Ex-BBB mostra bolão vencedor de quina na Mega da Virada e fala em 'sina de bater na trave'

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A ex-BBB Paulinha Leite contou ter organizado um bolão que, por pouco, não foi vencedor do maior prêmio da história da Mega da Virada. Na quarta-feira, 1º de janeiro, a influenciadora mostrou um bilhete vencedor da Quina que, em vez de apostar no número 57, um dos sorteados na terça, 31, apostou no número 58.

"A sina de bater na trave continua", disse Paulinha em story do Instagram.

Segundo ela, a sua empresa, Unindo Sonhos, organizou 10 bolões vencedores da quina e mais de 300 vencedores da quadra. Na Mega da Virada, a quina teve 2.201 apostas vencedoras e a quadra, 190.779.

Cada integrante da aposta que "bateu na trave" foi premiado em R$ 15.586,07. O prêmio, por se tratar de uma aposta máxima, era de R$ 1.558.600.

A ex-BBB diz já ter ganhado mais de 70 vezes na loteria e, em 2023, deu uma entrevista ao Estadão comentando sobre sua sorte nas apostas. "Eu me considero uma pessoa de muita sorte e posso dizer que ganho porque jogo muito, e acredito muito na minha sorte. É algo que não sei explicar. Apenas sinto uma certeza e uma confiança muito grandes dentro de mim. Mas, primeiramente, temos de praticar o ato de jogar. Muitas pessoas não jogam, logo, não ganham", disse.

Na terça, a Mega da Virada sorteou o prêmio de R$ 635.486.165,38, dividido entre 8 apostas. Cada uma das apostas ganhadoras da quina recebeu R$ 65.895,79 e as da quadra, R$ 1.086,04.

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Ao menos quatro indígenas do povo avá-guarani ficaram feridos após serem baleados na noite da sexta-feira, 3, durante um ataque a uma área que é alvo de disputa de terras e fica localizada entre Terra Roxa e Guaíra, zona oeste do Paraná. Uma criança estaria entre os alvejados.

As vítimas foram atendidas pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e encaminhadas para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos feridos.

Em nota, o ministério afirmou que agentes da Força Nacional deslocaram-se, ainda na noite desta sexta-feira, para apoiar a situação e que há equipes de prontidão para reforçar o patrulhamento e proteger a comunidade.

O caso é investigado pela Polícia Federal, que afirmou que os disparos foram realizados por volta das 21 horas. O alvo foi uma comunidade indígena instalada nas proximidades do bairro Eletrosul, em Guaíra. "Forças de segurança pública federais, estaduais e municipais estiveram no local a fim de evitar a ocorrência de novos episódios de violência", disse.

A Polícia Federal informou ainda que "iniciou investigações para apurar a autoria e responsabilidade criminal dos envolvidos".

Na manhã deste sábado, 4, peritos criminais federais realizaram perícia no local do conflito. Ninguém foi preso até o momento.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Comissão Guarani Yvyrupa (CGY) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em nota publicada junto a outras entidades, afirmaram que os avá-guarani vêm sofrendo ataques na região de Guaíra pelo menos desde o dia 29 de dezembro. "Neste período, todas as noites, homens armados invadiram a comunidade Yvy Okaju (antigo Y'Hovy), na Terra Indígena (TI) Tekoha Guasu Guavirá, queimaram barracos, dispararam com pistolas, espingardas e rifles e lançaram bombas contra os indígenas, que estão aguardando pela conclusão da demarcação de suas terras", disseram.

Ao menos seis indígenas já teriam sido feridos por disparos de armas de fogo ao longo desses últimos sete dias, incluindo uma criança de 4 anos, afirmou a nota. As entidades também disseram que tem havido queima de casas dos avá-guarani e da vegetação da região. Segundo o pronunciamento, os ataques têm sido cometidos por homens encapuzados.

Em meio a essa situação, o MJSP determinou o aumento de 50% no efetivo da Força Nacional de Segurança Pública na área. "O reforço está em deslocamento e estará totalmente operacional ainda neste sábado", afirmou.

As investigações para identificar os autores dos disparos efetuados nesta sexta são conduzidas pela Polícia Federal, enquanto o policiamento ostensivo é realizado em conjunto pela Polícia Militar do Paraná e a Força Nacional de Segurança Pública.

"Diante do risco de novos ataques, equipes de prontidão e sobreaviso foram acionadas para intensificar o patrulhamento na área, reforçando a segurança e auxiliando na relocação de moradores para áreas mais protegidas dentro da aldeia", disse o ministério.

Equipes da Guarda Municipal e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) também estiveram na unidade de pronto atendimento para apoiar as ações de proteção e monitoramento.

"O MJSP reafirma seu compromisso com a mediação pacífica e a prevenção de conflitos. As ações adotadas já restabeleceram a ordem, e medidas preventivas estão em curso para evitar a escalada de tensões", disse a pasta. "O MJSP segue empenhado na proteção das comunidades indígenas e na garantia de seus direitos, respeitando suas culturas e promovendo a observância dos direitos humanos. Todas as ações estão sendo conduzidas com máxima prioridade para evitar a repetição de episódios de violência", acrescentou.

Ministério dos Povos Indígenas condena ataques

O Ministério dos Povos Indígenas condenou os atos de violência contra o povo avá-guarani. "O MPI acompanha a situação junto aos indígenas por meio do seu Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas e está em diálogo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para a investigação imediata dos grupos armados que atuam na região", disse, em nota.

A pasta afirmou que os avá-guarani são impactados pela invasão de não indígenas em seu território desde a década de 1930, além de serem "gravemente afetados" pela construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, nos anos 1980.

Disse ainda que, diante disso, eles "têm realizado retomadas de terras desde o fim dos anos 1990". "Atualmente, duas áreas ocupadas pelos avá-guarani estão em processo de regularização: a Terra Indígena Tekoha Guasu Guavira e a Terra Indígena Ocoy-Jacutinga, esta última em fase de estudos", afirmou a pasta. "A Terra Indígena Tekoha Guasu Guavira teve seu Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação (RCID) publicado em 2018. Contudo, sob gestão do governo anterior, uma portaria da presidência da Funai de 2020 o suspendeu, mas esse ato administrativo foi revogado em 2023 pela atual presidenta do órgão, Joenia Wapichana, de modo que o RCID segue válido", disse.

E acrescentou: "O MPI enfatiza que a instabilidade gerada pela lei do marco temporal (lei 14.701/23), além de outras tentativas de se avançar com a pauta, como a PEC 48, tem como consequência não só a incerteza jurídica sobre as definições territoriais que afetam os povos indígenas, mas abre ocasião para atos de violência que têm os indígenas como as principais vítimas."

Um helicóptero com cinco pessoas caiu no começo da tarde deste sábado, 4, no município de Penha, no interior de Santa Catarina. Segundo informações preliminares do Corpo de Bombeiros Militar do Estado, a queda ocorreu no momento em que a aeronave estava a cerca de 4 metros de altura, tentando levantar voo. Ao menos duas pessoas ficaram feridas. Não houve vítimas fatais.

O Corpo de Bombeiros afirmou que foi acionado para atender a ocorrência por volta das 14h30 no município de Penha, a pouco mais de 100 quilômetros de Florianópolis.

Ao chegarem, as equipes constataram a queda de uma aeronave particular com finalidade de passeio.

Entre as pessoas à bordo, três apresentavam-se estáveis e sem ferimentos, o piloto tinha pequenas escoriações no punho e a quinta pessoa, de 80 anos, apresentava um pouco mais de escoriações causadas pela queda.

Essa última vítima estava consciente e orientada, mas havia suspeita de traumatismo cranioencefálico. A hipótese ainda não foi confirmada, segundo os bombeiros.

Ela foi conduzida pela ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Navegantes para uma unidade hospitalar local.

"O Corpo de Bombeiros Militar permanece na cena gerenciando riscos por conta do vazamento de combustível da aeronave no local", disse a corporação, em nota.

As causas do acidente ainda não foram esclarecidas.

Um homem de 39 anos foi atingido de raspão por um disparo de arma de fogo na Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão, nesta sexta-feira, 3, durante um assalto, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP). O caso ocorreu às 17h45, no km 62 da rodovia, sentido São Paulo, segundo a Ecovias, concessionária que administra a Imigrantes.

A secretaria não explicou se os autores dos disparos chegaram a levar pertences da vítima. A Polícia Militar realizou patrulhamento na região e encontrou dois suspeitos, que não foram reconhecidos pelo homem baleado.

O caso foi registrado como roubo na Delegacia de Polícia de Cubatão, que segue com as investigações para identificar e prender os envolvidos no crime, afirma a SSP.

Como o Estadão mostrou, as rodovias dos Imigrantes e dos Bandeirantes, além de vias próximas, são vistas pelas autoridades como lugares de reincidência de latrocínios, crimes que estão em alta no Estado. Os ladrões escolhem essas áreas pela facilidade de encontrar rotas de fuga após o delito. Motos também aparecem entre os itens mais visados pelos ladrões.