Mingau, do Ultraje à Rigor, volta a ser internado

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Rinaldo Oliveira Amaral, mais conhecido como Mingau, voltou a ser internado após apresentar constipação e vômitos, segundo nota publicada pelo Hospital Santa Catarina no sábado, dia 8. Em comunicado, a instituição alega que o baixista do Ultraje a Rigor encontra-se internado desde o mês de janeiro, mas que o quadro é estável: "ele permanece em tratamento e sob cuidados médicos, sem previsão de alta".

O músico se encontra sob os cuidados da equipe de gastroenterologia, que cuida de doenças relacionadas ao sistema digestivo, com responsabilidade de Dr. Roberto Hiroshi Ieiri.

Mingau ficou mais de um ano internado após ser baleado na cabeça em 2023, em Paraty (RJ) e recebeu alta hospitalar em outubro de 2024. Em dezembro, o músico voltou a ser internado após apresentar um quadro convulsivo.

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Um vazamento de óleo no Rio Ribeira de Iguape fez cidades do Vale do Ribeira, na divisa entre São Paulo e Paraná, emitirem comunicados aos moradores da região sobre os riscos de contato e consumo da água devido ao acidente ambiental.

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape (CBH-RB) informou ter recebido denúncia formal da prefeitura de Adrianópolis, no Paraná, e da prefeitura de Itaóca, em São Paulo, sobre um vazamento de substância oleosa ainda não identificada. A substância teria saído do município de Adrianópolis e escoado até alcançar o leito do Rio Ribeira do Iguape, gerando risco ambiental significativo.

O CBH-RB, então, encaminhou a denúncia às autoridades competentes nos âmbitos federal e estadual. O Rio Ribeira abastece e sustenta diversas cidades do Vale do Ribeira.

A Prefeitura de Eldorado, em comunicado divulgado nas redes sociais, informou sobre o acidente ambiental e pediu à população que evite qualquer contato com a água do rio.

A Prefeitura de Iporanga alertou que, em caso de manchas ou alterações, a Defesa Civil ou a Secretaria do Meio Ambiente deveriam ser comunicadas.

Um adolescente de 14 anos matou o pai, a mãe e o irmão de 3 anos no último sábado, 21, em Comendador Venâncio, distrito de Itaperuna (RJ), usando um revólver que o pai escondia embaixo da cama. Ele esperou a família dormir e atirou em todos. Depois escondeu os cadáveres na cisterna do imóvel. Confira a seguir o que se sabe sobre o caso.

Por que o adolescente matou a família?

Ele afirmou ter matado os pais porque eles não apoiavam seu namoro virtual com uma adolescente de 15 anos moradora de um município de Mato Grosso, segundo a Polícia Civil. O casal se conheceu durante jogos online e começou o relacionamento à distância, e o adolescente pediu aos pais para viajar ao Mato Grosso para conhecer a menina, e os pais negaram.

O que o adolescente planejava fazer depois do crime?

Segundo a investigação, o adolescente pretendia sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do pai, após a morte dele, e usar o dinheiro para fazer a viagem a Mato Grosso que havia sido proibida antes.

O adolescente sabia que o pai tinha saldo de R$ 33 mil no FGTS e chegou a pesquisar na internet como fazer para sacar dinheiro do Fundo de Garantia de uma pessoa morta.

Outro indício de que ele pretendia viajar para a cidade da namorada virtual é que o adolescente pesquisou na internet como falsificar uma autorização de viagem interestadual em empresas de ônibus.

O que o adolescente contou aos outros parentes?

A partir de domingo, 22, familiares notaram o sumiço dos pais e do irmão do adolescente e perguntaram para ele o que havia acontecido. O jovem disse que os pais tinham saído para levar o irmão ao hospital, depois que o menino de 3 anos engolira cacos de vidro, e que não voltaram mais.

Os parentes pesquisaram em hospitais e, não encontrando qualquer registro da presença dos pais e do irmão do adolescente, denunciaram o desaparecimento à polícia.

Como a polícia descobriu o crime?

Na quarta-feira, 25, policiais fizeram uma perícia na casa dos desaparecidos e encontraram manchas de sangue na cama do casal, roupas ensaguentadas e, em uma bolsa, os celulares dos pais do adolescente. Ao sentirem um cheiro forte, os policiais verificaram a cisterna e encontraram os corpos.

Qual foi a reação do adolescente diante da descoberta?

Segundo a polícia, o adolescente reagiu com frieza. Ele confessou o crime, contou a motivação e afirmou que "faria tudo de novo", conforme os investigadores. O adolescente foi apreendido e está à disposição da Justiça.

A namorada do adolescente tem alguma responsabilidade no crime?

Isso está sendo investigado pela polícia. A adolescente mora em Água Boa, município de 30 mil habitantes situado a mais de 700 km de Cuiabá, e iria prestar depoimento nesta quinta-feira, 26. Até a publicação deste texto não havia informações oficiais sobre as declarações dela à polícia. Se os investigadores conseguirem indícios de que ela participou virtualmente, induzindo o namorado, dando ideias, instigando ou reforçando a sugestão da prática desses crimes, ela também pode responder por eles.

Existe alguma outra hipótese para o crime?

A Polícia Civil não descarta que o adolescente tenha matado os pais não por ter sido proibido de ver a namorada, mas para ficar com o dinheiro acumulado pelo pai no FGTS.

Por quais condutas o adolescente deve responder?

Ele deve ser indiciado por ato infracional análogo a triplo homicídio e ocultação de cadáver.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a exigência de exame toxicológico para os candidatos à primeira habilitação de condutores. O presidente sancionou a lei que permite que recursos arrecadados com multas de trânsito custeie a habilitação de motoristas de baixa renda.

O texto aprovado pelo Congresso Nacional previa a exigência de resultado negativo em exame toxicológico como condição para se obter a primeira habilitação - ou permissão para dirigir - nas categorias A e B.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a inclusão do artigo para prever que os condutores de todas as categorias de veículos sejam obrigados a realizar exame toxicológico para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) contraria o interesse público, pois importaria em aumento de custos para a sociedade e poderia influenciar que mais pessoas optassem por dirigir sem a devida habilitação, o que comprometeria, por consequência, a segurança viária", justificou o Planalto, no veto.

De acordo com publicação no Diário Oficial da União (DOU), Lula também vetou o trecho sobre a transferência de propriedade de veículos por meio eletrônico que autorizava órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal a criarem plataformas próprias de assinatura eletrônica avançada dos contratos de compra e venda.

"Os dispositivos contrariam o interesse público ao permitir a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos", completou o Planalto.

Lula também vetou o artigo que previa a vigência imediata da lei, citando a "complexidade que as mudanças propostas poderiam provocar na aplicação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e as respectivas dificuldades para a sua efetivação". Com isso, as novas normas começarão a valer somente daqui a 45 dias.