Rafa Justus rebate ofensa sobre aparência: 'Você é antônimo da noção e sinônimo de insegurança'

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Rafa Justus, de 15 anos, tornou-se destaque nas redes sociais ao reagir a um comentário ofensivo em um vídeo publicado em seu perfil no TikTok. A jovem, filha de Roberto Justus e Ticiane Pinheiro, recebeu uma mensagem que a descrevia como "o antônimo de beleza".

Rafa rebateu a crítica, destacando a importância do respeito e da autoestima. "Você é antônimo da noção e o sinônimo de insegurança e de uma pessoa sem amor próprio! Para de perder o seu tempo aqui tentando diminuir as pessoas para tentar se sentir superior. Tenho 15 anos, mas já passei por muita coisa, por isso hoje levo comigo os aprendizados. Vai viver a sua vida, você colhe o que você planta!", respondeu a jovem na rede social.

Elogiada pela postura, Rafa ainda usou seu perfil no Instagram para comentar o caso e reforçou que não costuma reagir a críticas negativas.

"Às vezes escolho ignorar ou bloquear, preservando meu tempo e energia; outras, sinto que vale a pena responder, e assim faço, sem rodeios, e de forma natural. E a maneira que encontro para lidar com essas situações: usar o que, a princípio, parece negativo e ressignificar como uma lição ou reflexão para a pessoa que fez a crítica. Claro, nem sempre vale a pena dedicar meu tempo a isso, mas, quando sinto que faz sentido, eu respondo", escreveu nos stories.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou condolências aos familiares e amigos das vítimas do acidente de ônibus que ocorreu na noite de ontem, 17, entre os municípios de Paranatama e Saloá, em Pernambuco.

"Com muita tristeza, tomei conhecimento do grave acidente envolvendo um ônibus de turismo na BR-423, no agreste de Pernambuco, que tirou a vida de ao menos 17 pessoas e deixou outras feridas. Às famílias e amigos das vítimas, expresso minhas mais sinceras condolências e solidariedade neste momento de tanta dor", escreveu Lula, na rede social "X" (antigo Twitter).

Na noite de ontem, 17, um ônibus tombou na BR-423, na Serra dos Ventos, no Agreste de Pernambuco. Foram confirmadas até o momento 17 mortes no local. O total de feridos ainda não foi informado. Eles foram socorridos para diversas unidades de saúde.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista do ônibus perdeu o controle do veículo, acessou a contramão e atingiu rochas às margens da rodovia. Em seguida, voltou para o sentido correto, colidiu em um barranco de areia e tombou. As causas do acidente estão sendo apuradas.

Estudantes do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) relataram o uso de gás lacrimogêneo e spray de pimenta pela Polícia Militar (PM) durante a desconcentração da "Peruada", tradicional festa político-carnavalesca da faculdade, na noite de ontem, 17.

O caso foi divulgado em um vídeo no Instagram do Centro Acadêmico. "Fomos atacados com gás lacrimogêneo e spray de pimenta pela PM sem qualquer justificativa. Esse foi mais um ato que revela o quanto a Polícia Militar está despreparada para cuidar de cada um dos cidadãos de São Paulo", afirma a estudante Júlia Wong, presidente do Centro Acadêmico, no vídeo.

Em nota, a PM afirmou que a circulação dos alunos pelas vias da região central da cidade estava prevista para terminar às 18h. No entanto, após esse horário, os participantes continuaram interditando o cruzamento da Rua Riachuelo com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio até as 18h30.

À reportagem, Wong afirmou que a atuação da PM foi "extremamente sufocante" e ocorreu sem justificativa. "Não aconteceu nenhuma intercorrência na Peruada que justificasse tamanha truculência. Nós atendemos todos os pedidos que a PM fez para adiantarmos o trajeto ou para atrasarmos. Em nenhum momento anterior havia tido um desentendimento", disse.

A jovem disse ter cobrado explicações da PM sobre o ocorrido, sem conseguir respostas. Segundo ela, a ação da Polícia Militar durou entre 20 e 30 minutos, e alguns estudantes passaram mal. "Tivemos que acionar os socorristas para ajudar na situação. A minha gestão e os produtores da festa também precisaram retirar as pessoas do local", afirmou.

Durante a "Peruada", Wong afirmou que os estudantes fizeram críticas a políticos como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas não citaram a Polícia Militar. No vídeo divulgado pelo Centro Acadêmico, os alunos aparecem entoando palavras como "Fora Nunes" e "Fora Tarcísio".

Embora o prefeito seja mencionado pelos estudantes, a Polícia Militar é de responsabilidade do governo do Estado. Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes foram procurados, mas não se manifestaram até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para posicionamento.

A Polícia Militar encontrou na manhã deste sábado, 18, mais de 12 crânios e diversos ossos humanos em um apartamento na Rua Guarará, no bairro Jardim Paulista, zona sul de São Paulo. O imóvel pertencia a um homem que morreu no começo desta semana, segundo a PM.

A polícia diz que as primeiras investigações apontam que os restos mortais podem ter sido retirados ilegalmente de cemitérios da cidade.

Uma caixa lacrada foi preservada para não comprometer os trabalhos da perícia, diz a polícia.