Letícia Cazarré atualiza estado de saúde da filha, que está internada na UTI

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Letícia Cazarré atualizou na manhã desta quinta-feira, 2, o estado de saúde da filha, Maria Guilhermina, de dois anos. A menina está internada desde a quinta, 26, na UTI, por causa de uma suspeita de bacteremia.

"Começou a ficar mais atenta, assistiu TV, reclamou do desenho chato, agora eu voltei para casa e ela está dando susto no papai, fazendo bradicardias", disse Letícia.

Bradicardia é um termo médico que designa o ritmo cardíaco lento.

Nos stories, ela continuou: "Ainda está precisando de suporte ventilatório, adrenalina e furosemida. Mães de cardiopatas entenderão."

Entenda a condição de Maria Guilhermina

Maria Guilhermina, filha de Juliano Cazarré e Letícia, tem dois anos. Ela foi diagnosticada com Anomalia de Ebstein, uma síndrome rara no coração, no nascimento. Além da pequena, o casal é pai de mais cinco filhos.

No começo de dezembro, a mãe comemorou que Guigui, apelido de Guilhermina, parou de usar o respirador, aparelho que a auxiliava no dia a dia.

A Anomalia de Ebstein é uma doença rara que atinge apenas uma a cada 20 mil crianças recém-nascidas.

A síndrome, uma má-formação na válvula tricúspide do coração, afeta o fluxo de sangue no corpo.

Com isso, as crianças que nascem com a anomalia podem ter insuficiência cardíaca após o nascimento.

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A prefeitura de Guarujá, no litoral de São Paulo, sancionou uma lei que aprova a obrigatoriedade em tornar subterrâneo todo o cabeamento elétrico, telefônico, de internet e TV a cabo no município. A nova regulamentação foi assinada pelo prefeito Farid Madi (Podemos-SP) em 31 de outubro e publicada no Diário Oficial da última quinta-feira, 6.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara de vereadores em 7 de outubro e informa que concessionárias, empresas estatais e outros prestadores de serviço precisarão não apenas fazer a instalação subterrânea de novos fios como também fazer o mesmo processo aos já existentes.

O prazo máximo de implementação é de cinco anos e a multa prevista é de 1 mil UFM (o equivalente a R$ 4.630,00 atualmente). Especialistas defendem que a prática, mesmo tendo altos custos, teria benefícios a longo prazo, inclusive no aspecto visual.

Em relação à Capital paulista, em 2024, a Enel, distribuidora que abastece a região metropolitana de São Paulo, afirmou que o tema seria de alta complexidade: "Apesar da maior confiabilidade do fornecimento de energia proporcionada pelas redes subterrâneas, quando ocorrem falhas, o trabalho de recomposição do serviço é mais complexo, pois exige maior cuidado com as condições de segurança". Na ocasião, foi divulgado que teriam 40 mil km dos fios de forma aérea e apenas 2,6 mil km na subterrânea.

Segundo um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) em 2022 referente à fiação elétrica, apesar de ter um investimento maior do que na estrutura aérea, os custos de operação e manutenção acabam sendo menores na subterrânea, que também conta com menos interrupções de energia. A tendência é que a longo prazo isso gere economia para as distribuidoras.

A diarista Eloina da Silva, de 45 anos, estava na cozinha fazendo o jantar para a família quando o teto da casa começou a ruir durante o tornado que deixou rastros de destruição, mortos e feridos nesta sexta-feira, 7, em Rio Bonito do Iguaçu (PR). A mulher contou ao Estadão que foi socorrida desacordada após ser atingida pela estrutura do imóvel.

"Só vi quando a minha casa desabou em cima de mim. É o que eu consigo lembrar", contou a diarista. Um dos dois filhos de Silva também estava dentro da casa no momento do fenômeno sem precedentes na história do Estado, mas ele não ficou ferido.

De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o município localizado a aproximadamente 380 quilômetros de Curitiba registrou ventos acima de 250 km/h.

"Foi dentro de segundos. Uma destruição. Foi muito feio", lembrou. A estrutura desabou, e parte da casa caiu sobre ela. "Eu estava sangrando muito e tiveram que me levar desacordada para o hospital. A estrutura da casa caiu em cima de mim. Acho que foi um pedaço de madeira que caiu na minha cabeça", relatou.

A diarista conta que sofreu ferimentos graves e foi levada para um hospital da região que estava lotado. Segundo o Governo do Paraná, ao menos 750 pessoas que ficaram feridas no tornado foram atendidas até o início da tarde deste sábado, 8.

O atendimento inicial das vítimas está sendo feito em duas unidades hospitalares, uma unidade básica de saúde (UBS) e uma faculdade de Laranjeiras do Sul. Os pacientes que precisam de transferências são encaminhados ao Hospital Universitário de Cascavel e ao Hospital Regional de Guarapuava.

"Na cabeça, estou com um corte. Em um braço, levei sete ou oito pontos. Em uma perna, do joelho para baixo, estou com 15 pontos. Do joelho para cima, tem dez. Na boca, estou com sete pontos", diz Silva, que recebeu alta por volta das 4h da madrugada.

Ao Estadão, a mulher afirmou que está com os filhos na casa da irmã, no Campo do Bugre, distrito de Rio Bonito do Iguaçu. Segundo ela, um de seus vizinhos está entre os seis mortos em decorrência do tornado.

Do total de vítimas, cinco são de Rio Bonito do Iguaçu e uma é de Guarapuava. Em Rio Bonito do Iguaçu morreram três homens e duas mulheres, sendo uma adolescente de 14 anos a mais jovem. A vítima de Guarapuava é um homem de 53 anos.

Quem são as vítimas do tornado no PR

No início da tarde deste sábado, 08, a Polícia Científica do Paraná informou que até o momento cinco vítimas que morreram foram oficialmente identificadas. A adolescente, porém, não teve o nome divulgado.

Veja a lista abaixo:

- Adriane Maria de Moura, 47 anos;

- Jurandir Nogueira Ferreira, 49 anos;

- José Neri Geremias, 53 anos;

- Claudino Paulino Risse, 57 anos;

- José Gieteski, 83 anos.

O governador Ratinho Junior (PSD) decretou luto oficial de três dias em razão das mortes dos moradores das cidades afetadas.

As equipes do Corpo de Bombeiros ainda fazem buscas por uma vítima presa sob escombros de um imóvel. "Essa operação conta com apoio de equipes do Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), inclusive com uso de cães. O número de desabrigados e desalojados ainda está sendo levantado", afirmou o governo estadual.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a defender neste sábado, 08, a necessidade de fortalecimento da Defesa brasileira e a exploração do urânio.

Em discurso durante participação em evento sobre lançamento de sistema de geração de energia limpa em Fernando de Noronha (PE), o ministro disse que o Brasil tem a cadeia completa de urânio e grandes reservas, e deveria avançar no segmento. "Nós temos tecnologia, já produzimos combustível aqui, essa tecnologia é importante pra poder fortalecer a nossa Defesa", disse, citando ainda o desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro.

Ele defendeu que parte do royalties da exploração de urânio deveria ir para o fortalecimento das Forças Armadas. "Vamos fortalecê-las, porque isso é importante para a segurança da nossa soberania, para o fortalecimento das nossas fronteiras, que nos ajudem em casos específicos, na nossa segurança pública", disse.

"Eu sou daqueles que acham que, infelizmente, - querem ter esperança que não, mas - um país como o Brasil precisa fortalecer cada vez mais a sua defesa", acrescentou.