Sabina Simonato substitui Rodrigo Bocardi no 'Bom Dia SP', da Globo

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A jornalista Sabina Simonato apresentou o Bom Dia SP na manhã desta sexta-feira, 31, depois da demissão de Rodrigo Bocardi por descumprimento de normas éticas da TV Globo. O anúncio foi feito na noite desta quinta, 30. Ela passa a comandar interinamente o programa jornalístico que ocupa as manhãs de segunda a sexta da emissora na Grande São Paulo.

Sabina tem 40 anos, é formada pela Universidade Metodista de São Paulo em 2006 e começou a carreira na TV como estagiária na TV Cultura. Foi contratada pela TV Globo em 2010 como repórter. Em 2017, entrou no Radar SP, já dividindo bancada com Bocardi e Glória Vanique. No boletim, Sabina era responsável por compartilhar informações e fazer apurações ao vivo.

Em 2020, com a saída de Vanique, Sabina Simonato ganhou mais destaque, chegando a assumir o comando do telejornal na ausência de Bocardi.

Além de comandar o Bom Dia São Paulo a partir de agora, Sabina vai ser uma das âncoras do Bom Dia Sábado, que estreia neste sábado, dia 1º. No novo telejornal, ela dividirá a bancada com Marcelo Pereira.

Sabina é casada com Evandro Gandolfi, que trabalha na indústria farmacêutica, e mãe de Sophia, que nasceu em 2021.

O que aconteceu com Rodrigo Bocardi

Rodrigo Bocardi, jornalista que entrou na Globo em 1999, foi correspondente em Nova York e, desde maio de 2013, apresentava o noticiário matinal da emissora, foi demitido na noite desta quinta-feira, 30. O comunicado, feito pela Globo, não revela o motivo que levou à demissão do jornalista, mas afirma que Bocardi "descumpriu normas éticas do Jornalismo da Globo".

"Rodrigo Bocardi, que apresentava o telejornal paulista, foi desligado por descumprir normas éticas do Jornalismo da Globo. Como é de conhecimento de todos, a empresa não comenta decisões de compliance", informa a nota da Globo. "

Procurado, o jornalista ainda não havia se manifestado até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 11, uma nova versão do mapa-múndi, com o estado do Pará no centro do planeta, como forma de valorizar a COP30, evento mundial que está acontecendo em Belém para debater o combate às mudanças climáticas.

O mapa está invertido ao que normalmente é mostrado, com o hemisfério sul na parte de cima e o hemisfério norte na parte de baixo. Em postagem nas redes sociais, o IBGE "afirma que é uma forma de valorizar Belém como capital simbólica do Brasil durante a COP, no mês em que o compromisso de construir uma transição ecológica justa e sustentável ganha destaque".

A representação também demarca o território do Brasil, da Amazônia, dos outros países que tem partes da maior floresta tropical do planeta e a "Amazônia Azul", a região do Oceano Atlântico que se projeta a partir do litoral até o limite exterior da Plataforma Continental brasileira, de exploração econômica exclusiva do Brasil.

A COP em Belém é a trigésima edição da "Conferência entre as Partes", evento anual realizado pela Organização das Nações Unidas para debater o combate às mudanças climáticas. O principal objetivo é chegar a acordos entre todos os países para evitar o aumento na temperatura média da terra em 1,5ºC em relação à média de antes do início da revolução industrial. É a primeira vez que uma COP ocorre no Brasil.

Em 2024, o IBGE havia publicado uma versão do mapa-múndi com o Brasil no centro, em versão atualizada do Atlas Geográfico Escolar. Na ocasião, a mudança gerou polêmica, com acusações nas redes sociais de que refletiria uma visão ideológica do ensino de geografia.

O presidente do IBGE, Márcio Pochmann, defendeu a decisão de colocar o Brasil no centro após as reações. "A centralidade dos países do Norte Global nas projeções cartográficas é expressão do projeto eurocentrista de modernidade Ocidental. A emergência do Sul Global acompanha o reposicionamento do Brasil no mapa-múndi", disse, nas redes sociais.

Tecnicamente, tanto o mapa com Belém no centro como o do Brasil são tão corretos quanto possível para representar uma superfície real que é esférica numa imagem plana. No espaço, não existe em cima e embaixo, portanto, os hemisférios norte e sul foram definidos apenas por convenção, enquanto qualquer lugar pode ser considerado o centro - outros países, como Austrália e Nova Zelândia também fazem mapas nos quais seus territórios aparecem no centro.

A Prefeitura de São Paulo tem até o dia 8 de dezembro para regulamentar o serviço de transporte de passageiros por motocicletas na capital paulista.

Em setembro, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) considerou inconstitucional o decreto municipal que proibia esse tipo de modal na cidade e estabeleceu prazo de 90 dias para que a Prefeitura regulamente a atividade, atualmente proibida nas vias paulistanas.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) trava desde 2023 uma disputa judicial contra plataformas como 99 e Uber, que tentam implantar o serviço de transporte de passageiros por motocicleta em São Paulo. Nunes alega risco de aumento de acidentes, enquanto as empresas defendem a modalidade como alternativa de deslocamento em áreas desassistidas pelo transporte público.

O prefeito, no entanto, vem acumulando derrotas nesse embate. Depois de ter o decreto de 2023 declarado inconstitucional pelo TJ-SP, o Supremo Tribunal Federal (STF) também julgou inconstitucional a Lei nº 18.156/2025, sancionada em junho deste ano pelo governo paulista, que dava autonomia aos municípios para vetar ou autorizar o mototáxi e os aplicativos de moto.

Em ambos os casos, as decisões foram motivadas por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Confederação Nacional dos Serviços (CNS), que argumentou que a norma estadual invadia a competência da União para legislar sobre trânsito e transporte.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, ao suspender a lei por liminar, apontou que a norma criava critérios e exigências não previstos na legislação federal e permitiria que os municípios regulamentassem o serviço de forma incompatível com o que estabelece a União. Todos os demais ministros acompanharam o voto pela inconstitucionalidade.

Nunes rebateu a decisão e afirmou não haver invasão de competência. "Se eles (ministros do STF) entendem que existe alguma lacuna na legislação federal - do meu ponto de vista, não há -, poderiam ter tido a sensibilidade de criar um ordenamento para que a gente preservasse vidas", disse o prefeito durante agenda na segunda, 10. Apesar de STF e TJ entenderem que a Prefeitura não tem poder de barrar o serviço, o tipo de transporte não está sendo oferecido porque a atividade ainda não está regulamentada.

Manobra via projeto de lei no Congresso

Questionada sobre como pretende regulamentar o serviço - se por meio de decreto ou com a realização de audiências públicas -, a Prefeitura não respondeu. A assessoria encaminhou à reportagem um áudio do prefeito, gravado em agenda nesta terça-feira, no qual ele afirma esperar a aprovação de um projeto de lei do deputado federal Maurício Neves (PP-SP), que pode barrar o serviço de transporte de passageiros por motocicleta.

A proposta estabelece condições para que os municípios possam oferecer o modal, desde que tenham baixos índices de mortes no trânsito e disponibilidade de leitos hospitalares para atender vítimas de acidentes. Como a capital tem um índice elevado, Nunes acredita que ficaria de fora da autorização.

"No Senado, eu já conversei com o presidente Davi Alcolumbre; na Câmara, com o presidente Hugo Motta. Temos levado todos os dados e estatísticas, mostrando a importância de aprovar essa lei", afirmou Nunes. "Eu tenho que correr contra o tempo para aprovar o projeto de lei do Maurício Neves e, com isso, salvar vidas", completou o prefeito, sem dar mais detalhes sobre o processo de regulamentação.

Comissão estudar fazer audiência pública no final do mês

A vereadora Renata Falzoni (PSOL), presidente da Subcomissão do Serviço de Transporte Individual de Passageiros por Motocicleta, dentro da Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica, da Câmara Municipal de São Paulo, disse ao Estadão que uma audiência pública deverá ser marcada no final deste mês, em data ainda não definida.

"Já foi realizada, no primeiro semestre, uma audiência pública pela subcomissão, e, agora, pretendemos realizar uma audiência pública de encerramento", disse a parlamentar. Outras audiências públicas foram organizadas pela comissão presidida pela vereadora, mas todas foram realizadas no primeiro semestre deste ano. Caso o encontro de novembro seja confirmado, será o primeiro após a exigência da regulamentação pelo Judiciário.

"A ideia é que tenhamos um encerramento participativo, e é essa a importância de uma audiência pública: ouvir os atores envolvidos, a sociedade civil, empresas. Enfim, todos aqueles que pretendem se manifestar sobre a temática. Um desfecho democrático para selar os trabalhos intensos dessa subcomissão", completou.

Um caminhão está atravessado na pista externa do Rodoanel, na altura do km 44, no trecho de Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo, no sentido da Rodovia Presidente Dutra. Conforme informações da SPMar, o condutor do veículo foi vítima de sequestro na madrugada desta quarta-feira, 12.

"Mandaram o motorista atravessar o caminhão (na via). E ele está amarrado na cabine a um artefato caseiro. Estamos esperando a chegada do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE)", disse a concessionária. Motoristas devem evitar a região, em razão de congestionamento no local. Há congestionamento do km 44 ao 31.