Oscar: 'Ainda Estou Aqui' e Fernanda Torres são elegíveis a prêmios gerais

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A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que organiza o Oscar, confirmou a elegibilidade de Ainda Estou Aqui e Fernanda Torres para concorrer nas categorias gerais. Isso significa que, segundo a Academia, o longa de Walter Salles pode concorrer como Melhor Filme e Fernanda Torres pode disputar a estatueta de Melhor Atriz.

A declaração de elegibilidade é praxe da Academia, que faz uma espécie de "lembrete" para o público de quem pode concorrer nas categorias gerais. Além de Fernanda, outras atrizes do filme também podem foram consideradas elegíveis, inclusive sua mãe, Fernanda Montenegro. Os atores do longa também aparecem como nomes possíveis para a premiação.

Ainda Estou Aqui fez um bom caminho de festivais, ganhando prêmios importantes. Além disso existe uma espécie de campanha entre os votantes, que pode colocar, ou não, o longa entre os 10 concorrentes a Melhor Filme. A mesma coisa vale para as indicações para demais categorias.

É incomum que o prêmio mais importante da noite seja dado a um filme estrangeiro. Parasita, de 2019, foi uma exceção, tendo vencido nas duas categorias: Internacional e Melhor Filme.

A elegibilidade para os filmes exige que os longas-metragens devem estrear em um cinema comercial em pelo menos uma das seis áreas metropolitanas dos EUA entre 1º de janeiro de 2024 e 31 de dezembro de 2024 e ficar, ao menos, uma semana em cartaz num mesmo loca. Além disso, devem ter duração superior a 40 minutos.

O anúncio dos indicados ao Oscar 2025 acontece no dia 17 de Janeiro. Ainda Estou Aqui está na lista de pré-indicados ao prêmio de Melhor Filme Internacional.

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O padrasto de duas vítimas foi preso na manhã desta quarta-feira, 8, suspeito de ter colocado veneno na comida que matou quatro pessoas da mesma família, em Parnaíba, no Piauí. Segundo a Polícia Civil do Piauí, Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, é padrasto de dois irmãos - uma mulher e um homem - que morreram intoxicados pelo veneno.

Ele também chegou a ser hospitalizado, mas recebeu alta no mesmo dia. A reportagem tenta contato com a defesa de Francisco Pereira da Costa.

Os detalhes que levaram à prisão de Francisco serão informados em entrevista coletiva prevista para esta quarta. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Piauí, a investigação apontou que ninguém teria entrado na residência onde estavam os familiares no dia do crime.

Em seu depoimento à polícia, Francisco disse que havia consumido apenas os peixes, que não estavam envenenados.

O veneno foi encontrado no arroz que guarnecia o baião de dois, servido no dia 1º de janeiro. A esposa dele e mãe de duas das vítimas fatais também não consumiu os alimentos envenenados com terbufós, princípio ativo de inseticidas e semelhante ao veneno conhecido como 'chumbinho'.

No dia do envenenamento, 11 pessoas estavam na casa e nove foram intoxicadas. Uma criança de quatro anos continua internada no Hospital de Urgência de Teresina.

As vítimas fatais são os irmãos Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, e Francisca Maria da Silva, de 32, além dos filhos de Francisca, Igno Davi Silva, de 1 ano e 8 meses, e Maria Lauane Fontenele, de 3 anos. A perícia confirmou a presença do terbufós no arroz consumido pelas vítimas.

A jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, atingida por um tiro na cabeça disparado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio de Janeiro, apresentou piora clínica nas últimas 24 horas e voltou a respirar com a ajuda de aparelhos. Conforme o boletim médico divulgado nesta quarta-feira, 8, pela Prefeitura de Duque de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da direção do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, ela voltou a ter febre e apresentar sinais clínicos e laboratoriais de novo quadro infeccioso, necessitando retornar a medicação para controle de pressão arterial.

Juliana permanece internada no CTI da unidade hospitalar desde 24 de dezembro, quando foi baleada. Há uma semana, ela tinha começado a despertar e a responder a estímulos.

O quadro de saúde da jovem tem sido atualizado constantemente.

"A direção do hospital informa ainda que a paciente segue respirando através da traqueostomia, retornando para ventilação mecânica na terça-feira, 7, sob sedação leve, além de ajustes no tratamento da infecção", disse a prefeitura.

Conforme o boletim médico, do ponto de vista neurológico, a jovem não apresentou novos sintomas, sem novos déficits e sem necessidade de nova abordagem neurocirúrgica. "O processo de reabilitação precisou ser interrompido devido ao agravamento do quadro infeccioso", acrescentou a nota.

A paciente segue em terapia intensiva, em acompanhamento pelo serviço de neurocirurgia, psicologia, em conjunto com equipe multidisciplinar. Não há previsão de alta do CTI.

Jovem foi atingida por disparos da PRF

Juliana estava no carro com a família, a caminho de Niterói, para a ceia de Natal, quando foi atingida por disparos de agentes da PRF durante uma abordagem.

Ao Estadão, o pai da vítima, Alexandre Rangel, disse que mais de 30 tiros foram disparados em série pelos agentes. No dia 25 de dezembro, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar a conduta dos agentes da PRF.

No procedimento, o MPF pede que as viaturas que estavam na abordagem sejam recolhidas, assim como as armas dos policiais, e que a Polícia Federal, que também abriu uma investigação, informe o que já foi apurado sobre o caso.

Em nota, a PRF informou que os agentes - dois homens e uma mulher - envolvidos no caso foram afastados preventivamente das atividades operacionais.

O Ministério da Saúde rebateu a informação dada pela Prefeitura de São Paulo na terça-feira, 7, de que o governo federal não teria enviado doses suficientes de vacinas contra a dengue e disse que não há falta de doses na cidade. "Para o município de São Paulo, foram enviadas 611.528 doses, com 318.458 aplicadas, segundo a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS)", afirmou em nota.

Durante a inauguração de Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Sacomã, zona sul da cidade, o secretário da Saúde da gestão Ricardo Nunes (MDB), Luiz Carlos Zamarco, disse que não está conseguindo encerrar o plano de vacinação de crianças entre 10 e 14 anos, porque faltariam 691 mil doses não enviadas pelo governo federal.

Em resposta, o Ministério diz que não há previsão de ampliação da faixa etária de vacinação e que o atual esquema tem como foco esse público por se tratar do que concentra o maior número de hospitalizações pela doença, depois dos idosos, grupo para o qual a vacina ainda não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Além da capacidade de produção mundial da vacina ser limitada, é necessário garantir a segunda dose para todos que já receberam a primeira", diz a nota.

A pasta da ministra Nísia Trindade afirma que adquiriu todo o estoque de vacina contra a dengue disponível mundialmente.

Foram 5,2 milhões de doses compradas e 1,3 milhão de doses doadas pelo laboratório para 2024, além de 9,5 milhões adquiridas para 2025.