Isabelle Nogueira revela trauma familiar após 'BBB': 'Saí precisando de ajuda'

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Apesar de ter sido uma das finalistas do Big Brother Brasil 24, a dançarina Isabelle Nogueira enfrentou um período difícil após a participação no reality show. Se a vida financeira e profissional da influenciadora foi beneficiada pelo programa, a vida familiar dela sofreu um grande baque.

Segundo Isabelle, ela teve de pagar terapia para a mãe e o irmão por conta da exposição gerada pelo BBB. "A minha mãe falou: 'Está todo mundo me ligando, (querendo saber) quem eu sou, imprensa… Não posso ir ao mercado que falam da minha roupa'", lembrou.

"Meu irmão recebeu ameaça de morte de torcidas que não gostavam de mim. Eu saí do BBB precisando de ajuda, mas eu também tive que ajudar outras pessoas, pois me senti culpada. Saí muito amada, mas me senti responsabilizada pelo trauma da minha mãe em sair na rua", finalizou.

A revelação ocorreu no programa Divã da Lô, novo talk show apresentado pela comediante Pequena Lô. O trecho da conversa foi disponibilizado nas redes sociais, mas o episódio completo só vai ao ar no dia 5 de fevereiro, às 20h, no canal LIKE+, no YouTube.

Ainda na conversa, Isabelle afirmou que, aqueles que desejam entrar no programa, devem "fazer terapia antes". "Tem que se preparar e tem que se conhecer", disse.

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A Justiça de São Paulo determinou que a Prefeitura da capital pare de fazer a retirada de árvores de um bosque na Rua Sebastião Cortês, em Perdizes, na zona oeste. No local está sendo construído um condomínio de alto padrão, cujas obras o judiciário também pediu para serem suspensas. A decisão, em caráter liminar, foi publicada em 22 de janeiro e atende a um pedido da Promotoria de Justiça de Meio Ambiente.

O órgão ajuizou uma ação civil pública alegando que a administração municipal tem removido árvores centenárias na área do bosque desde o último dia 16 de janeiro para abrir espaço para um empreendimento imobiliário, que não apresenta Alvará de Execução afixado em local visível.

Procurada, a Prefeitura afirmou que a autorização para o empreendimento foi amparada por estudos técnicos e na legislação vigente. "O documento autorizou a supressão de 94 árvores, mediante o plantio de 349 mudas de espécies nativas para compensação ambiental." Ainda de acordo com a gestão municipal, após decisão da Justiça, o Termo foi suspenso, e a Procuradoria Geral do Município estuda as medidas cabíveis.

Em nota, a construtora Namour, responsável pela obra, afirmou que o projeto contempla compensação ambiental integral e reparadora, "seja pelas 90 mudas de árvores previstas para o plantio interno (superior ao corte e remoção), seja pela conversão de 349 mudas de espécie nativa em depósito pecuniário junto ao FEMA, em total cumprimento ao compromisso firmado junto às autoridades competentes."

O condomínio será construído dentro de uma área de 2.280,88 m² e terá 55 unidades residenciais divididas em três torres - duas de nove pavimentos, com apartamentos do 1° ao 8° andar, e cobertura; outra de 10 pavimentos, também com moradias nos oito primeiros andares, e um duplex no 9° andar.

O Ministério Público argumenta que o local onde o empreendimento está sendo construído é coberto, em grande parte, por Vegetação de Preservação Permanente (VPP), com alguns trechos sendo Área de Preservação Permanente (APP). E afirma também que o terreno possui declives com mais de 17 graus, o que impede o parcelamento do solo de acordo com lei federal.

A Promotoria destaca ainda que o imóvel, localizado às margens do Córrego Sumaré, se encontra em área inundável, e que o terreno é classificado geomorfologicamente como cabeceira de drenagem, de acordo com a Carta Geotécnica do Município de São Paulo.

"As cabeceiras de drenagem constituem-se em áreas bastante frágeis. São áreas de concentração de águas pluviais caracterizadas por relevo mais íngreme que o entorno em forma de um semicírculo como um anfiteatro, com alto potencial erosivo e instável. Por estas características, exigem cuidados especiais na sua ocupação, principalmente quando da realização de cortes e aterros", diz a promotora Cristina Godoy de Araújo Freitas.

A liminar da Justiça também suspende o alvará concedido pelo município à incorporadora responsável, assim como o Termo de Compromisso Ambiental firmado para a intervenção no local. A Justiça determina que o município tem a obrigação de reavaliar a autorização levando em conta as discrepâncias apontadas em parecer técnico do Centro de Apoio à Execução (CAEx), órgão do Ministério Público de São Paulo.

Protestos de moradores e coletivos

O caso vem gerando protestos por parte de moradores e coletivos que defendem a preservação do bosque desde o último dia 16, quando as árvores começaram a ser cortadas. Grupos como o Amora e o Coletivo União Perdizes afirmam que a área verde é importante porque abriga árvores centenárias e de alto valor histórica, serve de habitação para fauna e sustenta a terra do desnível que caracteriza o terreno.

"Na contramão das políticas públicas que preservam as áreas verdes para combater os efeitos da mudança climática, é revoltante que empreendimentos imobiliários suprimam esta densa vegetação, ainda mais com o aval da prefeitura", disse o coletivo Amora, em protesto nas redes sociais.

A chuva que atinge São Paulo na tarde desta quinta-feira, 30, deixa toda a cidade em estado de atenção para alagamentos, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura.

Segundo o CGE, áreas de instabilidade vindas do interior, formadas pelo calor, umidade e pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) começam a atuar na capital paulista. Imagens do radar meteorológico mostram chuva moderada com pontos fortes nas zonas norte e Sul, principalmente nas subprefeituras de Pirituba/Jaraguá, Freguesia do Ò, Santo Amaro, Parelheiros e Cidade Ademar.

O mesmo quadro de chuva moderada com pontos fortes é observado na zona leste em Guaianazes, Cidade Tiradentes e Itaim paulista. Essas instabilidades têm potencial para alagamentos, transbordamentos, rajadas de vento e queda de árvores. O tempo segue instável durante esta tarde até pelo menos o início da noite.

Como ficará o tempo no final de semana?

As condições de tempo instável e chuvoso devem se manter na sexta-feira, 31. A madrugada começa com muitas nuvens, termômetros em torno dos 20°C, vento fraco e pancadas de chuva de forma pontual no período da manhã. A partir da tarde as instabilidades ganham força e ficam mais generalizadas, o que eleva o potencial para volumes mais expressivos de precipitação. A temperatura máxima permanece abaixo do esperado para o mês e deve registrar 25°C, com os percentuais mínimos de umidade do ar acima dos 70%.

No sábado, 1º de fevereiro, as instabilidades continuam atuando. O dia deve começar com uma madrugada de céu nublado e chuva fraca, porém as precipitações se intensificam entre a tarde e noite. Mais uma vez os acumulados de chuva serão bastante expressivos, de forma generalizada, aumentando o risco para a ocorrência de deslizamentos de terra, desabamentos, alagamentos de vias, transbordamentos de rios e córregos e queda de árvores.

As novas câmeras corporais portáteis que serão usadas por policiais militares do Estado de São Paulo começaram a ser testadas nessa quarta-feira, 29. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado, a Polícia Militar deu início à Operação Assistida para analisar o desempenho dos equipamentos da Motorola.

Foram disponibilizadas 120 câmeras para o 1º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), na região de São José dos Campos, município do interior paulista que ainda não tinha o equipamento. Ainda na quarta-feira, o primeiro grupo de policiais saiu para o patrulhamento com os novos equipamentos. Questionada, a SSP não esclareceu o critério de escolha do batalhão.

A fase de testes vai ocorrer até o dia 21 de março deste ano. "O objetivo da operação é testar, em ambiente real, a verificação da robustez do equipamento e do sistema de gestão de evidências", disse a SSP.

"Os policiais estão treinados e preparados para operar o novo equipamento. Eles entenderam a importância da nova sistemática", disse, por meio de comunicado, o coronel Luiz Fernando Alves, comandante do Comando de Policiamento do Interior 1.

Segundo a SSP, o teste de campo com os novos equipamentos não vai impactar no funcionamento das atuais 10.125 câmeras Axon, que continuam sendo utilizadas.

Todas as etapas e análises do teste em campo serão informadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Ao final da operação assistida, será elaborado um relatório pela Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) da PM", disse a secretaria.

Como é o funcionamento das novas câmeras?

O novo modelo de câmeras permite ao agente de segurança interromper a gravação durante uma ocorrência. Esses equipamentos foram comprados após edital da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) publicado em maio do ano passado. A tecnologia anterior, adotada desde 2020, não permite pausas na gravação.

Especialistas apontam que a brecha pode prejudicar a qualidade e a eficácia do registro da ocorrência. O Estado registrou alta da letalidade policial em 2024 e a escalada da violência - com casos como a morte de uma criança de 4 anos em Santos, de um estudante de Medicina em um hotel da capital e o flagra de um PM atirando um homem de uma ponte -, reforçou o alerta.

A Secretaria da Segurança Pública, por sua vez, afirma que os equipamentos são mais modernos e têm novas funcionalidades, como reconhecimento facial e leitura de placas.

Em dezembro, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, acolheu o pedido da Defensoria Pública do Estado de São Paulo e determinou que o uso de câmeras corporais seja obrigatório em todas as operações realizadas pela Polícia Militar no Estado de São Paulo. A medida visa aumentar a transparência nas ações policiais e garantir maior responsabilidade no uso da força.

Outro ponto importante da decisão foi a manutenção do modelo de gravação contínua, até que a eficácia dos novos equipamentos, que permitirão a interrupção da gravação, seja comprovada.

Ainda em dezembro, o governo de São Paulo disse ao STF que novas câmeras teriam o acionamento remoto independentemente da vontade do policial. Na época, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que errou ao questionar a eficácia das câmeras e defendeu o uso do equipamento.