'BBB 25': Diego Hypólito mente para Gabriel e é desmascarado no programa

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Diego Hypólito mentiu para Gabriel sobre uma atitude no Queridômetro, que foi aberto nesta quarta-feira, 15, na casa do Big Brother Brasil. Os dois tiveram um desentendimento durante a dinâmica da afinidade no dia anterior e acabaram se estranhando na estreia da "brincadeira" dos emojis.

No confessionário, Diego deu cobra para o brother, enquanto Gabriel escolheu o emoji de mentiroso para o atleta. No entanto, ao entrar no quarto Fantástico, o irmão de Daniele Hypólito disse que não tinha dado cobra ao modelo.

"Vi que tinham dois votos em você. Só para deixar claro, eu te dei coração, tá? Vi que apareceram dois símbolos para você, um de cobra e outro, e quero que saiba que fui eu quem te deu coração", disse o medalhista olímpico.

No entanto, a edição mostrou que o atleta estava mentindo. Durante o programa foi mostrado um flashback do momento em que Diego escolhe cobra para o modelo. O Big Boss também não perdoou relembrando que o brother tinha contado aos colegas de confinamento que adora mentir.

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Um homem morreu após cair do costão no mar, entre as praias dos Ingleses e Santinho, em Santa Catarina, na quarta-feira, 15. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo a corporação, após notificação da ocorrência, equipes de buscas se deslocaram até o local indicado e localizaram um masculino boiando de bruços. Não há detalhes sobre a queda.

"Imediatamente realizaram o resgate, levando-o até a Praia do Santinho para começar as manobras de reanimação, pois a vítima estava não apresentava batimentos cardíacos nem respirava", disseram os bombeiros.

Na sequência, o Águia da Polícia Militar pousou para prestar auxílio de suporte avançado, porém sem sucesso. O óbito foi registrado às 11 horas.

O nome da vítima não foi revelado. O caso segue sob investigação.

A segurança pessoal do delator do PCC, Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, morto em novembro de 24 no Aeroporto de Guarulhos, na Grande SP, era composta por 14 policiais militares que atuavam de forma ilícita para o empresário. Dentre eles, dois tenentes. Segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, todos foram presos na manhã desta quinta, 16, em operação da Corregedoria da PM.

"Os que estavam realmente na escolta foram presos. Só que nessa escolta ilegal, realizada por esses policiais militares, alguns estavam trabalhando naquele dia [do assassinato], outros trabalhavam em outras datas e não estavam naquele momento em serviço. Inclusive, tem dois tenentes que participavam, não diretamente na função como segurança, mas realizavam uma função administrativa desse grupo. E contra todos eles foi realizado mandados de busca e prisão".

De acordo com o Corregedor da PM, coronel Fabio Amaral, um dos oficiais era o chefe e gerenciava a segurança pessoal ilícita do delator, outro favorecia alguns policiais, facilitando folgas e fazendo a intermediação de escalas. Os demais faziam a escolta.

A operação desta quinta também prendeu um PM apontado como autor dos disparos que mataram Gritzbach. Segundo a polícia, ele não tinha envolvimento com os agentes que atuavam na escolta.

De acordo com Derrite, os policiais já eram investigados pela Corregedoria da PM em processo instaurado em abril de 2024, que apura o envolvimento de agentes das forças de segurança com o PCC.

Ainda segundo ele, o autor dos disparos já foi preso e está sob a custódia de policiais da Corregedoria. A identidade dele não foi revelada, desta forma, a defesa não foi localizada. Também não há informações sobre os nomes dos outros envolvidos. A polícia disse ainda investigar quem seria o outro atirador e também o mandante do crime.

Quem era o delator executado em Guarulhos

O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach estava no centro de uma das maiores investigações feitas até hoje sobre a lavagem de dinheiro do PCC em São Paulo, envolvendo os negócios da facção na região do Tatuapé, zona leste paulistana.

Sua trajetória está associada à chegada do dinheiro do tráfico internacional de drogas ao PCC. Ele fechara acordo de delação premiada em abril. Em reação, a facção pôs um prêmio de R$ 3 milhões pela sua cabeça.

Gritzbach era um jovem corretor de imóveis da construtora Porte Engenharia quando conheceu o grupo de traficantes de drogas de Anselmo Bechelli Santa Fausta, o Cara Preta. Foi a acusação de ter mandado matar Cara Preta, em 2021, que motivou a primeira sentença de morte contra ele, decretada pela facção.

Para a polícia, Gritzbach havia sido responsável por desfalque em Cara Preta de R$ 100 milhões em criptomoedas e, quando se viu cobrado pelo traficante, decidira matá-lo. O empresário teria contratado Noé Alves Schaum para matar o traficante.

O crime aconteceu em 27 de dezembro de 2021. Além de Cara Preta, o atirador matou Antonio Corona Neto, o Sem Sangue, segurança do traficante. Conforme as investigações, Schaum foi capturado pelo PCC em janeiro de 2022, julgado pelo tribunal do crime e esquartejado por um criminoso conhecido como Klaus Barbie, referência ao oficial nazista que atuou na França ocupada na 2ª Guerra, onde se tornou o Carniceiro de Lyon.

A Policia Civil de São Paulo pediu, na tarde desta quinta-feira, 16, a prisão do cabo Denis Martins, de 40 anos, pelo homicídio de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), executado em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele é apontado como um dos autores dos disparos que mataram o empresário.

Conforme o Estadão apurou, também foi pedida a prisão de mais duas pessoas que auxiliaram Kauê Amaral Coelho, que atuou como olheiro no dia do crime, na fuga e seguem ajudando até agora.

Martins foi preso nesta manhã em uma operação da Corregedoria da PM. Além dele, 14 policiais (veja os nomes abaixo) que faziam parte da escolta do delator, apontada como ilegal pela Secretaria da Segurança Pública, também foram presos. Nem todos esses agentes, porém, estavam no dia do assassinato.

1.Erick Brian Galioni (soldado)

2.Jefferson Silva Marques (soldado)

3.Leandro Ortiz (cabo)

4.Giovanni de Oliveira Garcia (1º tenente)

5.Talles Rodrigues Ribeiro (soldado)

6.Alef de Oliveira Moura (soldado)

7.Julio Cesar Scalett Barbini (cabo)

8.Abraão Pereira Santana (soldado)

9.Samuel Tillvitz da Luz (soldado)

10.Leonardo Cherry de Souza (cabo)

11.Adolfo Oliveira Chagas (soldado)

12.Wagner de Lima Compri Eicardi (cabo)

13.Romarks Cesar Ferreira de Lima (cabo)

14.Thiago Maschion Angelim da Silva (1º tenente)

O Estadão tentou contato com a defesa dos 15 policiais, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

Martins está sob a custódia da Corregedoria. A polícia disse ainda investigar quem é o segundo atirador, a possível relação de outro PM com o crime e o mandante - a suspeita é que seja do PCC.

O secretário da Segurança, Guilherme Derrite, afirmou que esses policiais já eram investigados pela Corregedoria da PM em processo instaurado em abril de 2024, que apura o envolvimento de agentes das forças de segurança com o PCC.

A investigação chegou ao policial militar apontado como atirador por meio de um trabalho de reconhecimento facial com base nas imagens do dia do ataque. Os 14 policiais da escolta já estavam afastados desde a época do assassinato.

"Conseguimos identificar, qualificar e foi só o tempo de solicitar à Justiça a prisão daqueles que realizavam essa escolta, que era uma escolta ilegal, é um serviço para um criminoso, isso jamais pode ser admitido. É um serviço para um indivíduo que era réu em duplo homicídio e tinha participações com o crime organizado", disse Derrite.

No total, foram cumpridos 14 mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária (contra o possível atirador) e outros 7 de busca e apreensão em endereços na capital e Grande São Paulo.

Na operação da Corregedoria, Denis Martins foi preso por participar de um crime preparatório. A prisão por homicídio precisava ser solicitada pelo DHPP, o que ocorreu nesta tarde.

"Ele (o suspeito de ser atirador) foi preso por um crime antecedente, um crime preparatório, que está previsto no código penal militar. Ele é suspeito do homicídio e a continuidade da investigação será feita pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, que está à frente da investigação)", disse o corregedor da PM, coronel Fábio Amaral, durante coletiva de imprensa.

Questionado pelo Estadão, ele afirmou que esse crime antecedente de associação criminosa com outros militares teria sido cometido no próprio dia da execução de Gritzbach, 8 de novembro. Interlocutores ouvidos pela reportagem disseram que essa foi uma forma de prender o suspeito sem extrapolar as competências da Corregedoria.

"Com a prisão de um dos atiradores, a investigação do homicídio e do mandante vai prosperar muito e muito rápido. Temos quebras (de sigilo telefônico) que nos levam a outras pessoas, que não são policiais militares. Quanto aos mandantes, temos duas linhas de investigação, ambas (de que o mandante seria membro) da facção", completou Ivalda Aleixo, diretora do DHPP.

Nas redes sociais, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que desvios de conduta serão severamente punidos e submetidos ao rigor da lei. A execução do delator no aeroporto - acompanhada de denúncias de elo de policiais com o PCC - foi uma das crises da gestão Tarcísio na área da segurança nos últimos meses.

O governo também tem sido pressionado pelo aumento do número de mortes pela PM. Entre os casos de repercussão, estão o assassinato de um estudante de Medicina em um hotel na zona sul da capital paulista e de um garoto de quatro anos em uma favela de Santos.