BBB 25 terá Quarto Secreto nos próximos dias; entenda dinâmica

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A semana do BBB 25 contará com uma reviravolta. Na próxima terça-feira, dia 4, a edição terá a primeira eliminação individual, mas os participantes não saberão da novidade. Eles serão comunicados que uma das duplas foi eliminada, mas o público votará para que apenas uma pessoa deixe a casa - o outro integrante ficará no Quarto Secreto.

Nesta quinta-feira, 30, os participantes disputam mais uma Prova do Líder, que ainda será em duplas. A dinâmica é de resistência.

Veja como será a dinâmica do reality:

- Quinta (30/1): Prova do Líder

- Sexta (31/1): Na Mira do Líder

- Sábado (1º/2): Prova do Anjo

- Domingo (2/2): Formação de paredão. Duas duplas formam a berlinda. Apenas um participante é eliminado.

- Terça (4/2): Eliminação. Um participante deixa a casa. Integrante da dupla vai para o Quarto Secreto.

Em outra categoria

A partir da manipulação de células-tronco embrionárias, cientistas chineses criaram em laboratório camundongos com dois pais que conseguiram chegar à idade adulta. Ou seja, os roedores nasceram com o DNA de dois machos - e não de um macho e uma fêmea, como costuma ser. O novo trabalho, publicado na revista científica Cell Stem Cell, é um avanço importante na engenharia genética dos mamíferos, nas palavras dos pesquisadores envolvidos.

Trata-se de um passo significativo na Medicina Regenerativa, que envolve a criação de tecidos e órgãos personalizados para substituição, e também na compreensão da herança genética. É importante ainda para a recriação de animais criticamente ameaçados de extinção em laboratório.

O novo estudo teve como alvo um grupo de genes usados na reprodução para criar filhotes de dois camundongos machos, em vez de um macho e uma fêmea, - num processo chamado de reprodução unissexual.

Enquanto os mamíferos se reproduzem apenas por meio do sexo, outros vertebrados, incluindo alguns répteis, anfíbios, aves e peixes usam a reprodução unissexual. Essa reprodução envolve um fenômeno conhecido como partenogênese, em que um embrião se forma a partir de um ovo que não foi fecundado.

Os cientistas partiram de um óvulo do qual havia sido previamente retirado o núcleo (que, no caso, continha o DNA da fêmea). O núcleo foi preenchido por DNA de camundongos machos e, posteriormente, o óvulo foi fertilizado por espermatozoide da mesma espécie.

Além disso, os cientistas editaram um grupo de genes que, normalmente, funcionam como uma espécie de "cadeado", impedindo que os mamíferos tenham uma reprodução unissexual. Com os genes devidamente "desligados", abriu-se o caminho para a criação de filhotes de dois pais.

Com a ajuda de camundongos fêmeas que serviram como "barriga de aluguel", os cientistas obtiveram 1.081 embriões. Desse total, apenas 12% sobreviveram ao parto - taxa muito mais baixa do que a normal da espécie. Só 84 machos e 50 fêmeas sobreviveram aos primeiros dias, sendo que mais da metade morreu antes de atingir a idade adulta.

Todos apresentavam problemas de desenvolvimento, tinham expectativa de vida mais baixa e eram estéreis - ou seja, não poderiam se reproduzir.

"Os camundongos com dois pais apresentaram desordens de desenvolvimento, entre elas deformidades craniofaciais", explicou um dos autores do estudo, Guan-Zheng Luo, da Universidade Sun Yat-sen. "Os camundongos também tinham anormalidades comportamentais."

Os pesquisadores explicaram que o trabalho é essencialmente focado em modelos animais e que não há nenhum plano de estendê-lo para modelos humanos.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, deixou de rever, por enquanto, a decisão que retomou os preços de serviços de cemitérios e funerários em São Paulo antes da privatização do setor. O ministro viu divergências nos cálculos sobre os serviços, determinando que a Prefeitura da capital paulista e o PCB - autor da ação na Corte máxima - se manifestem, em 15 dias, sobre os dados. Só então Dino vai decidir sobre o pedido da gestão Ricardo Nunes para reconsiderar seu posicionamento, decisão que eventualmente será levada ao Plenário do STF.

O município de São Paulo e o PCB vão ter de se manifestar sobre uma nota técnica feita pelo Núcleo de Processos Estruturais Complexos da Presidência do STF. O documento comparou dados apresentados à Corte pela Prefeitura e pelo Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo. Ambos apresentaram informações sobre comportamento dos preços dos planos de serviços, com parâmetros pré-concessão e pós concessão.

Segundo o STF, os estudos apresentam trajetórias diferentes, em razão de metodologias diversas usadas para os cálculos. O documento indica que "não há grandes discrepâncias entre os preços estipulados e os valores divulgados pelas concessionárias", mas pondera que é evidente o número de casos em que tais preços não são devidamente praticados, "resultando em prejuízos para a população".

Dino ponderou que a questão central da ação é uma pergunta. 'A que preço'. "Não se cuida apenas da dimensão monetária - que pode representar o acesso ou não a um direito fundamental - mas inclusive do 'preço' de um sofrimento adicional, por exemplo em face de uma cobrança escorchante ou de parâmetros obscuros que dificultam a decisão familiar", frisou.

O ministro destacou que a ação não envolve um serviço público corriqueiro, mas "uma atividade prestacional concernente a um dos momentos mais marcantes e dramáticos da existência humana, quando uma família enlutada precisa cuidar, em poucas horas e imersa em profundos sentimentos, de sepultar um ente querido".

"Diante dessa moldura, é espantoso que não se constate a dimensão constitucional do tema, tentando reduzi-lo a um "negócio" ou a uma mera questão contratual", adverte o ministro. Para Flávio Dino, "mesmo que assim fosse, os contratos obviamente não estão imunes ao controle jurisdicional baseado em regras constitucionais e legais".

"Para deixar bem nítido e dissipar obnubilações: serviços públicos diretamente vinculados à vida e à morte são assuntos de estatura constitucional, não meramente de "mercado", assinalou o ministro.

A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo indiciou nessa quinta-feira, 30, dez policiais militares presos por suspeita de participação no assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, o delator do PCC. No total, 17 PMs foram presos no dia 16 de janeiro deste ano. De acordo com as investigações, os agentes têm envolvimento com o crime organizado.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, o Inquérito Policial Militar (IPM) segue em andamento sob segredo de Justiça, razão pela qual mais informações serão preservadas. "A Polícia Militar ressalta que não tolera desvios de conduta e pune com severidade todos os agentes que transgridam a lei."

Dos 17 PMs presos, três são acusados diretamente de matar o delator enquanto outros 14 fariam a escolta do empresário. Todos os agentes eram da ativa e alvos de investigação por ligações com o crime organizado. As prisões foram deflagradas a partir de uma investigação feita pela própria Corregedoria da Polícia Militar.

A Polícia Civil também acredita que uma parte dos policiais que fazia a escolta de Gritzbach está envolvida no assassinato. A suspeita recai sobre o grupo por conta do suposto defeito que a Amarok de Gritzbach teve no dia do crime. O veículo era usado para a segurança pessoal do delator. O problema teria sido simulado ou o carro, sabotado.

Gritzbach foi executado no dia 8 de novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana. Ele estava no centro de uma das maiores investigações feitas até hoje sobre a lavagem de dinheiro do PCC em São Paulo, envolvendo os negócios da facção na região do Tatuapé, zona leste paulistana.

Segundo apurado pelo Estadão, os policiais militares envolvidos no crime foram contratados por Ademir Pereira de Andrade e Emílio Carlos Castilho, o Cigarreiro, ambos traficantes da facção. O PCC teria oferecido R$ 3 milhões pela morte do delator.