Manoel Carlos apresenta 'piora' na saúde e tem comprometimento motor e cognitivo

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Manoel Carlos, 91, apresentou piora no quadro de saúde devido à doença de Parkinson. Seu comprometimento motor e cognitivo foi agravado nos últimos meses. A informação foi divulgada pela Boa Palavra, produtora fundada pelo autor e comandada pela filha Julia Almeida.

"Manoel Carlos enfrenta uma piora em seu estado geral devido à doença de Parkinson. Segundo a dra. Roberta Zani, médica responsável: 'Estamos focados no manejo dos sintomas para garantir o máximo de conforto neste momento delicado'", informou a produtora.

Filha de Manoel Carlos nega ter isolado pai

Júlia Almeida, filha de Manoel Carlos, postou um vídeo em suas redes sociais na sexta-feira, 3, negando que estivesse mantendo o pai isolado e incomunicável. Segundo ela, o autor passou por um procedimento cirúrgico em dezembro.

"[Ele] sofre de uma doença degenerativa. Não é uma doença incomum, ao contrário, mas cada um passa pelo seu processo", começou. Júlia explicou também que Manoel se recupera bem da cirurgia, em casa.

Ela completou que o recolhimento foi um pedido do próprio autor, por ser uma pessoa discreta. "Está com cuidadoras, uma equipe médica completa, ao lado da minha mãe, com quem ele escolheu ficar", completou, sobre os cuidados após a cirurgia.

O pronunciamento de Júlia veio após a colunista Fabíola Reipert afirmar que Manoel Carlos estaria há meses sem contato com amigos e familiares.

"Manoel Carlos está bem, dentro do possível", finalizou Júlia. Manoel Carlos também é pai de Maria Carolina.

O autor de tramas como Por Amor está aposentado das novelas desde 2014, quando escreveu Em Família. Diagnosticado com Parkinson há seis anos, vive desde então longe dos holofotes.

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Entidades de defesa dos povos indígenas repudiaram, em nota, os ataques contra membros da comunidade Avá-Guarani na região de Guaíra, no oeste do Paraná. Na última sexta-feira, 3, quatro indígenas foram baleados e hospitalizados. "Basta de covardia! Manifestamos nossa solidariedade aos Avá-Guarani e instamos o governo federal para que se posicione publicamente, garantindo os direitos e a proteção aos indígenas", afirmam as entidades.

Em texto conjunto, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Comissão Guarani Yvyrupa (CGY), a Articulação dos Povos Indígenas do Sul do Brasil (Arpin Sul), a Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste (Arpin Sudeste) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) relatam que, desde o dia 29, a comunidade vem sofrendo vários ataques a tiros, com incêndio a moradias e lançamento de bombas.

As entidades acusam o poder público de omissão e incitação da violência. "O governo do estado do Paraná, por meio de falas preconceituosas e ofensivas de seu governador, tem incitado e alimentando o ódio e a violência contra os Avá-Guarani", dizem.

Além disso, afirmam que a Força Nacional, que foi enviada à região por meio da Portaria Nº 812, do Ministério da Justiça, para atuar e conter a violência, "age, ao que parece, como se nada estivesse ocorrendo". "Ao ser permanentemente acionada pela comunidade ou inclusive por instâncias do governo federal, relativiza as denúncias e chega sempre atrasada, depois que os indígenas já foram agredidos."

A nota diz ainda que a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) tem pouco efetivo para intervir no contexto local e "quando aciona a Força Nacional, não consegue mobilizar o apoio para a comunidade". Tampouco agentes do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) conseguem obter da Força Nacional "a resposta necessária face a tanta brutalidade", de acordo com as entidades.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou ter reforçado em 50% o efetivo da Força Nacional nos municípios de Guaíra e Terra Roxa, no oeste do Paraná, após os ataques. Em nota, a Polícia Federal (PF) disse que abriu inquérito para apurar a autoria e responsabilidade criminal dos envolvidos.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública reforçou em 50% o efetivo da Força Nacional nos municípios de Guaíra e Terra Roxa, no oeste do Paraná, após ataques contra indígenas da comunidade Avá-Guarani. Na última sexta-feira, 3, quatro indígenas foram baleados e hospitalizados. A pasta informou em nota que o efetivo está em operação desde sábado, 4, mas não divulga o número exato de agentes no local por motivos de segurança.

A Polícia Federal (PF) também disse, em nota, que abriu inquérito para apurar a autoria e responsabilidade criminal dos envolvidos. Na manhã deste sábado, 4, foi realizada uma perícia no local do conflito. A PF informou que forças de segurança pública federais, estaduais e municipais estiveram no local para evitar a ocorrência de novos episódios de violência.

Os ataques ocorreram na área da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá, que ainda está em fase de conclusão da demarcação. De acordo com entidades indígenas, a violência contra os Avá-Guarani vem escalando desde o dia 29 de dezembro. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) disse em nota que homens armados têm invadido a comunidade todas as noites, lançado bombas e queimado barracos.

A Polícia Civil de São Paulo investiga o desaparecimento de um homem, de 27 anos, no domingo, 29, no bairro Caiçara, em Praia Grande, litoral de São Paulo. As investigações seguem em andamento para tentar localizar a vítima.

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem desaparecido e um amigo teriam saído para comprar drogas, quando se envolveram em uma confusão.

"O amigo conseguiu fugir, não sabendo mais do paradeiro do desaparecido. O celular do homem foi localizado no dia 1º, em Mongaguá", disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.

O caso foi registrado como desaparecimento de pessoa na Delegacia Eletrônica e encaminhado ao 3º DP de Praia Grande, que atua para encontrar o homem e esclarecer os fatos.

A SSP não divulgou o nome da vítima. Dessa forma, os familiares não foram localizados.