Carnaval no Rio terá anúncio dos vencedores do Oscar, diz presidente da Liesa

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O carnaval deste ano terá celebrações em dobro. O feriado cairá no mesmo final de semana que a cerimônia do Oscar, que conta com uma indicação histórica de Ainda Estou Aqui e ocorre no dia 2 de março. Nesta quinta-feira, 30, o presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), Gabriel David, disse que o desfile na Sapucaí terá o anúncio dos vencedores.

A informação foi confirmada pelo presidente em entrevista ao gshow. Segundo David, a organização ainda está estudando a logística para dar notícias sobre o evento ao público. No dia, a Sapucaí receberá os desfiles da Unidos de Padre Miguel, Imperatriz, Viradouro e Mangueira.

"A nossa ideia, a grosso modo, é poder falar um pouquinho do que está acontecendo no Oscar para todo mundo que está ali, entendendo que somos o maior movimento cultural desse País", comentou o presidente da Liesa. David também citou que, independente do resultado do Oscar, também planeja outra homenagem com a prefeitura do Rio.

Ainda Estou Aqui é o primeiro filme brasileiro a concorrer na categoria de Melhor Filme da premiação. O longa também disputa o prêmio de Melhor Filme Internacional e Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva, de Melhor Atriz.

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Uma mulher de 38 anos foi agredida por um colega de trabalho com golpes de capacete em um condomínio residencial em Salvador (BA). O caso aconteceu no sábado, 8, no bairro Itapuã e foi registrado por câmeras de segurança.

As imagens mostram a vítima e o agressor dentro da portaria do condomínio. O homem dá diversos golpes de capacete na cabeça da mulher, que tenta se proteger com os braços. A ação dura poucos segundos. Na sequência, ele pega os pertences e, antes de sair do local, dá um tapa na vítima.

De acordo com a Polícia Civil da Bahia, a vítima informou que estava trabalhando na portaria do condomínio quando o suspeito, pilotando uma motocicleta, tentou entrar pela contramão. Segundo a polícia, as agressões aconteceram depois dele ter sido impedido pela mulher.

O caso foi denunciado à polícia e registrado como lesão corporal dolosa, quando há a intenção. O suspeito pelo crime de lesão corporal se apresentou nesta terça-feira, 11, na 12ª Delegacia da Polícia Civil de Salvador, onde foi ouvido e liberado.

Ainda conforme a polícia, diligências estão sendo feitas e testemunhas ouvidas para esclarecer as circunstâncias do caso.

Uma confusão terminou em correria e quebra-quebra no acesso à Zona Azul da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP30), em Belém, nesta terça-feira, 11.

Um grupo de indígenas tentou acessar a área restrita a pessoas credenciadas e foi contido pela segurança. Os manifestantes conseguiram ultrapassar o sistema de Raio-X, mas foram parados por um bloqueio de segurança antes de acessarem o local. Portas da entrada foram quebradas. Ao menos um segurança ficou ferido durante o incidente.

Os indígenas protestavam com uma bandeira "Palestina livre" e contra a exploração de petróleo na Margem Equatorial, na foz do Rio Amazonas.

O Estadão questionou a assessoria de imprensa da COP no Brasil, que respondeu que questões de segurança devem ser tratadas diretamente com a UNFCCC, braço de clima da ONU. A reportagem procurou a entidade, mas ainda não obteve resposta.

De acordo com informações preliminares, os manifestantes participavam de uma marcha, mas, em vez de seguir o trajeto, se separaram do grupo principal e foram para o Parque da Cidade tentar entrar na Zona Azul. Em nota, a organização da "Marcha pela Saúde e Clima" afirmou que "os atos que ocorreram após a marcha não fazem parte da organização do evento e que respeita as instituições organizadoras da COP30 e "o compromisso com uma Amazônia viva, saudável e sustentável para todos."

Vídeos obtidos pela reportagem do Estadão mostram os manifestantes gritando palavras de ordem em defesa da taxação de grandes fortunas, enquanto seguranças tentam retirá-los da Zona Azul. Alguns manifestantes subiram em mesas com faixas de protesto. Outros empunhavam bandeiras, bastões, megafones, arcos e flechas.

A invasão durou alguns minutos. Após a expulsão dos manifestantes, seguranças fecharam a Zona Azul e pediram que os participantes credenciados da COP que estivessem na área deixassem o local. Foi formado um cordão de isolamento e a segurança foi ampliada no local, inclusive com homens fortemente armados.

O Disque Denúncia do Rio de Janeiro divulgou nesta terça-feira, 11, a foto de Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 22 anos, suspeita de ser a mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, morta com um tiro na nuca na última terça-feira, 4, em frente ao filho de dois anos.

Gabrielle, atual namorada do ex-companheiro da vítima, teria pago R$ 20 mil pelo assassinato. Segundo a Delegacia de Homicídio da Capital (DHC), o crime foi motivado pela vontade de ter a guarda exclusiva da filha da vítima, de 4 anos. A polícia afirmou que Gabrielle chegou a enviar fotos falsas da criança lesionada para motivar os executores.

"As investigações apontaram que a mandante do crime demonstrava comportamento possessivo em relação à filha da vítima e elaborou todo o plano para que ela e seu companheiro ficassem com a guarda da criança", informou a Polícia Civil.

O autor dos disparos foi preso nesta segunda-feira, 10, após ser denunciado pela própria mãe. O suspeito que pilotava a moto utilizada durante o assassinato se entregou na última sexta-feira, 7.

É possível denunciar a localização da suspeita de forma anônima pelo WhatsApp através do número (21) 2253-1177 ou pelos número (21) 2253-1177 e 0300 253 1177. Também é possível enviar informações através do aplicativo Disque Denúncia RJ.