessionária responsável pelo serviço de distribuição, diz que as equipes trabalham para atender aos clientes afetados.

Conforme o CGE, a formação das pancadas de chuvas foi favorecida por um combinação do calor com a umidade proveniente da entrada da brisa marítima, na cidade de São Paulo.

Alexandre Rangel, pai da agente comunitária Juliana Leite Rangel, de 26 anos, não consegue dormir desde a noite da última terça-feira, 24. Na véspera de Natal, ele e sua família passavam de carro pela Rodovia Washington Luiz, no trecho da BR-040, à noite, quando foram alvos de tiros disparados por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Alexandre afirma que foram mais de 30 tiros. Um deles acabou atingindo a cabeça da filha, que precisou ser internada às pressas no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, na mesma cidade. Juliana passou por cirurgia para a retirada do projétil que se alojou no crânio. O quadro é considerado "gravíssimo", segundo secretaria de saúde de Duque de Caxias.

"Eu mal consegui dormir até agora. Passei a madrugada no hospital. Não acredito até agora. Minha filha tá naquela situação. (Está com) 26 anos", disse Alexandre, em conversa com o Estadão na noite desta quarta-feira, 25. "Eu estou sem chão. Acabou com o Natal da minha família".

À reportagem, ele relatou como aconteceu o episódio. Antes dos disparos, Alexandre, a esposa Dayse, Juliana, um filho adolescente e namorada do filho estavam a caminho de uma ceia de Natal. No trajeto, de acordo com Alexandre, ele avistou a viatura da PRF e abriu passagem para o veículo passar. No entanto, os agentes começaram a atirar contra a família, de repente.

"Começaram a meter bala. Não deram ordem de parada, não deram nada. Eu percebi que era tiro quando quebrou o estilhaço do carro. Eu pedi para os meus filhos e para a namorada do meu filho adolescente se agacharem e ficarem deitados no assoalho do carro. Eles continuaram metendo tiros, mais de 30. De fuzil, pistola", diz.

Alexandre conta que também precisou deitar para se proteger. E, mesmo sem enxergar a pista, conseguiu conduzir o carro até o acostamento. "Eu falei que 'aqui tem família, aqui tem família'. Eles falaram: 'Vocês atiraram na gente'. Eu falei: 'Nem arma eu tenho. Como eu vou atirar em vocês se nem arma eu tenho? Eu só tenho família'", afirma.

Ele conta que viu muito sangue na camisa do filho, e acreditou que era o adolescente que tinha sido atingido. "Eu fui olhar. Vi que tinha acertado a cabeça da Juliana. 'Tava' saindo sangue pra caramba", lembra. "O agente da polícia rodoviária federal colocou a mão na cabeça, deitou no chão e disse "que merda eu fiz, que merda eu fiz"?", acrescenta.

O pai de Juliana também se feriu. Estilhaços de um dos tiros acertaram o seu dedo. Ele recebeu atendimento médico e foi liberado. No entanto, ele afirma que também poderia ser atingido na cabeça, se não tivesse deitado no banco. "Depois a perícia viu que tinha marca de dois tiros no encosto de banco. Falaram que eu tive sorte de estar vivo".

Vítima pensou que policiais eram ladrões disfarçados

Na hora dos tiros, Alexandre achou que os policiais eram criminosos disfarçados de agentes da PRF, e que chegou a ouvir que os disparos foram dados porque seu carro era parecido com o de um suposto veículo que havia atirado anteriormente contra outra viatura da PRF.

"Eles tinham falado que tinham disparado contra eles, mais atrás. Depois falaram que era outro Siena que tinha disputado e que estava em perseguição. Toda hora contam uma história", afirmou. "Ninguém da (Polícia Rodoviária Federal) procurou (para prestar apoio). Ninguém ligou, ninguém falou nada", disse Alexandre.

De acordo com a PRF, os agentes envolvidos na ocorrência foram afastados e o órgão abriu procedimento interno para apurar os fatos. O caso ocorreu no mesmo dia em que o governo federal publicou decreto para regulamentar o uso da força policial em todo o País. O texto prevê que a arma de fogo só pode ser usada como último recurso pelos policiais.

O superintendente geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira, classificou o caso como "um evento traumático" e o superintendente da PRF no Rio, Vitor Almada, confirmou que a patrulha era feita por três agentes - dois homens e uma mulher - que portavam dois fuzis e uma pistola automática. O nomes dos policiais não foram informados. Por isso, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dos envolvidos.

Ainda segundo Almada, em depoimento, os policiais reconheceram ter disparado contra o carro por conta do que seria "um grave equívoco". Eles alegaram ter ouvido disparos e deduziram que tinham partido do veículo. O trio trabalha em funções administrativas, mas estava no patrulhamento por conta do plantão de fim de ano.

Jovem está internada em estado considerado gravíssimo

Segundo o pai, os agentes envolvidos na ocorrência não levaram a jovem para o hospital. Alexandre diz que um policial militar apareceu na cena e sugeriu que a vítima fosse levada rapidamente para um hospital, sob o risco de morrer no local. "Então, colocaram ela em outro carro da Polícia Rodoviária (Federal) que apareceu e levou ela", explicou o pai à reportagem.

De acordo com a Prefeitura de Duque de Caxias, Juliana Rangel está internada no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, entubada e hemodinamicamente instável. "A paciente mantém o quadro gravíssimo", diz o comunicado.

Sem dormir direito, Alexandre conta que a família está arrasada por tudo o que está acontecendo. A esposa, mãe de Juliana, não come e passou o dia sob efeitos de remédios. Ele mantém as esperanças na recuperação da filha: "Ela está entregue na mão de Deus".

O aviso da Defesa Civil de São Paulo à cidade de Campinas, no interior do Estado de SP, sobre a possibilidade de chuva forte com "alto risco de enxurradas e inundações", durante a madrugada desta quinta-feira, 26, assustou os moradores da região. Isso porque foi a primeira vez que o alerta sonoro sobre os riscos de incidentes foi enviado aos celulares da população.

Em comunicado, a Defesa Civil do Estado informou que, às 22h21 da quarta-feira, 25, "emitiu o primeiro alerta via Cell Broadcast em situação real", o que representa um "marco histórico" para a força. "Classificado como modelo severo, o alerta foi enviado de forma preventiva para alertar a população sobre o risco de enxurradas e inundações, com validade de 2 horas", completou a Defesa Civil.

O alerta foi baseado em análises do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), "que identificou um cenário de Risco Hidrológico alto, com condições meteorológicas adversas e deslocamento de áreas de instabilidade, elevando o potencial de enxurradas e inundações na região de Campinas."

O objetivo principal do aviso, segundo a Defesa Civil, é de informar a população sobre o risco e possibilitar que os moradores da região tenham tempo para tomar medidas preventivas que possam reduzir os possíveis danos causados em decorrência das chuvas.

O comunicado diz ainda que o sistema "contribui para o alinhamento entre a Defesa Civil, autoridades locais e a comunidade, promovendo uma resposta rápida e coordenada".

Mas o envio do alerta também teve outro resultado. O alto sinal sonoro emitido pela notificação assustou os moradores, deixando "Campinas" e "Defesa Civil" entre os assuntos mais comentados do X, antigo Twitter.

Veja recomendações em caso de perigo:

- Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas;

- Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;

- Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia;

- Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Confira alguns serviços do município:

- Ligue 199 para alagamento, inundações e quedas de árvores;

- Ligue 118 para emergências de trânsito;

- Ligue 193 para situação de emergência.

- Ligue 156 para solicitar vistoria para poda e/ou extração de árvores.