Vencedora do 'Quem Quer Ser Um Milionário' compra casa para a avó

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Após se tornar a primeira vencedora do quadro Quem Quer Ser Um Milionário, do Domingão com Huck, a jornalista Jullie Dutra tomou uma ação inusitada, mas extremamente inteligente: em vez de gastar para celebrar sua vitória, optou por guardar o dinheiro e investi-lo no mercado financeiro.

O resultado? Em cerca de um ano, a participante quase dobrou o valor do prêmio e conseguiu realizar o sonho que a levou até o programa em dezembro de 2023 - comprar uma casa para a avó, Carmelita. "Vocês lembram da promessa que fiz para o Brasil inteiro?, questionou a jornalista em um vídeo publicado no Instagram nesta quinta-feira, 23. Ao vencer o programa, Jullie afirmou que compraria uma casa para a avó.

"Finalmente, Carmelita comprou a casa dela", anunciou a jornalista. Na postagem, Jullie mostra uma ligação com a avó em que as duas conversam sobre o imóvel e celebram a conquista da família. O vídeo também mostra alguns cômodos da casa, que está localizada na Rocinha, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde a avó sempre viveu. Ainda segundo Carmelita, ela visita a casa todo dia, mas é o seu filho quem está morando na residência no momento.

"Agora estou com o coração em paz, com a consciência tranquila de que fiz a minha parte", desabafou Jullie. "Eu a deixei livre para escolher a casa onde ela queria morar, do jeito que ela queria. Foi feita a escolha dela e estou muito, muito feliz!". A vencedora do quadro ainda agradeceu ao Domingão, afirmando que o programa foi um "instrumento que Deus colocou na minha vida para poder realizar não só os meus sonhos, como o de minha família, de Carmelita e do filho dela".

Ao site Gshow, a vencedora explicou como conseguiu comprar a casa e revelou o único outro motivo que a fez gastar o seu patrimônio. Segundo ela, a casa foi comprada com o valor gerado por alguns investimentos - ela conta com uma cartela diversa de investimentos. "No meio do ano, fiz uma pequena retirada de investimentos para começar a empreender no ramo da literatura infantil e audiovisual. Lancei meu livro autoral, 'A Pequena Milionária', em novembro".

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A chuva que atingiu a capital paulista na tarde desta sexta-feira, 24, causou o desabamento de parte do teto do Shopping Center Norte, na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém se feriu.

A parte que desabou fica no corredor próximo às lojas Vivara e Arezzo.

Em nota, o shopping se referiu ao episódio como "vazamento": "As fortes chuvas desta tarde provocaram vazamento e isolamento de algumas áreas pelo empreendimento. Esclarece ainda que as medidas necessárias estão sendo tomadas pelas equipes do shopping, e as áreas serão liberadas em breve. O shopping reitera que, apesar da ocorrido com o alto volume e força das chuvas, não houve incidentes com vítimas."

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram a água da chuva escorrendo pelo teto e funcionários do shopping tentando limpar o piso.

A chuva já provocou alagamentos e outros transtornos na cidade.

Uma proposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) gerou críticas entre sociedades médicas nesta semana e mobilizou a Procuradoria-Geral da República. No centro do debate estão as orientações para a realização de mamografias na rede particular.

O episódio teve início com a abertura de uma consulta pública para discutir a criação de um selo de Certificação de Boas Práticas em Atenção Oncológica. Entre os critérios propostos para o recebimento do certificado está a busca ativa de mulheres entre 50 e 69 anos para a realização da mamografia a cada dois anos.

A ANS afirma que a medida, em linha com a idade e a periodicidade indicadas pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), beneficiaria as usuárias de planos de saúde.

"As operadoras certificadas oferecerão um serviço diferenciado, incluindo o rastreamento de mamografias em suas carteiras para identificar precocemente o câncer, ajudando a salvar vidas de mulheres", diz a agência em nota divulgada após a polêmica.

Ainda de acordo com a ANS, a proposta não alteraria o rol de procedimentos e a cobertura das mamografias nos planos de saúde seguiria a mesma. Atualmente, as regras preveem a mamografia para mulheres de qualquer idade, conforme indicação médica, e a mamografia digital para mulheres de 40 a 69 anos. "O plano de saúde não pode negar e, caso isso aconteça, terá consequências, como a aplicação de multa", reforça a agência.

As sociedades médicas, porém, entendem que a medida poderia dificultar o acesso de mulheres abaixo dos 50 anos ao exame.

"Não somos contra a criação do selo, achamos a ideia interessante. O que acontece é que, ao colocar como critério de qualidade que as operadoras de planos de saúde cubram o rastreamento bienal a partir dos 50 anos, estamos indo contra tudo que tem mostrado bons resultados nas pacientes com cobertura de planos de saúde", afirma Cícero Urban, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

A SBM e outras sociedades médicas defendem a realização da mamografia anualmente, a partir dos 40 anos. Segundo Urban, ao associar o certificado de qualidade a um rastreamento bienal a partir dos 50, cria-se a ideia de que esse é o padrão ouro para prevenção do câncer de mama. "Mas não é", ressalta ele.

40 anos x 50 anos

A SBM, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) recomendam a idade mínima de 40 anos para rastreamento de câncer de mama no País, tanto na rede pública quanto no sistema suplementar.

Segundo a SBM, no SUS, onde o rastreamento é bienal e centrado em mulheres entre 50 e 69 anos, apenas 5% dos diagnósticos são carcinoma em estágio inicial e 40% já estão em estágio avançado quando são descobertos.

A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) também vê riscos na proposta da ANS. Segundo a entidade, a ideia de usar o rastreamento recomendado pelo Inca e, ao mesmo tempo, oferecer o serviço de mamografia anualmente para mulheres a partir dos 40 anos pode criar confusão e afetar o acesso das usuárias aos exames anuais.

A federação afirma ainda que rastrear o câncer de mama a partir dos 40 anos, de forma anual, pode aumentar em 25% a chance de sobrevida das mulheres diagnosticadas em 10 anos.

A ANS, por sua vez, reafirma que a regra da busca ativa de pacientes entre 50 e 69 anos foi definida a partir das bases do Inca e de evidências científicas. Afirma ainda que, segundo o instituto, "persiste controvérsia sobre a real efetividade do rastreamento na redução da mortalidade" de mulheres na faixa de 40 a 49 anos.

PGR pede esclarecimentos

Diante do embate, a Procuradoria Geral da República (PGR) enviou um ofício à ANS solicitando informações sobre a medida. A agência tem um prazo de 15 dias para se manifestar.

No documento, o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Nicolao Dino, afirma que, embora a agência tenha emitido notas de esclarecimento, ainda há questionamentos e preocupações sobre a possível repercussão da proposta sobre o comportamento das operadoras de planos de saúde em relação às pessoas que precisam realizar a mamografia antes dos 50 anos.

Entre outros dados, Dino solicita os estudos utilizados para embasar a proposta, o posicionamento e a análise da ANS sobre possíveis impactos da medida, o prazo estimado para tomada de decisão final sobre o tema e eventuais etapas regulatórias a serem seguidas.

Além disso, questiona sobre a existência de eventuais consultas ou audiências públicas para debater a questão com a sociedade e especialistas da área da saúde.

Os moradores da cidade de São Paulo receberam, pela primeira vez, um alerta severo da Defesa Civil do Estado em decorrência das fortes chuvas que caem na capital paulista na tarde desta sexta-feira, 24.

Todas as regiões da cidade estão em estado de alerta para alagamentos, e há relatos de precipitação volumosa acompanhada de raios e granizo nas regiões oeste e norte da capital paulista.

A mensagem é enviada para todos os aparelhos sem necessidade de cadastro prévio. O aviso diz: "Alerta Severo - Defesa Civil: Chuva forte se espalhando pela capital paulista com rajadas de vento e risco de alagamento. Mantenha-se seguro".

O alerta foi enviado por meio da tecnologia CellBroadCast, usada pelo sistema da Defesa Civil Alerta. E o aviso é endereçado e alcança todos os celulares com tecnologia 5G ou 4G. Conforme o órgão, é a 19ª vez que a ferramenta foi acionada no Estado.

"O objetivo é para que a população se proteja durante este temporal que possui tempo estimado entre 30 minutos e 01 hora", informa a Defesa Civil, em nota.

Os alertas severos e extremos são enviados para celulares que não estejam cadastrados. No aparelho, toca um sinal sonoro e a tela ficará travada com a mensagem. Além do alerta sobre os riscos, a ferramenta deve informar sobre locais para evacuação e pontos seguros.

Em casos de riscos extremos, o alerta será emitido com sinal sonoro no smartphone, ainda que o aparelho esteja no modo silencioso.

São Paulo foi um dos pioneiros nos testes desse recurso. Essa ferramenta passou a ser adotada em dezembro e a previsão é de que seja estendida para todo o País em 2025. Outras cidades, como Belo Horizonte, também têm adotado a estratégia de disparos nos celulares para alertar moradores.

Nesta sexta-feira, há registros de estações de metrô alagadas e desabamento de parte do teto de um shopping na zona norte paulistana, além do desabamento de uma casa em Santana, na mesma região.