Preta Gil coloca bolsa de colostomia definitiva

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Preta Gil falou pela primeira vez após a cirurgia para retirada de tumores, em suas redes sociais. Ela publicou na segunda, 27, um vídeo em que desabafa e diz que colocou uma bolsa de colostomia que será definitiva. "Precisei ficar afastada das redes para me concentrar totalmente na minha reabilitação", começou ela. Preta está internada no hospital Sírio Libanês desde a cirurgia que realizou em dezembro para a retirada de tumores, que durou cerca de 20 horas.

A filha de Gilberto Gil explicou que o procedimento foi mais complexo do que imaginava. "Está sendo um desafio muito maior, diário. Precisei ficar afastada para me concentrar em mim mesma, em ficar boa", disse.

A perspectiva, segundo ela, é positiva: "Os exames de sangue, todos os parâmetros, tudo só melhora". Ela também agradeceu às enfermeiras e à equipe médica pela ajuda.

A cantora já havia colocado uma bolsa de colostomia provisoriamente. A bolsa coleta fezes ou urina em uma espécie de saco externo ao corpo a partir de uma abertura feita na cavidade abdominal. Desta vez, Preta ficará com a bolsa de colostomia de maneira definitiva.

Entenda o caso

Preta Gil foi diagnosticada com câncer de intestino no início de 2023. Entre os sintomas que a fizeram suspeitar de um problema de saúde estavam uma intensa constipação intestinal e fezes achatadas, com muco e sangue.

À época, ela realizou sessões de radioterapia e tratamento cirúrgico. A artista também teve de passar por uma histerectomia total abdominal, procedimento que consiste na remoção do útero.

Após o tratamento primário, entrou em uma fase sem manifestação da doença, comumente chamada de "remissão", segundo médicos ouvidos pelo Estadão. Em outras palavras, o câncer não era mais detectável por exames físicos, de imagem, tomografia e/ou sangue.

Em agosto de 2024, porém, a artista informou que o câncer havia voltado e foi detectado em dois linfonodos, no peritônio - membrana na cavidade abdominal que envolve órgãos como estômago e intestino - e no ureter.

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A Defesa Civil de São Paulo prorrogou o alerta preventivo para chuvas persistentes e volumosas até o próximo domingo, 4.

O órgão estadual também manteve o grupo de trabalho presencial que atua em emergências relacionadas às chuvas. A princípio, ele atuaria entre segunda e terça, dias 27 e 28.

"A continuidade das chuvas pode impactar o tráfego, a infraestrutura e a segurança da população em todo o estado", informou a Defesa Civil.

O fenômeno meteorológico que motivou a mobilização do gabinete de crise é a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que começa atuar no estado de São Paulo, a partir desta quarta-feira, 29.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a ZCAS mantêm a formação de nuvens carregadas, com previsão de acumulados significativos de chuva nos próximos dias.

O fenômeno eleva os riscos de alagamentos, enchentes e deslizamentos de terra. As áreas mais afetadas incluem a Grande São Paulo, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, litoral paulista e regiões do interior, onde já foram registrados impactos como enchentes e deslizamentos.

A Defesa Civil reforça a necessidade de que a população adote medidas de segurança e fique atenta a sinais de instabilidade em áreas de risco. Entre as principais orientações estão:

- Evitar transitar por locais alagados;

- Monitorar encostas e terrenos que possam apresentar movimentação de solo;

- Manter bueiros e calhas desobstruídos para reduzir os riscos de enchentes;

- Buscar locais seguros em caso de emergências ou alertas específicos.

Menos de uma semana após o temporal que inundou a estação de metrô Jardim São Paulo-Ayrton Senna, na zona norte, e alagou o Beco do Batman, na Vila Madalena, na zona oeste, a capital continua sob risco de novas inundações. A MetSul Meteorologia prevê chuva intensa na cidade nos últimos dias de janeiro e início de fevereiro.

Segundo a empresa, em muitas áreas do Sudeste deve chover de 100 mm a 200 mm na última semana de janeiro e na primeira de fevereiro. Em alguns trechos, a chuva será ainda mais intensa: de 200 mm a 400 mm.

A chuva que atingiu São Paulo ao longo de quase duas horas, na última sexta-feira, 24, foi de 125 mm, segundo a Defesa Civil. O volume médio de chuvas para todo o mês de janeiro é de 288 mm.

- "Os temporais com chuva intensa, raios e ocasionais rajadas de vento devem ser diários no Sudeste do Brasil neste fim de janeiro e na primeira semana de fevereiro", alerta a MetSul.

- "As tempestades podem vir com vendaval e ocasional granizo. Alguns desses temporais podem despejar enormes quantidades de chuva em curto período, com mais de 100 mm em apenas uma ou duas horas, assim como se viu na tarde da sexta-feira na cidade de São Paulo".

A MetSul prevê que, na capital e na região metropolitana, o período de chuvas mais intensas seja a primeira semana de fevereiro, mas não descarta grandes temporais também nesta última semana de janeiro.

No estado de São Paulo, as regiões mais atingidas pelos temporais serão a central, onde se localiza Bauru, a região leste, como São José dos Campos, a norte (São José do Rio Preto, Votuporanga, Barretos) e o litoral norte (Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião), ainda de acordo com a MetSul.

A empresa de meteorologia prevê também que outros dois estados do Sudeste vão enfrentar intensos temporais nos próximos dias: o Rio de Janeiro e Minas Gerais.

No estado do Rio, a chuva mais intensa está prevista para a região serrana, que enfrenta contínuos problemas de alagamentos e mortes pelas tempestades. A região de Angra dos Reis também deve ser bastante afetada, segundo a MetSul.

Em Minas Gerais, o sul do estado deve ser a área mais atingida, mas também está prevista muita chuva na região central e no Triângulo Mineiro.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, apresentou ao presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), embaixador André Aranha Corrêa do Lago, os projetos e iniciativas de agropecuária sustentável da pasta. O encontro ocorreu na sede do ministério.

Em nota, a pasta informou que Fávaro tratou sobre a participação do agronegócio brasileiro na COP30, que ocorre em novembro em Belém.

De acordo com o próprio ministro, o planejamento apresentado envolve pesquisa, ciência, inovação, ações em agricultura e sistemas, experiências imersivas e vitrine tecnológica.

"Estamos trabalhando com dedicação para o desenvolvimento de um espaço nosso na cidade da COP30, que vai reunir líderes mundiais, cientistas, empresas e organizações da sociedade civil em busca de soluções para a redução de emissões de gases de efeito estufa, proteção do ecossistemas e redução dos impactos das mudanças climáticas", disse Fávaro nas redes sociais. "Queremos mostrar ao mundo o potencial do agro brasileiro, que é referência em boas práticas e produtos de alta qualidade. Nosso objetivo é integrar a agropecuária brasileira de forma significativa ao evento", afirmou o ministro.

Entre as iniciativas apresentadas, Fávaro citou o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos e estratégias da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).