Milton Nascimento ganhou Grammy 27 anos antes de polêmica na premiação

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Milton Nascimento, indicado ao Grammy por Milton + Esperanza, teve sua cadeira negada na cerimônia. Esperanza Spalding criticou a organização e relatou o descaso com o artista, que perdeu na categoria para Samara Joy. Entretanto, essa não é a primeira indicação do famoso Bituca: ele já ganhou um Grammy em 1998, na categoria de Melhor Álbum de Música Global.

O prêmio foi concedido, na ocasião, para o álbum Nascimento, que conta com faixas como E Agora, Rapaz?, Rouxinol e Levantados do Chão, com participação de Chico Buarque. A obra é de 1997.

O artista, considerado um dos maiores nomes da música brasileira, também foi indicado em 1992, por Txai, em 1995, por Angelus e em 2002, por Gil & Milton, todos na categoria de Melhor Álbum de Música Global.

Nas redes sociais, a polêmica recente relembrou o Grammy de 1998. "Um artista nato", comentou um. "Você é maior que isso", disse outro.

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 3, que a Prefeitura pretende remover a população e demolir as construções do bairro Jardim Pantanal, no extremo leste da cidade, próximo à divisa com Guarulhos.

A região historicamente sofre com alagamentos e ficou em estado crítico neste fim de semana, com as fortes chuvas que atingiram a região metropolitana - até a manhã desta segunda-feira, a água ainda não havia baixado no local.

De acordo com Nunes, a Prefeitura chegou a realizar um estudo sobre a construção de um dique (estrutura de engenharia hidráulica que serve para controlar a água de rios e lagos) contornando o Rio Tietê, que fica naquela região, mas a obra sairia muito cara.

"Nós temos um pré-estudo para fazer um dique ali, de mais de 1 bilhão de reais", disse o prefeito. "Dá para fazer um dique, contornando todo o Rio Tietê, para conter aquela região? Não dá para fazer. Tem que ter transparência, às vezes as pessoas podem gostar, podem não gostar, mas a forma de a gente tratar e lidar com as questões é dentro da realidade", afirmou o prefeito à imprensa.

O bairro nasceu da década de 1980, a partir de uma ocupação popular na área de várzea do Rio Tietê. Por isso, alaga sempre que há cheia do rio.

A Prefeitura diz que, desde sábado, 1º de fevereiro, tem disponibilizados abrigos próximos da região para atender aos desabrigados. Segundo Nunes, também forneceu auxílio moradia a parte das famílias e tem feito doações.

No local, o Tietê passa em seu estado "natural", sem as contenções laterais que existem no trecho da Marginal Tietê. A população que trabalhava em São Paulo, mas não tinha condições de comprar ou alugar um imóvel, encontrou naquela região a oportunidade de levantar uma casa para morar. Hoje, já são cerca de 45 mil pessoas vivendo no bairro.

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que o volume de chuva em São Paulo aumentou nas últimas décadas, por conta das mudanças climáticas. Consequentemente, as cheias do Rio Tietê se tornaram mais frequentes e, logo, os alagamentos no Jardim Pantanal.

"Não tem como lutar contra a natureza", ressaltou Nunes. "A dimensão que é, na localização que está, 30 anos de problemas, eu não vejo outra situação a não ser a gente poder incentivar as pessoas a saírem dali, porque toda vez que chover, vai acontecer isso", disse o prefeito.

Segundo Nunes, a Prefeitura está planejando ofertar o que ele chamou de "ajuda financeira", de R$ 20 mil a R$ 50 mil, aos moradores de região, a depender da localização das suas casas, para que eles deixem o local.

O valor exato a ser destinado aos donos de imóveis no Jardim Pantanal ainda não foram decididos, nem mesmo o prazo para que isso aconteça. O Município pretende demolir as construções e deixar a área inabitada, conforme disse Nunes na coletiva de imprensa, para servir ao seu propósito inicial de várzea do Rio Tietê.

O prefeito afirmou ainda que há pontos de descarte de entulho na região que podem estar piorando os alagamentos. Um homem teria sido preso no sábado por este motivo.

"Eu fiz um sobrevoo sábado lá, e fiquei muito assustado. Crimes ambientais acontecendo de maneira absurda, muitas pessoas fazendo lugares de descarte de entulho, aterrando em muitas áreas da várzea", disse.

Professores da educação básica de todo o País terão direito a um desconto de 15% nas diárias de hotéis ligados à Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 3, em cerimônia na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, pelos ministérios da Educação e do Turismo.

O desconto será válido para reservas em qualquer período do ano, desde que feitas diretamente com um dos 41 mil hotéis associados à ABIH que aderirem à iniciativa. Ao fazer a reserva, o professor deve anexar um comprovante de profissão, como carteira de identificação funcional ou contracheque. A iniciativa faz parte de um programa Mais Professores para o Brasil, cujo objetivo é valorizar os docentes.

"Cada vez mais, os jovens estão perdendo a vontade de ser professores e esse é um problema que afeta diretamente a qualidade da educação básica no País", disse o ministro da Educação, Camilo Santana, durante o evento. "O nosso objetivo com o Mais Professores é justamente atrair bons alunos para a profissão docente, porque precisamos criar uma cultura no Brasil de reconhecer o papel tão fundamental realizado por esses profissionais."

Segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, além de proporcionar mais oportunidades de lazer para os profissionais, a parceria trará ganhos para a sala de aula.

"Fazer o professor viajar pelo Brasil não é apenas um reconhecimento e um prêmio pela profissão que exerce, mas também um estímulo à potente máquina de influência que os docentes exercem sobre os alunos", afirmou Sabino.

"Um professor que conheça a cultura do Maranhão, a religiosidade do Ceará ou a gastronomia do Pará será capaz de criar uma experiência para os alunos com muito mais cultura e riqueza de detalhes."

Os descontos estarão disponíveis entre 1º de março de 2025 e 31 de março de 2026 e permanecerão válidos em períodos de grandes eventos ou feriados, sujeitos à disponibilidade de hospedagem. Durante a alta temporada, os descontos serão realizados em cima dos valores cobrados no período. As reservas deverão ser feitas até 31 de dezembro de 2025.

A vazão do Rio Tietê atingiu mil m³ por segundo, cinco vezes acima da vazão normal, nesta segunda-feira, 3, em Salto, no interior paulista. Engrossado pelas chuvas dos últimos dias na própria cidade e ao longo do seu curso desde a Região Metropolitana de São Paulo, o rio extravasou e invadiu ruas e praças da cidade. O complexo turístico da cachoeira foi interditado e uma estação de tratamento de água foi alagada, interrompendo o abastecimento.

Moradores e curiosos observam à distância o grande volume de água despencando no salto, na região central da cidade, uma estância turística. A prefeitura informou que, invadidos pelas águas, o Parque da Lavra, o acesso à Ponte Pênsil e o Memorial do Rio Tietê foram fechados. A água entrou também em algumas casas na zona ribeirinha, em ruas como a 24 de Outubro. O estádio da Associação Atlética Avenida ficou isolado devido ao alagamento do acesso.

O Ribeirão Buru, afluente do Tietê, transbordou, causando a interdição da ponte próxima ao Condomínio Zuleika Jabour. A água invadiu também a sede da Guarda Civil Municipal.

Já a Estação de Tratamento de Água do Buru foi completamente alagada. Ao menos 30 bairros podem ficar sem água. A prefeitura faz apelo aos moradores para evitar os pontos alagados e não trafegar por esses locais.

Na tarde desta segunda-feira, 3, segundo a prefeitura, as águas começaram a baixar. Não houve registro de pessoas feridas ou desabrigadas.

No sábado, 1º, a Marginal Tietê amanheceu alagada após temporal na capital e na região metropolitana. Os trechos só foram liberados no início da tarde.

A Defesa Civil Estadual estendeu até quarta-feira, 5, o alerta para fortes temporais.