Maíra Cardi se desculpa após Thiago Nigro compartilhar vídeo de feto

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Maíra Cardi falou sobre a perda de seu primeiro filho com Thiago Nigro pela primeira vez. Nesta segunda-feira, 6, a influenciadora digital comentou sobre a atitude do marido em compartilhar um vídeo do feto após ela sofrer um aborto espontâneo.

Ela explicou que Nigro tem o diagnóstico de um leve grau de autismo e que por isso ele lida com os sentimentos de uma maneira diferente do que as pessoas estão acostumadas. "A dor para ele, os sentimentos, é diferente, e a maneira como eles lidam com o mundo, expõem as dores, e a praticidade são meio assustadoras para a gente, mas isso é uma condição, não é opcional", disse.

A influenciadora digital ainda contou que só soube da postagem do marido após passar a receber mensagens e viu o nome de Thiago Nigro sendo mencionado nas redes sociais.

Ela finalizou seu discurso pedindo para que as pessoas tenham mais empatia com o casal, que está passando por um momento difícil. "Cada um lida com a dor e uma maneira diferente, na grande maioria das vezes louca. Tem gente que dissocia, acho que o Thiago dissociou. Foi um grande trauma para nós dois. Apesar dele não saber que foi, eu sei. Obrigada mais uma vez, peço respeito ao nosso luto e peço desculpas."

Entenda o caso

Thiago Nigro recebeu críticas após postar um vídeo em suas redes sociais, no sábado, 4, do bebê que Maíra Cardi, sua mulher, perdeu. A postagem não está mais disponível, mas o influenciador se pronunciou sobre o luto em perder o filho no Instagram: "Obrigado por sua breve passagem por este mundo".

Ele contou, em uma série de textos, sobre a descoberta da gravidez: "Lembro a primeira vez que ouvi seus batimentos [...] Meus olhos encheram de lágrimas. Era uma vida. Que coisa impressionante. O ser humano é incrível. Os sonhos são poderosos".

"Infelizmente, há alguns dias, fomos no pronto-socorro, e lá, a médica de plantão nos deu uma má notícia", explicou. Por fim, disse, sobre o processo do luto, que vê a perda como um "teste de fé".

"Não tenho todas as respostas, mas sei que o que aconteceu teve um sentido", finalizou Thiago.

Nos comentários, internautas falaram sobre a foto do feto, que foi postada por Thiago no sábado mas apagada em seguida. "Bizarro", comentou um. "Nem toda a grana do mundo vai te trazer saúde mental e controle emocional. Busque ajuda", escreveu outro.

Entretanto, houve quem defendeu a atitude de Thiago: "Ninguém leva em consideração que, no momento de dor, não agimos com racionalidade", explicou um usuário do Instagram, na postagem.

Antes de tudo isso, Maíra explicou em um vídeo publicado na quinta-feira, 2, que havia perdido o bebê que esperava com Thiago Nigro. Eles anunciaram a gravidez em dezembro.

Após ter tido alguns escapes de sangue e sentir tontura, a influenciadora resolveu ir ao pronto-socorro, onde recebeu a notícia de que o bebê não possuía batimentos cardíacos.

"O coração apenas parou de bater", escreveu a influenciadora. Segundo a médica, o coração do bebê, possivelmente, havia parado de bater no último dia 31. "É um vazio que não se explica e, ao mesmo tempo, uma certeza de que Ele sabe de todas as coisas", disse.

Em outra categoria

O Brasil responde por quase 96% dos casos de chikungunya confirmados neste ano nas Américas, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O País também contabiliza cerca de 72% das mortes pela doença no mundo.

Entre 1º de janeiro e 20 de setembro, o Brasil registrou 96.159 casos confirmados e 111 mortes. No mesmo período, a região das Américas reportou um total de 228.591 casos suspeitos, incluindo 100.329 casos confirmados, e 115 mortes.

Em nível global, foram relatados 445.271 casos, entre suspeitos e confirmados, e 155 mortes em 40 países. Os números englobam tanto casos autóctones, quando a doença é adquirida no próprio local onde a pessoa vive, quanto casos importados, em que o paciente contrai a enfermidade após uma viagem.

A OMS relaciona o avanço da doença principalmente à expansão dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, impulsionada pela urbanização desordenada, falta de saneamento, falhas em programas de controle dos vetores e pelas mudanças climáticas. O aumento da mobilidade humana e do comércio internacional também contribui para a disseminação.

Ressurgimento da doença

A OMS destaca que a distribuição de casos é heterogênea. Algumas regiões relatam números menores em comparação com 2024. É o caso das Filipinas, onde houve uma redução de 78%. Por outro lado, há locais com aumentos acentuados, como a Indonésia, que registrou uma alta de cerca de 158%.

A distribuição irregular, segundo a agência, aponta um ressurgimento da doença em áreas geográficas específicas, e não uma tendência de aumento global.

Alguns casos, no entanto, merecem destaque. A província chinesa de Guangdong, por exemplo, relatou 16.452 casos autóctones até 27 de setembro. É o maior surto da doença documentado na China até o momento.

O relatório cita que o risco é maior em locais com condições ambientais favoráveis à reprodução dos mosquitos transmissores, falhas na vigilância e diagnóstico, além de maior movimentação de pessoas. Por isso, a organização recomenda reforçar a vigilância epidemiológica, intensificar o monitoramento e o controle de vetores e aprimorar a preparação em saúde pública.

Sintomas e cuidados

O vírus chikungunya é transmitido pela picada de fêmeas do gênero Aedes infectadas. A doença é caracterizada por febre de início abrupto, frequentemente acompanhada por manchas vermelhas na pele e dor severa e debilitante nas articulações, que pode persistir por semanas, meses ou até anos.

Pacientes nos extremos de idade, como recém-nascidos e idosos, e aqueles com condições médicas subjacentes, como diabetes e doenças cardiovasculares, estão em maior risco de desenvolver doença grave e requerem hospitalização.

Não existe um tratamento antiviral específico para a doença, sendo usados medicamentos para alívio da dor e da febre.

Vacina

Em abril deste ano, o Brasil aprovou a primeira vacina contra a doença. Desenvolvido pela farmacêutica austríaca Valneva e fabricado na Alemanha, o imunizante contém microrganismos vivos enfraquecidos que estimulam o sistema imunológico sem causar a doença.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estudos clínicos realizados em adultos e adolescentes mostraram que o imunizante ajuda o corpo a induzir a produção de anticorpos neutralizantes contra o vírus.

O pedido de registro no País foi feito em parceria com o Instituto Butantan e, com a aprovação da Anvisa, a vacina está autorizada a ser aplicada na população acima de 18 anos. Ela, porém, ainda não é comercializada.

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se desculpou nas redes sociais após ter dito em coletiva de imprensa que a crise do metanol afetou apenas bebidas caras e que ficaria preocupado no dia em que falsificassem o refrigerante Coca-Cola.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o governador lista as ações que seu governo vem tomando para lidar com a crise antes de pedir desculpas. "Acabei fazendo uma brincadeira para descontrair a coletiva que foi muito mal-interpretada e que, de fato, não cabia naquele momento, em face da gravidade do que vem ocorrendo", afirmou Tarcísio.

Na sequência, Tarcísio pede perdão às famílias que perderam pessoas intoxicadas pela substância, aos comerciantes que sofrem com a queda nas vendas e ao público em geral.

De acordo com o último balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Estado registra três óbitos (eram duas mortes no último boletim, divulgado na segunda-feira, 6) e 18 confirmações de contaminação por metanol - três casos a mais em relação ao levantamento anterior.

São 176 casos no total, com 158 em investigação - incluindo sete óbitos que estão em análise. Segundo dados do governo, 38 ocorrências foram descartadas após os exames não apontarem contaminação por metanol, e outras 35 começaram a ser investigadas.

O Estado de São Paulo registrou, nesta terça-feira, 7, um aumento no número de mortes confirmadas por intoxicação por metanol, além de crescimento na quantidade de casos positivos para o uso da substância.

Um novo balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) aponta que o Estado registra três óbitos (eram duas mortes conforme o último boletim, divulgado na segunda-feira, 6) e 18 confirmações de contaminação por metanol - três casos a mais em relação ao levantamento anterior.

São 176 casos no total, com 158 em investigação - incluindo sete óbitos que estão em análise. Segundo dados do governo, 38 ocorrências foram descartadas após os exames não apontarem contaminação por metanol, e outras 35 começaram a ser investigadas.

A terceira morte no Estado é a de Bruna de Souza Araújo, de 30 anos. Ela estava internada em um hospital municipal de São Bernardo do Campo desde o final do mês passado.

Após o agravamento do estado de saúde de Bruna, na última sexta-feira, 3, médicos abriram o protocolo para confirmar a morte encefálica da jovem. O óbito foi confirmado pela administração municipal na noite da segunda-feira e incluído no balanço mais recente do governo.

As amostras de sangue e urina coletadas em casos suspeitos estão sendo analisadas pelo Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (Latof), do Departamento de Química da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.

De acordo com o governo, o método usado para a análise e identificação do metanol nas amostras pode levar até uma hora. Para o tratamento dos pacientes, a SES informa que disponibilizou 2 mil novas ampolas de álcool etílico absoluto, utilizadas na desintoxicação.

Prisões e interdições

Até o momento, 42 pessoas foram presas em São Paulo em operações contra esquemas de adulteração de bebidas desde o início do ano. Desse total, 21 foram detidas nesta semana.

Em relação ao número de estabelecimentos, 11 - sendo sete na capital - foram interditados sob suspeita de comercializar bebidas adulteradas. Um deles foi desinterditado parcialmente pela Justiça e pela Vigilância Sanitária do Município, mas continua proibido de vender destilados.

Nesta segunda-feira, a 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), da Polícia Civil de São Paulo, apreendeu 103 mil vasilhames de destilados vazios em um galpão clandestino na Vila Formosa, na zona leste da capital.

Segundo a polícia, o local funcionava como uma "empresa de recicláveis", que tinha como principal fonte de comércio a venda de garrafas vazias para terceiros. Dois homens foram autuados e serão investigadas, diz a polícia. A defesa deles não foi localizada pela reportagem.